sábado, 4 de junho de 2011

Como nos tempos da ditadura: "Eles entraram atirando bombas e dando tiro de fuzil", diz deputada.

Bope invadiu o local e repreendeu manifestantes

950 reais de salário!

Jornal do Brasil

"Não precisava ser assim", diz deputada que esteve no quartel no Rio


De acordo com a deputada estadual Janira Rocha, do Psol, houve truculência por parte da Polícia Militar ao entrar no quartel central dos Bombeiros. Segurando um cartucho  vazio de bala de fuzil, ela disse que "eles entraram atirando bombas e dando tiro de fuzil. Não precisava ser assim". Janira, que estava dentro do quartel do Comando-Geral dos Bombeiros para intermediar as negociações, contou que houve uma tentativa de diálogo por parte do comandante-geral, Mário Sérgio Duarte.
A deputada contou que a esposa de um dos manifestantes que estava grávida passou mal e que o médico dos bombeiros que estava no quartel, mas não fazia parte dos protestos, teria se recusando a atendê-la. A mulher foi levada para uma maternidade no carro de Janira e, segundo ela, teria perdido o bebê.
Segundo Janira, o comandante entrou no quartel dos bombeiros e falou com os manifestantes do alto de uma viatura no pátio. Ele teria explicado que a ordem era de invadir e dispersar a manifestação, mas que sua intenção era negociar e fazer isso de forma pacifica. Conforme a deputada, os bombeiros aceitaram as condições de Mário Sérgio Duarte, no entanto, solicitaram que o comandante-geral dos Bombeiros Pedro Machado comparecesse ao local e dialogasse com eles.
Sobre a reivindicação de aumento salarial solicitada pelos bombeiros, Janira questionou o governador Sérgio Cabral: "pergunta para ele se conseguiria viver com um salário de R$ 950 reais que ganham os profissionais desse Estado".
Após a entrada do Batalha de Operações Especiais da Polícia Militar, somente mulheres e crianças dispersaram segundo Janira. Os bombeiros que permaneceram no local pediram para deixar o quartel com dignidade, pedido que foi atendido pelo comando da PM. Caminhando em fila em direção aos ônibus que os levaram até o Batalhão de Choque, os manifestantes cantaram o hino nacional.

Um comentário:

  1. O que está por trás dos bombeiros.



    Nos últimos meses venho acompanhando as manifestações que alguns bombeiros vem realizando em frente a assembléia legislativa, ali na rua 1° de março. Confesso que estive presente nas duas primeiras manifestações deste ano, mas não mais retornei. Ficava ali, parado e assistindo cinco ou seis bombeiros e PMS disputarem o microfone, tomando minutos repetitivos que pareciam nunca terminar. Cada um querendo aparecer mais que outro. Eram sempre os mesmos. Normalmente, do lado dos bombeiros, era gente que tinha seus próprios vínculos políticos com deputados e vereadores. Infelizmente gente que verdadeiramente poucas horas de trabalho dedicou ao CBMERJ.

    Tempos depois, li no jornal que seis ou sete bombeiros haviam sido presos por incitar greve. Ao ver cada nome, lembrava dos panfletos que recebi em época de eleição e me perguntava, se uma instituição centenária merecia ser usada para alavancar a carreira de meia-dúzia.
    Gostaria que todos vocês ao lerem os nomes dos lideres desse movimento, fossem até o Google e checassem quais não foram candidatos nas ultimas eleições.

    Os três principais lideres são:

    Capitão alexandre Marchesini (Candidato a deputado pelo PR)
    Capitão Lauro botto (candidato a deputado pelo PV)
    Cabo Benevenuto (candidato a deputado pelo PRTB)

    E os dois principais PMs que discursam sempre são:

    Coronel Paul (Candidato pelo DEM)
    Cabo Gurgel (candidato pelo PTB)

    Será que não está óbvio que essa gente quer uma melhoria pra elas próprias?

    O CB Benevenuto, por exemplo, passou os últimos 4 anos lotado em um gab de deputado e depois saiu candidato.
    O Capitão Marchesini, foi candidato pelo partido do Garotinho. Por que ele não cobrou do Garotinho este aumento na época que ele era governador?

    Acordem. Esse pessoal nunca foi bombeiro de verdade. Todos os que ali estão só querem usar a corporação como trampolim político. Já vi vários deputados bombeiros serem eleitos e a coisa só mudou para eles.
    Quando fiz minha escolha por um serviço publico, eu sabia que o salário era baixo, mas decidi ingressar pela estabilidade. Foi uma escolha minha, troquei o salário mais alto da iniciativa privada, pela estabilidade de um emprego publico. Não vou agora me vitimizar por minha própria escolha. Isso seria safadeza.

    Vejo até crianças sendo levadas aos protestos. Ora, pra que alguém vai levar crianças para uma manifestação? Só se for pra servir de escudo humano, não há outra justificativa. Isso é atitude de oportunista covarde.

    Óbvio que bombeiro ganha pouco. Assim como todo funcionalismo e é uma situação que ouço desde que me conheço por gente.

    Vamos melhorar sim, mas não com essa turma que aí está.

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