Esse é o Estadão velho de guerra, sempre contra os trabalhadores, sempre pronto a defender governos anti populares e de direita. O Estadão está aí para isso mesmo, porém este diário perdeu completamente a sua dignidade, cada vez mais se transforma num panfleto pró PSDB, num jornalzinho de campanha política, daqueles que a gente recebe nas esquinas em época de eleição, cheio de loas ao candidato que pagou a impressão, e críticas a todos os seus adversários. O Estadão é um jornal agonizante, e quando se chega a este nível, nada de pudores.
Sr. Redator:
O editorial de "O Estado de São Paulo" do dia 9/3/2010, além de denegrir os sindicatos do magistério, demonstra o quanto o articulista desconhece as condições em que se encontram os profissionais das escolas da rede estadual da educação: salários baixos, 5% de reajuste ao longo de 4 anos de governo Serra, incapazes de motivar quem está na rede ou de atrair pessoal qualificado; pseudo-valorização da meritocracia com provas que nada têm a ver com melhoria do desempenho do docente em sala de aula. Analisem essa avaliação, por favor. Sabe o articulista, qual é o salário de professores ou diretores com até 20 anos de serviço? Ah, mas para o articulista o salário dos mestres nada tem a ver com a qualidade de ensino, não é verdade? Será que o Estadão conseguiria bons jornalistas pagando-lhes salários semelhantes aos dos professores estaduais? Queremos esclarecer ao articulista que a greve não é da Apeoesp, mas do magistério como um todo. Afirmar que a greve é política é um verdadei
ro truísmo. Que movimento social ou sindical não o é? Porventura, o Editorial do Estadão também não é político quando demonstra, claramente, apoio à candidatura Serra? Quem leu o artigo de domingo do Torquato não nos deixa mentir. A nossa greve é política, mas não partidária.
É política de educação.
Luiz Gonzaga de Oliveira Pinto
Presidente da Udemo - Sindicato de Especialistas da Educação do Magistério Oficial do Estado de São Paulo
O editorial de "O Estado de São Paulo" do dia 9/3/2010, além de denegrir os sindicatos do magistério, demonstra o quanto o articulista desconhece as condições em que se encontram os profissionais das escolas da rede estadual da educação: salários baixos, 5% de reajuste ao longo de 4 anos de governo Serra, incapazes de motivar quem está na rede ou de atrair pessoal qualificado; pseudo-valorização da meritocracia com provas que nada têm a ver com melhoria do desempenho do docente em sala de aula. Analisem essa avaliação, por favor. Sabe o articulista, qual é o salário de professores ou diretores com até 20 anos de serviço? Ah, mas para o articulista o salário dos mestres nada tem a ver com a qualidade de ensino, não é verdade? Será que o Estadão conseguiria bons jornalistas pagando-lhes salários semelhantes aos dos professores estaduais? Queremos esclarecer ao articulista que a greve não é da Apeoesp, mas do magistério como um todo. Afirmar que a greve é política é um verdadei
ro truísmo. Que movimento social ou sindical não o é? Porventura, o Editorial do Estadão também não é político quando demonstra, claramente, apoio à candidatura Serra? Quem leu o artigo de domingo do Torquato não nos deixa mentir. A nossa greve é política, mas não partidária.
É política de educação.
Luiz Gonzaga de Oliveira Pinto
Presidente da Udemo - Sindicato de Especialistas da Educação do Magistério Oficial do Estado de São Paulo
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