quinta-feira, 30 de junho de 2011

Teatro e Resistencia Politica e Homenagem aos 40 anos do desaparecimento de Heleny Guariba




Nucleo de Preservação da Memória Politica e Memorial da Resistência convidam para o próximo SÁBADO RESISTENTE no Memorial da Resistência de São Paulo. 

Largo General Osório, 66 - Luz 
Auditório Vitae - 5º andar   
2 de julho, das 14h às 17h30


Teatro e Resistência Política - Ontem e Hoje / Homenagem à Heleny Guariba aos 40 anos de seu desaparecimento
  
Desde antes do golpe civil-militar de 1964, artistas, estudantes e intelectuais, unidos pelo objetivo de transformar o Brasil a partir da ação cultural, atuavam no CPC - Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes que, inspirado no pernambucano Movimento de Cultura Popular de Miguel Arraes, levou à população diversas manifestações artísticasvisando conscientizar as classes trabalhadoras a lutar pelas reformas de base e pela revolução social. Um dos principais nomes deste movimento foi Oduvaldo Vianna Filho que, com sua obra "A mais-valia vai acabar, seu Edgar", encenada no Teatro Jovem do Rio de Janeiro em 1962, dá início ao que se chamou o teatro político de resistência.

Com o golpe de 1964 e o incêndio provocado no prédio da União Nacional de Estudantes, o CPC é intensamente reprimido e dá lugar a um movimento teatral de oposição ao regime. Um conjunto de dramaturgos, entre eles Gianfrancesco Guarnieri, Carlos Estevam, Chico de Assis e Augusto Boal redigem textos que enfocam a repressão política, o papel da censura, o arrocho salarial, o milagre econômico, a supressão da liberdade, muitas vezes apelando para episódios históricos ou situações simbólicas e alegóricas.

A partir de 1969, com o Ato Institucional nº 5, a repressão e a censura ficam mais acirradas. Muitas peças são proibidas ou mutiladas. O espírito de resistência e denúncia vai unir, a partir de então, a classe teatral em assembléias, ciclos de leituras dramáticas e outras atividades.

Com a redemocratização do país em 1985, os textos políticos começam a abordar temas como a desigualdade social, a pobreza, as injustiças e a mercantilização do teatro.

O teatro de resistência continua até hoje e inúmeros grupos de jovens são os herdeiros dos combativos artistas dos anos da ditadura. Nesse Sábado Resistente, será abordado o papel que o teatro tem na conscientização dos valores ao respeito aos Direitos Humanos e aos Princípios Democráticos. 
Também será feita uma homenagem à inesquecível companheira e diretora de teatro Heleny Ferreira Telles Guariba. Formada pela Universidade de São Paulo, fez inúmeros cursos de teatro na Europa, tendo regressado ao país em 1967 para dirigir o grupo de teatro de Santo André. 
Presa em março de 1970, foi solta um ano depois, por falta de provas contra ela. Quando se preparava para prosseguir na Europa sua carreira teatral, Heleny foi novamente presa e, desde então, está desaparecida. Segundo testemunhos de companheiros de prisão, entre elas Inês Etienne Romeu, ela foi vista pela última vez em julho de 1971, na famosa casa da morte de Petrópolis.

Para esta homenagem contaremos com a colaboração de atores e atrizes do Núcleo Teatral do 184 que, dirigido por Dulce Muniz, encenarão alguns trechos da obra "Heleny, Heleny Doce Colibri", escrita pela própria Dulce e levada ao teatro no ano de 2006, ficando um ano em cartaz. 

PROGRAMAÇÃO 

14h00: Boas vindas - Katia Felipini (coordenadora do Memorial da Resistência)

Apresentação - Alípio Freire (diretor do Núcleo Memória)

14h30: Debate - O Teatro de Resistência - Ontem e Hoje

Moderadora - Dulce Muniz (Militante política desde sua juventude, Dulce é atriz, dramaturga e diretora do Núcleo Teatral do 184, que tem sua sede na Praça Roosevelt)

Participantes:

Maria Silva Betti (Licenciada em Letras pela USP, onde defendeu o mestrado e doutorado sobre o teatro de Oduvaldo Vianna Filho. É professora assistente da Universidade de São Paulo, atuando no Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos e Literários em Inglês - FFLCH/USP; é autora e tradutora de vários livros de teatro, fez parte de vários coletivos de teatro como orientadora).

Maria Cristina Castilho Costa (Livre-Docente em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, é coordenadora do Núcleo de Pesquisa em Comunicação e Censura da USP e do Projeto Temático "Comunicação e Censura - Análise teórica e documental de processos censórios a partir do Arquivo Miroel Silveira" da ECA/USP; é autora do livro "Censura, Repressão e Resistência no Teatro Brasileiro"). 

Marcos Kaloy (Sociólogo formado pela USP, é ator, diretor e produtor cultural. Foi coordenador do Festival de Teatro de Campinas; entre as peças em que atuou, a de maior destaque foi a peça "Feliz Ano Velho")

João das Neves (Dramaturgo, diretor, ator e escritor, tem um currículo eclético que inclui prêmios como o Molière, Bienal Internacional de São Paulo, APCA, Golfinho de Ouro e Quadrienal de Praga. Dirigiu o teatro de rua do CPC da UNE até a sua extinção pelo golpe de 1964. Nesse mesmo ano foi um dos fundadores do Grupo Opinião) 
16h30: Homenagem à Heleny Guariba 
Os Sábados Resistentes, promovidos pelo Memorial da Resistência de São Paulo e pelo Núcleo de Preservação da Memória Política, são um espaço de discussão entre militantes das causas libertárias, de ontem e de hoje, pesquisadores, estudantes e todos os interessados no debate sobre as lutas contra a repressão, em especial à resistência ao regime civil-militar implantado com o golpe de Estado de 1964. 
Os Sábados Resistentes têm como objetivo maior o aprofundamento dos conceitos de Liberdade, Igualdade e Democracia, fundamentais ao Ser Humano.


quarta-feira, 29 de junho de 2011

Via Twitter, filho de Bolsonaro insulta homossexuais e celebra vitória do pai na Câmara


Bolsonaro já xingou a deputada Maria do Rosário de vagabunda na Câmara dos Deputados, se isso não for quebra de decoro, o que será? Manifestou para todo o Brasil seu racismo, crime previsto no código penal, e de quebra ofendeu e vive a ofender os homossexuais dia e noite, sendo que agora ele está terceirizando seu seu serviço sujo para suas crias. O que esse sujeito terá que fazer para receber algum tipo de punição, matar alguém? Clique aqui e veja o vídeo em que esse maldito ofende não apenas a deputada Maria do Rosário, mas todas as mulheres brasileiras e todas as pessoas sadias desse país, aproveite e veja nível do comentário de seus admiradores. A absolvição desse celerado soará como uma vitória para seus signatários. É um atraso para nossa democracia, um passo atrás, além de um estímulo para todos os fascistas exporem sua truculência.  

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O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PP) comemorou de forma inusitada o arquivamento da representação contra seu pai, o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), no Conselho de Ética da Câmara nesta quarta-feira, 29. Pelo Twitter, o vereador dirigiu insultos aos homossexuais e disse que a decisão da Câmara é “o início da queda da ditadura do homossexualismo” no País.
Após reiterar o mesmo insulto em duas mensagens (“ch…, vi…!”), Carlos Bolsonaro fez uma declaração de apoio ao pai: “Tenho orgulho d (sic) ser igual ao meu pai em todos os sentidos e um deles é colocar sua competência acima d (sic) sua sexualidade.” O vereador ainda afirmou se divertir coma reação dos “gays” no Twitter. Antes de se despedir, fez questão de reafirmar a própria orientação sexual: “Atenção Boiolas, p/ (sic) infelicidade d vcs (sic), eu sou hétero!”
Jair Bolsonaro foi alvo de uma representação do PSOL após ter discutido publicamente com a senadora Marinor Brito (PSOL-PA) e ter classificado de “promiscuidade” a possibilidade de um filho seu ter relacionamento com uma mulher negra durante entrevista ao programa CQC, da TV Bandeirantes.
O Conselho de Ética rejeitou por 10 votos a 7 a abertura de processo disciplinar contra Bolsonaro. Os deputados do Conselho entenderam que não se pode punir um parlamentar com base em suas opiniões.


terça-feira, 28 de junho de 2011

A luta da Revolução Cubana contra o terrorismo midiático

Vermelho

Evento sobre 52 anos da Revolução Cubana destaca luta midiática


Há muito desconhecimento no Brasil e no mundo sobre a realidade cubana. A avaliação é do professor e jornalista Hélio Doyle, que participou do seminário A Revolução Cubana. 52 anos depois: Transformações e desafios. Uma visão objetiva da realidade, promovido pela Frente Parlamentar Brasil-Cuba do Congresso Nacional. Os participantes do evento criticaram a mídia por fazer uma caricatura da realidade cubana.

Evento sobre 52 anos da Revolução Cubana destaca luta midiática 
A fala dos palestrantes se revezou entre manifestações de solidariedade dos brasileiros e agradecimentos dos cubanos.

Os palestrantes – brasileiros e cubanos, parlamentares e especialistas – destacaram a imagem distorcida da realidade cubana que é divulgada no mundo pela grande mídia. A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), presidente da Frente Parlamentar, diz que a grande mídia apresenta informações deturpadas e distorcidas da luta do povo cubano pela manutenção do modelo de vida que quer para si.



“Não temos os instrumentos da grande mídia, mas é importante manter o debate para dizer que o país que enfrenta o embargo econômico dos Estados Unidos há 52 anos não sobreviveria sem o apoio e a participação do povo”, avalia a senadora.Para Doyle, “Cuba é uma experiência única, o mais importante laboratório social da América Latina”. Ele diz que a revolução cubana foi feita pelo povo e não apenas o grupo de guerrilheiro instalado em Sierra Maestra. Por isso, segundo ele, o sistema montado pela revolução, baseado em um sentimento patriótico e anti-imperialista do povo cubano, sobreviverá a qualquer pessoa individualmente, rechaçando a ideia de que a morte de Fidel Castro representaria o fim desse sistema.  


Apoio e agradecimento


                                                                                             A fala dos palestrantes se revezou entre manifestações de apoio e solidariedade dos brasileiros e agradecimentos dos cubanos. As palavras da deputada Magaly Llort, de 72 anos, mãe de Fernando González, um dos cinco heróis cubanos presos nos Estados Unidos, foi de agradecimento ao receber da deputada Manuela d´Ávila (PCdoB-RS) cópia da moção em defesa do povo cubano, aprovada, por unanimidade, em reunião da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, que ela preside.O documento pede que, em respeito à Declaração Universal dos Direitos Humanos, sejam libertados os cinco cubanos Antonio Guerrero, Fernando González, Gerardo Hernández, René González e Ramón Labañino, condenados e presos, há mais de 12 anos, em cárceres privados dos Estados Unidos.A moção pede também o fim do bloqueio e das ações terroristas contra Cuba e que o Ministério das Relações Exteriores do Brasil discuta as investidas do governo dos EUA sobre a Ilha, junto à União de Nações Sul-americanas (Unasul).“Não tenho palavras para agradecer todas as manifestações de solidariedade e apoio a essa luta feroz para enfrentar o bloqueio, que impede o nosso desenvolvimento”, disse a deputada cubana, contando, com detalhes, todo o sofrimento dos cinco cubanos presos e de seus familiares. “Onde estão os paladinos dos direitos humanos?” indagou, criticando o governo dos Estados Unidos, após falar sobre o tratamento “feroz e inumano aos cinco cubanos”, que estão impedidos de ver as mães – três delas já morreram – e os filhos pequenos, que crescem sem conhecer os pais.
Manuela d´Ávila também destacou a abordagem tendenciosa da grande mídia. “Existem duas grandes violações dos direitos humanos, que são esquecidas pela grande imprensa, que cria factóide de coisas pequenas e abstrai dois grandes casos, como o bloqueio econômico a 
Cuba e a prisão arbitrária dos cinco heróis cubanos”. 




Referência para o mundo


                                                                                         Para o deputado Fernando Ferro (PT-PE), vice-presidente da Frente Parlamentar Brasil-Cuba, “as mudanças políticas na América Latina tiveram a semente na revolução cubana”, enfatizando que “estamos no lado certo da luta política e social que está transformando esse continente”.O senador João Pedro (PT-AM) também destacou a luta do povo cubano como “uma referência para o mundo pela ousadia de sonhar e fazer, sem se intimidar com a potência militar que são os Estados Unidos”.


Já a senadora Lídice da Mata (PSB-BA) adiantou a avaliação da deputada cubana Kenia Serrano. A parlamentar brasileira disse que o bloqueio econômico imposto à Cuba pelo governo dos Estados Unidos é uma ação perversa para impedir que o povo cubano decida sobre seu próprio destino.  


Ato de Genocídio


                                                                                       Kenia Serrano destacou que o bloqueio econômico se constitui um ato de genocídio, que é a adoção de medidas com a intenção de matar uma comunidade por falta de recursos para viver.Ela fez um retrospecto da situação do país antes de 1959, os desafios da implantação dos princípios socialistas após a vitória da revolução, passando pelo período que os cubanos consideram especial, quando houve colapso da experiência soviética no Leste Europeu.Sobre os desafios atuais, de mudança no sistema econômico, ela fez questão de destacar que a adoção de novas medidas econômicas visa a manutenção das conquistas. Ela lembrou que, além do bloqueio econômico, o país tem outros problemas, como os furacões, citando um exemplo, mas que a decisão do povo cubano é que o país siga optando pelo socialismo,com garantia de justiça social e mais eficiência em seu desempenho econômico e produtivo. Também ela falou sobre “a dura luta midiática que faz caricatura da realidade cubana”. E Hélio Doyle acrescentou que não há verdade nas notícias veiculadas na mídia, no mundo interior, sobre as mudanças econômicas em Cuba. Uns dizem que as mudanças econômicas são para acabar com socialismo e voltar ao capitalismo ou adotar um modelo chinês ou vietnamita. “Como há muito preconceito e desconhecimento, procura-se rotular”, diz ele, apontando os erros de análise e interpretação da situação cubana. Para ele, o modelo cubano é único e não depende de uma só pessoa. E acredita que com as mudanças implementadas, a tendência é que o regime socialista cubano durará muitos e muitos anos.









segunda-feira, 27 de junho de 2011

Greves contra arrocho nas pensões vão sacudir o império britânico


Europa em Chamas


Professores e servidores públicos britânicos devem entrar em greve nesta semana, apesar de novas negociações nesta segunda-feira entre o governo e sindicatos sobre reformas no sistema de pensões do setor público. A grevefechará escolas e escritórios do governo e pode levar ao fechamento de portos e aeroportos. O movimento pode ser só um aperitivo de greves mais amplas esperadas ainda para este ano.
O governo condenou os planos, previstos para quinta-feira, para que 750 mil pessoas cruzem os braços, o correspondente a um em cada oito funcionários do setor público. O governo liderado pelos conservadores enfrenta um desafio familiar a outros países europeus: como continuar a dar apoio a uma população que envelhece num momento em que o governo tenta reduzir gastos.
– Um equilíbrio sensível entre a vida passada trabalhando e a vida passada na aposentadoria faz sentido e torna essas pensões sustentáveis – disse o ministro do Gabinete, Francis Maude, à agência britânica de notícias BBC.
A proposta de reforma é baseada em uma revisão feita por um ex-ministro do antigo governo trabalhista, de oposição. Sob essa reforma, as pensões baseadas nos salários finais seriam substituídas por uma baseada nos ganhos obtidos ao longo de toda uma carreira. Os trabalhadores contribuiriam mais para sua pensão e a idade para aposentadoria aumentaria.
O sindicalismo perdeu força na Grã-Bretanha ao longo da década de 1980, mas o setor público continua sendo um bastião dos sindicatos. Servidores públicos já sofrem um congelamento salarial e a perda de mais de 300 mil postos de trabalho num momento em que o governo busca cortar gastos. Para alguns dos sindicatos, a reforma no sistema de pensões é a gota d’água que fará o copo transbordar para a greve.

domingo, 26 de junho de 2011

Ministro tucano canalha bate as botas e já vai tarde!

A cara da educação dos tucanos

Antes que comece o trololó em homagem a esse canalha, clique aqui. Poucos sujeitos fizeram mal a esse país como o senhor Paulo Renato. Transformou o ensino superior numa feira livre, sucateou a educação pública país afora, e veio completar seu serviço sujo no governo infame dos tucanos paulistas. E o pior é que daqui a pouco os tucanos vão encher o estado e a cidade de São Paulo de escolas, logradouros, fundações, e por quer não, Universidades com o nome de Paulo Renato, daquelas em que você estuda a distância e se forma em dois anos, com direito a N especializações, e diploma de graduação e pós-graduação, tudo na mesma bacia. Já vai tarde, se tudo correr bem, para nossa sorte, o projeto delinquente dos tucanos para a educação terá o mesmo fim de Paulo Renato, a sete palmos do chão.


Não tem vaga pra mais um não???



sábado, 25 de junho de 2011

Nada Surf


Porque o inverno é mais rigoroso para quem está sozinho


Nada Surf - The Plan








Nada Surf - 80 Windows






Nada Surf - Inside of Love