terça-feira, 31 de agosto de 2010

Festival de Veneza: filme sobre conflitos entre imigrantes e italianos será exibido





O 67º Festival de Cinema de Veneza mostrará na sexta-feira o filme Il sangue verde, dirigido por Andrea Segrè e patrocinado pela divisão italiana da Anistia Internacional, sobre os confrontos entre cidadãos do país e imigrantes ocorridos em janeiro deste ano.

A produção reconstitui os eventos e a violência que envolveram estrangeiros, moradores e policiais registrados na cidade calabresa de Rosarno, sul da Itália, sob a perspectiva e com o testemunho de sete imigrantes africanos.

Na ocasião, três dias de confrontos deixaram 60 pessoas feridas e levaram à prisão pelo menos outras dez. O caso ocorreu depois que dois estrangeiros foram atingidos por tiros de ar comprimido, o que gerou uma resposta violenta da comunidade. Os imigrantes depredaram carros, vitrines de lojas e cestos de lixo, e bloquearam estradas.
De acordo com a AI, Il sangue verde (O sangue verde, em tradução livre) foi rodado nas cidades de Rosarno, Caserta e Roma, e propõe um relatório daqueles dias e dos que se seguiram, dando voz a quem, enquanto protagonista, vem frequentemente sendo deixado em silêncio, restituindo, assim, a dignidade na narração em primeira pessoa.

Os africanos que falam sobre os atos são Abraham, John, Amadou, Zongo, Jamadu, Abraham e Kalifa, descrevendo como eram e como são agora suas vidas na Itália.

"Os confrontos de Rosarno e a sucessiva transferência forçada de mais de mil imigrantes que lá moravam mostraram como o tráfico de pessoas, a exploração do trabalho dos imigrantes e a falta de medidas concretas contra a xenofobia e o racismo constituem uma mistura explosiva, que põe em risco os direitos humanos de todos", afirmou a AI.

Na época, 1.128 africanos foram deslocados para outros dois centros de acolhida da região como consequência dos enfrentamentos.

"Esses temas ainda são atuais e a aproximação com as questões de imigração, ainda muito centradas na retórica anti-imigrantes e nas rejeições a todo custo, torna 'Il sangue verde' um documento precioso para ver e escutar", apontou a entidade humanitária.

O 67º Festival de Cinema de Veneza será iniciado amanhã e encerrado no dia 11. O filme sobre os protestos, que possui 57 minutos de duração, será exibido às 22h (17h no horário de Brasília) no terceiro dia do evento.


EUA preparam novo foco de tensão internacional

O mundo corre perigo


Pravda



Ártico: A beligerância do Canadá e os interesses estratégicos da Rússia


A recém-concluída Operação Nanook (06-26 agosto), uma operação que o Canadá começou depois que a Rússia apresentou reclamações nos territórios no Ártico, em 2007, envolveu um grau inédito de colaboração entre as forças militares do Canadá, Dinamarca e E.U.A.: Estados-membros da OTAN. Mas não haverá um interesse comercial por trás das fanfarronices?

Há cinco estados com reivindicações no Árctico. Quatro deles são estados membros da OTAN (os três mencionados acima, mais a Noruega). A outra é a Rússia. Operação Nanook este ano tomou um novo rumo: longe de ser um exercício puramente canadense, envolveu uma cooperação sem precedentes entre os três países membros da OTAN.

Como resultado da Expedição Arktika, foi declarado pelo Ministério de Recursos Naturais da Rússia em Setembro de 2007 que "os resultados preliminares de uma análise da crosta da Terra ... confirmaram que a estrutura da crosta da Serra de Lomonosov corresponde aos análogos mundiais da crosta continental e, portanto, faz parte da plataforma adjacente da Federação da Rússia continental ".

A Declaração de Ilulissat, feita na Groenlândia entre os cinco Estados Árcticos em Maio de 2008 declara que todas as questões de demarcação devem ser resolvidas numa base bilateral entre os partidos que disputam.

Visto que a área reivindicada da Rússia não entra no território de ninguém, exceto a própria Federação Russa, então porquê fica o Canadá tão embaciado a fazer comentários belicosos enviando aviões de guerra para território internacional? Quem está criando um “inimigo” para justificar a vende de armas, quem está se beneficiando com a venda destas armas e porquê está o contribuinte canadense a pagar a factura dos exercícios?

Não surpreende nada saber que o Ártico contém cerca de 30 por cento dos campos de gás natural não descobertos e cerca de 13 por cento do petróleo ainda por descobrir. Também não surpreende que os três membros da OTAN parecem resolver suas próprias diferenças no Ártico (Canadá tem disputas com os E.U.A. e Dinamarca) e em um passo mais sinistro, estão aumentando a parada, gradualmente se tornando num cenário OTAN contra a Rússia.

O Canadá já fez declarações belicosas que está preocupado com o desejo da Rússia "de trabalhar fora do quadro internacional. Isso é, obviamente, porque nós estamos tomando uma série de medidas, incluindo medidas militares, para fortalecer a nossa soberania no Norte "(Ministro da Defesa do Canadá, Peter MacKay, 2008). Desde então, o Canadá tem regularmente enviado jatos militares para "interceptar" aviação russa voando em espaço aéreo internacional.

A operação militar deste ano empurrou mais longe ao norte do que os exercícios dos anos anteriores e foi realizado em uma área que inclui o Mendeleev Alpha - uma das reivindicações da Rússia no Ártico.

No entanto, em que medida há um elemento comercial por trás do aumento da parada por parte do Canadá? Afinal, a frota CF-18 do Canadá está prestes a ser candidata à substituição (tem 30 anos) e agora é o momento para um negócio lucrativo para adquirir aviões F-35 Lightning dos E.U.A. - a quinta geração de caças Stealth.

A respeito das reivindicações da Rússia, a Expedição Arktika em 2007, quando uma bandeira russa foi colocada no leito do mar sob o Pólo Norte pelo submarino Mir, fazia parte do trabalho realizado no âmbito da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, parte do processo de em que a Rússia reivindica cumes submersos, provando que a área em questão é uma extensão do território russo.

A alegação defende que a Serra submersa de Lomonosov Oriental é uma extensão da Plataforma Continental da Sibéria e esta afirmação não entra no sector de qualquer outro Estado com costas árcticas. Essa afirmação, juntamente com a posição que a Serra de Mendeleev é uma extensão do continente euro-asiático, foi apresentada à Comissão da ONU sobre os Limites da Plataforma Continental, de acordo com o artigo 76, § 8 º da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar.




Tucanos querem censurar a blogosfera


Tucanos Canalhas!

Blog do GilsonSampaio


Só podia ser coisa de tucano golpista.

Esse pastel de vento que você vê na fotinha 3x4 é o senador tucano Eduardo Azeredo, de Minas.

Além do AI-5 Digital, ele tem em seu currículo dois esforçados empenhos.

- Criador do mensalão junto com Marcos Valério. O Ministro Joaquim Barbosa o espera para uma conversa olho-no-olho.

- Lutou e conseguiu impedir que as urnas eletrônicas fornecessem comprovante, em papel, do voto.


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Recentemente, Zé Pedágio também atacou a blogosfera.

Esses tucanos não têm jeito, né?


BLOGAGEM COLETIVA DE REPÚDIO AO AI5 Digital - 31/08 #meganao


by João Carlos Caribé


Amigos, os adoradores do AI5Digital e da ditadura, os amantes do vigilantismo, os defensores dos direitos econômicos em detrimento dos direitos civis que formam o tripé do atraso, estão se movimentando para aprovar o famigerado e monstruoso AI5Digital que há muito deveria ter sido fulminado, destruído e acabado.
A turma do Grande Irmão: Azeredo, Febraban, Fecomercio e outros do mesmo quilate estão fazendo uma força tremenda para nos empurrar o AI5Digital guela abaixo de qualquer forma, vamos aos fatos:
A mídia continua repetindo o Mantra da Irracionalidade contra a Internet
No dia 05/08/10 O Deputado Pinto Itamaraty do PSDB apresentou parecer favorável ao AI5Digital, ignorando todos os argumentos e movimentos sociais dos últimos três anos.
Seis dias depois aparece uma matéria dizendo que os Deputados buscarão acordo para votar a lei de crimes na Internet.
E agora um evento para lá de esquisito organizado pela revista Decision Report, uma publicação que parece estar à serviço do Azeredo e do vigilantismo, se anuncia para o dia 31/08 com o título oportuno (para o tripé do atraso) de: Crimes Eletrônicos – A urgência da lei. O curioso e que este evento conta com 19 palestrantes para falarem em 2:30h, o que dá um pouco mais de 7 minutos para cada um.

Por estas e por outras que estamos convocando uma blogagem coletiva para o dia 31/08/10, justamente no dia do tal evento à serviço do Azeredo e do AI5digital, vamos fazer uma blogagem coletiva contra o AI5Digital para lembrar a todos que queremos a Internet como um espaço livre e democrático
Fonte:
MEGANAO

Conto desde ja com sua colaboração, não so fazendo um post e linkando para a página convocatória como também ajudando a divulgar para que esta seja a maior blogagem coletiva contra o AI5 digital de todos os tempos, superando a primeira que colecionou mais de 180 posts.

Vamos a luta, dar um Mega Não ao AI5digital!”



segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Mães deixam o emprego por falta de creches no Grajaú, bairro de São Paulo


Porra, onde é que fica esse bairro do Grajaú?

Não sei chefinho, só ando de helicóptero...



Radioagência NP


Mais de 1.400 crianças no Distrito do Grajaú, na zona sul de São Paulo (SP), estão sem creche. Isso porque a instituição conveniada pela Prefeitura para oferecer o serviço, o Centro de Promoção Social São Caetano de Thiene, não consegue mais administrar suas dificuldades financeiras. A instituição não tem recursos para pagar funcionários e educadoras. Com as portas da creche fechada, muitas mães deixaram o emprego para cuidar de seus filhos.

Quem denuncia a falta de preocupação do poder público com a educação infantil é a mãe Andrea Aparecida Brito. Um dos seus três filhos estudava no Centro São Caetano de Thiene. A situação de Andrea é igual a de milhares de mães da capital paulista que vivem as conseqüências da terceirização de parte das creches do município. Acompanhe a entrevista.

Radioagência NP: Por que as crianças não estão indo mais para a creche como antes?

Andrea Aparecida Brito: Pela explicação que a diretora nos deu é que [o Centro] iria abrir mais uma unidade. O Centro levou o projeto para a Prefeitura, a Prefeitura aprovou, mas a instituição não conseguiu enviar um projeto no qual completava o quadro de funcionários. Então com isso, a Prefeitura vetou o pagamento da verba. Como a diretora não tinha como pagar os funcionários, e com os funcionários não indo trabalhar, não tinham como cuidar de nossas crianças.

RNP: A Prefeitura diz que a culpa é da instituição conveniada para prestar o serviço. Você também acha isso?

AAB: Então. A gente na verdade não sabe o que está acontecendo. Essa foi a informação que a instituição e a Secretaria de Educação nos passou. O que a gente está questionando é o direito das crianças de freqüentar a creche. Porque com o rompimento desse convênio, em vez de as crianças serem realocadas para outro local, foi simplesmente pedido para as mães ficarem com as crianças dois dias, três dias, quatro dias. E isso acabou se estendendo do mês de março até agora.

RNP: Andrea, temos a informação de que essas crianças que ficaram sem creche não são as primeiras, mas que tem muitas crianças na fila, esperando por vagas em creche no Grajaú, é isso?

AAB: Pela informação que o Conselho Tutelar nos passou, tem 5.000 crianças na lista de espera. E com a saída dessas [1.400] crianças esse número se elevou. Só que a questão que estamos brigando é para essas crianças que já vinham tendo atendimento. Dizem que é questão de documentação. Outros dizem que a instituição não repassou para a Prefeitura o que eles estavam fazendo com a verba, por isso foi rompido o convênio. A gente não quer saber de quem é a culpa, nós queremos uma creche. Porque muitas mães ficaram desempregadas. Eu fui uma delas. Eu tinha uma lojinha, [mas] já não estava conseguindo mais dar conta, porque eu já não conseguia dar o atendimento adequado para meus clientes. Então [o trabalho] foi ficando defasado, não conseguia mais pagar o aluguel [da loja], e ali não era o lugar adequado para levar minhas crianças. Elas precisavam de um local para brincar, para dormir, e para pagar alguém pra cuidar deles, eu não tenho condições. Eu decidi fechar as portas.

RNP: Andrea, além de você, muitas mães também perderam o emprego. Você sabe como está a situação econômica dessas famílias?

AAB: Está muito precária. Porque tinha várias mães que levavam o filho para a creche porque elas mal tinham alimento dentro de casa. Então, pelo menos na creche, sabiam que as crianças estariam sendo alimentadas. Pra gente é um auxílio eles cuidarem das nossas crianças. Não tendo isso, a mãe tem que ficar com a criança em casa, não tem condições de pagar para alguém ficar com a criança, como também não tem condições de levar as crianças para o trabalho. Muitas mães vão trabalhar e deixam o filho sozinho em casa, correndo o risco do Conselho Tutelar tirar a guarda do filho dela.

RNP: Vocês dizem que cansaram de ouvir as promessas da Prefeitura. O que vocês querem do poder público?

AAB: O que a gente quer é só uma resposta de quando vai voltar o atendimento dessas crianças. Porque a gente já está cansada de correr atrás, de ter falsas promessas. Tem uns que falam que as crianças vão ser realocadas para um prédio que está ocupado com uma escolinha particular. Então se for acontecer, vai acontecer o ano que vem.

RNP: Vocês não sabem quando essas crianças voltam para as creches?

AAB: Não. O que eles dizem é que duas dessas instituições vão voltar a ter atendimento. São processos muito demorados e as crianças estão ficando prejudicadas. Porque além de não ter a educação que estavam recebendo, não tem o alimento, e os pais estão sendo privados de trabalhar para dar o alimento.

RNP: Andrea, em sua opinião, essas parcerias da Prefeitura com instituições privadas funcionam?

AAB: Olha, até o momento estava funcionando. Agora depois disso que aconteceu, a gente fica assim ‘será que é certo mesmo ter o convênio?’ Porque se fosse direto da Prefeitura não tinha acontecido isso que ocorreu.

De São Paulo, da Radioagência NP, Aline Scarso.




Em SP, governos tucanos não cumprem as metas que eles próprios estabelecem


Até quando São Paulo?


Levantamentos apontam que os tucanos Geraldo Alckmin (2003-2006) e José Serra (2007-2010) no governo de São Paulo não cumpriram as metas prioritárias estabelecidas por suas gestões.

Em auditoria do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE) nas contas estaduais em 2006, descobriu-se que o governo Geraldo Alckmin realizou apenas 50% dos doze principais projetos estratégicos selecionados.

A carteira de projetos auditados possuía R$ 6 bilhões previstos no orçamento estadual daquele ano, sendo efetivamente gastos apenas R$ 3 bilhões e os investimentos ficaram bem abaixo do previsto nos projetos estratégicos são ligados à educação, à habitação, ao sistema prisional e ao transporte metropolitano.

Na educação, os programas “escola da família” e “expansão do ensino médio” realizaram menos de 50% dos recursos previstos, refletindo a pouca prioridade do tucano com o setor. Também na habitação, apenas 14,29% dos recursos no programa “Prolar” foram efetivamente gastos, com descumprimento das metas físicas em todas as ações – atuação em cortiços, autoconstrução, mutirão associativo, núcleos habitacionais por empreitada, etc

Na área do transporte metropolitano, tanto a CPTM quanto o Metrô, o tucano investiu em seus projetos estratégicos valores muito inferiores ao previsto. Dos investimentos previstos na Linha 2 e na Linha 4 do Metrô, apenas 28,11% dos valores previstos foram efetivamente repassados e pagos pelo governo Geraldo Alckmin à empresa. Na CPTM, o programa de “recapacitação da Linha F” teve irrisórios 2,2% dos recursos previstos efetivamente gastos.

O governo Geraldo Alckmin também investiu muito pouco no sistema prisional. Apenas 25,6% dos recursos previstos no orçamento com a “modernização e ampliação do sistema penitenciário” foi efetivamente gasto.


Serra desprezou programas sociais



Das 805 ações previstas no orçamento de 2009 para programas sociais, no combate à criminalidade e também em infra-estrutura., Serra deixou de executar 133 e executou apenas parcialmente 732, segundo relatório produzido pela assessoria financeira do PT na Assembléia Legislativa.

A gestão Serra previu investimento de R$ 1,29 bilhão para a melhoria das estradas vicinais, mas investiu somente R$ 617 milhões – menos da metade. Na área da saúde, o programa Dose Certa, que fornece remédios gratuitamente à população pobre, recebeu R$ 12 milhões menos do que o orçamento previa. Serra também deixou de aplicar R$ 28 milhões destinados ao Programa Ler e Escrever, R$ 92 milhões previstos para a reforma de fóruns e R$ 59 bilhões que reservara no orçamento para o Programa Inteligência Policial.

Em outras áreas, o Governo Serra se omitiu inteiramente. Não investiu nenhum centavo, por exemplo, em ações para redução da mortalidade materna e infantil; em projetos do fundo paulista de habitação de interesse social, na concessão de subsídios habitacionais; na inclusão de jovens e adultos no ensino médio/EJA; em crédito para expansão no agronegócio paulista, na organização e realização de conferências de saúde e no monitoramento do sistema educacional paulista.




domingo, 29 de agosto de 2010

Repressão brutal a professores em Honduras


A tragédia cotidiana de Honduras

É isso que Serra e o PIG querem para o Brasil




¡Represión brutal e inhumana contra maestros!



Dos días de violencia y represión dejan un saldo de heridos y detenidos


Las fuerzas represivas del régimen de Porfirio Lobo volvieron a ensañarse contra el Magisterio. Después de la ruptura de las negociaciones, maestros, maestras y estudiantes fueron brutalmente reprimidos por dos días consecutivos. Hay un número no precisado de golpeados, heridos y detenidos.

“Están lanzando una gran cantidad de bombas lacrimógenas dentro de la Universidad Pedagógica. Muchos de los estudiantes y maestros, que mantenían la toma del Bulevar Centroamérica están siendo fuertemente perseguidos –explicaba conmocionada la periodista Lenny Fajardo, de Radio Globo–.

La Universidad está totalmente inundada de gases y los cuerpos especiales de la Policía (COBRA) están agarrando a la gente.

Es horrible ver cómo golpean sus rostros y sus cabezas con los garrotes. Los están arrastrando fuera de la Universidad. Están agarrando a todos los que pasan por el lugar y se los están llevando. Se está derramando una gran cantidad de sangre”, comentaba Fajardo.

La señal en vivo de Globo TV transmite las imágenes de la brutal e inhumana represión. Una camioneta blanca se abre paso entre los policías –más tarde se descubrirá que pertenece al Congreso Nacional– y acelera.

El hombre al volante saca una pistola y dispara contra la gente. Nadie lo detiene y se va como si nada hubiese ocurrido.

Decenas de maestros, maestras y estudiantes golpeados, heridos, ahogándose por los gases, son montados en las patrullas. Otros se quedan sentados, esperando su turno.

Muchos se mantienen encerrados en la Universidad, rodeados por los policías, que están listos para derramar más sangre. La Universidad se convierte en un campo de concentración. Los represores no respetan a nadie.

Carlos Paz, periodista de Radio Globo que recientemente cubrió las actividades desarrolladas por la Rel-UITA en Honduras, es arrastrado con violencia y golpeado por los “gorilas”.

De nada le sirve enseñar su carné de periodista y sólo la intervención de varios colegas lo salva de la severa golpiza.

Gente llorando, desangrándose, gritando, reaccionando, lanzando piedras. Los dirigentes sindicales y el pueblo en general comienzan a llamar a los pocos medios que están denunciando la brutal represión.

A nivel internacional sólo los medios independientes y solidarios, las listas informativas, cuentan lo que está ocurriendo. Silencio absoluto de los grandes medios corporativos.

Para ellos, una Honduras reconciliada y en paz está lista para volver entre los brazos de las instancias internacionales.

Ya no hay negociación

Del 20 al 27 de agosto hubo tres desalojos brutales e irresponsables contra el magisterio, y la paciencia se está acabando.

Después de la ruptura de las negociaciones entre el gobierno y el magisterio, el pasado 26 de agosto, y la represión de estos últimos dos días, los presidentes de los Colegios Magisteriales de Honduras advirtieron que no volverán a reunirse con el gobierno hasta que cese la violencia.

“Estaba llegando a la Universidad para informar que se acababa de reanudar el diálogo con el gobierno y para trasladar a los miembros de nuestra Comisión Negociadora, cuando me encontré con la represión de estos bárbaros, estas bestias –dijo Edgardo Casaña, presidente del Colegio Profesional Unión Magisterial de Honduras (COPRUMH)–.

Vivimos en un país donde hay impunidad para los que cometen estos crímines contra la ciudadanía. Hay muchos compañeros y compañeras que se está ahogando, que han sido detenidos, golpeados.

Responsabilizamos a Porfirio Lobo y al ministro de Seguridad, Óscar Álvarez, de lo que está pasando, y vamos a responder a esta masacre. No vamos a volver a reunirnos hasta que no se acabe con la violencia y con esta campaña de represión”, concluyó Casaña.

Fuente:
http://www.rel-uita.org/internacional/honduras/democradura/represion_brutal_contra_maestros.htm




A Ingerência Militar Ianque na Costa Rica


Imperialismo sem limites
ODiario.info
Com um sorriso nos lábios e um estar de simpática descontracção, Barack Obama não só continuou e incentivou as guerras do Iraque e Afeganistão, como levou a guerra ao Paquistão e procura desesperadamente recuperar a América Latina como «pátio das traseiras» dos Estados Unidos. Neste texto, Bryan Brenes descreve-nos a ocupação militar da Costa Rica, acordada com o governo servil da presidente Chincilla, aprovada em votação do Congresso costarricense e os caminhos para a recuperação da soberania nacional.

Num acto inédito em toda a história nacional, o Congresso aprovou no passado dia 29 de Junho permitir a entrada de 46 navios armados das Forças Armadas dos Estados Unidos na costa costarricense [1]. Com os navios calcula-se que chegaram ao país cerca de 7 mil soldados norte-americanos, juntamente com mais 200 aviões, helicópteros e diferentes tipos de aeronaves de combate. Juntamente com a autorização de entrada dos navios, os legisladores autorizaram os militares norte-americanos a entrarem no território costarricense sem qualquer restrição, desfrutando ainda da imunidade que têm em solo estadunidense, isto com o suposto objectivo de «cumprir com a sua missão» e «participarem em trabalhos de ajuda humanitária».

No entanto, a realidade é que a entrda do exército de uma potência imperialista nos portos costarricenses corresponde a uma ingerência militar clara, como se viu anteriormente. Nem sequer nas décadas de 70 e 80 do século passado, quando radicais processos revolucionários agitavam a maior parte da América Central, o Exército norte-americano invadiu abertamente a costa costarricense.

Pode dizer-se, sem margem para dúvidas, que um dos sonhos mais desejados de Laura Chincilla do passado se tornou realidade: é que apesar da Presidente por volta de 2004 ter tentado meter esses mesmos navios de guerra ao mesmo tempo que a ILEA (Escola Internacional de Polícias para o Cumprimento da Lei) – no quadro da invasão norte-americana do Iraque – só seis anos depois é que estes barcos e os seus militares conseguiram entrar no país, além de que foi o Congresso e não o Poder Executivo que teve a última palavra para tão grave violação da soberania costarricense. Então, as pequenas mas combativas mobilizações universitárias e sindicais, bem como a fragmentação no seio das fileiras burguesas, impediram que se aprovasse no Congresso a instalação não só dos navios, mas também de uma reciclada Escola das Américas que estava no Panamá, desta vez com o nome de ILEA.

Vamos a ver se desta vez o movimento de massas repete a façanha, mas desta vez expulsando os ianques da costa costarricense. No entanto, isto só pode alcançar-se com a mais ampla mobilização das massas, e a solidariedade internacionalista dos nossos irmãos trabalhadores e oprimidos da América Latina e do mundo.

Uma clara ingerência militar com fins geoestratégicos

Apesar da ocupação militar das dcosta da Coata Rica ser inédita na história deste pequeno país, não acontece o mesmo com os restantes países da América central e do Caribe; estes, ao contrário, têm sido vítimas da ocupação dos marines norte-americanos e da instalação de bases militares. É o caso do Caribe, desde Cuba com Guantánamo até ao Haiti com as reiteradas incursões militares dos Estados Unidos durante praticamente todo o século XX, ou à parte ístmica que abrange a Nicarágua, as Honduras, El Salvador, a Guatemala e, especialmente, o Panamá.

Os códigos geopolíticos que sustentaram a ocupação – essencialmente norte-americana – variaram de acordo com os diferentes momentos históricos: desde a rivalidade dos Estados Unidos com a Inglaterra, as fricções com a União Soviética, até à necessidade de travar a ascensão das massas e os processos revolucionários que sacudiram a América Central durante a década de 70 e parte de 80 do século passado.

Em diferentes momentos os Estados Unidos defenderam como a região da América Central e do Caribe como parte da sua zona de influência, não tanto pelo seu tamanho ou pelos seus recursos naturais, mas pela sua importância geoestratégica: é não só a região mais próxima para o abastecimento militar das tropas norte-americanas, mas também a que oferece vantagens como vias de comunicação inter-oceânicas como o Canal do Panamá ou a rota do rio San Juan, que actualmente serve de limite entre a Costa Rica e a Nicarágua. No caso do Canal, por aí circula uma elevada percentagem das mercadorias necessárias ao abastecimento do mercado estadunidense e uma boa parte dos países latino-americanos.

Ainda que ao longo da história centro-americana e do Caribe a tónica tenha sido a da ocupação, a verdade é que durante a administração Obama esta tem-se vindo a redefinir, paralelamente ao reforço militar noutras partes do mundo. Recordamos que depois do catastrófico terramoto de Janeirop no Haiti, a Casa Branca ordenou o envio de mais 10 mil soldados para a ilha, não só como forma de contar as possíveis revoltas «da fome», mas também para começar a reconfigurar um dispositivo estratégico de controlo sobre a região do Caribe.

Ao mesmo tempo que a catástrofe e a ocupação se abatiam sobre o Haiti o imperialismo norte-americano instalava 7 novas bases militares na Colômbia e, como se fosse pouco, quatro bases mais no Panamá, tudo sob a desculpa de fins «humanitários», luta contra o narcotráfico e o «terrorismo». O mais recente caso de militarização viveu-o a fronteira dos Estados Unidos com o México onde, sob a farsa do combate ao narcotráfico, o imperialismo norte-americano enviou milhares de soldados para «perseguir os capos da droga».

A fortíssima ingerência militar nas águas costarricenses de pelo menos 7.000 soldados norte-americanos desenvolve-se no quadro deste fortíssimo dispositivo militar, com o pano de fundo de uma luta aberta da administração Obama pela recuperação completa do controlo do que considera o seu «pátio traseiro», tudo isto ao mesmo tempo que prossegue a escalada das tensões da nação imperialista com as potências regionais no Médio Oriente, como o Irão.

Tudo isto parece indicar que enquanto os Estados Unidos prosseguem a militarização da região da América Central e do Caribe e outras partes da América Latina, que apoia disfarçadamente golpes militares como o das Honduras em 209 e cria um dispositivo militar para travar as aspirações de certos países de se converterem em potências regionais (caso do Brasil), prepara-se para eventuais guerras regionais noutras zonas do mundo. É isto que sugere não só a desproporcionada militarização regional, como a visão global de conjunto que guia a acção da potência imperialista masi preponderante do planeta [2].

O imperialismo norte-americano poderá inclinar-se a utilizar – como em anteriores períodos históricos – os seus pontos de apoio na América Central e no Caribe não apenas para agressões regionais a países latino-americanos, mas igualmente como plataforma para agudizar a sua política de agressão contra países «longínquos» como o Irão, com quem as tensões já dispararam.

Nesta perspectiva a escandalosa e desproporcionada ocupação militar norte-americana da costarricenses não podem obedecer à luta contra o narcotráfico nem muito menos devido a causas humanitárias. No meio de tudo isto está o interesse da potência norte-americana em controlar apertadamente o conjunto da América Latina, e de utilizar como possível porta-aviões a região da América Central e do Caribe e as bases de países como a Colômbia, como sustentação da sua política externa noutras partes do planeta.

Os jogos Panamax 2010 e os exercícios militares da potência imperialista norte-americana

Esta política de cerco em volta do istmo centro-americano assume a sua expressão máxima nos jogos Panamax 2010, que se realizam há 7 anos, e em que, paulatinamente, se têm envolvido os exércitos de dezenas de países, não só latino-americanos como de outras regiões do mundo.

Sob a direcção da «polícia» panamenha e do exército dos Estados Unidos, os jogos simulam um «ataque terrorista» ao canal do Panamá, que é defendido pela acção de vários exércitos latino-americanos e alguns europeus, como o da Holanda.

Estes jogos, que em 2009 geraram polémica pela participação de umas Honduras polarizada à volta do golpe de Estado e das supostas «rivalidades» de Micheletti com Obama e Hillary Clinton, servem de exercício aos exércitos mais pró imperialistas da região e, naturalmente, dos Estados Unidos na busca de assegurar os seus interesses geoestratégicos. Este ano calcula-se que participaram mais de 4.000 soldados, pouco mais de metade dos militares que atracaram nas costas costarricenses.

A política da oposição burguesa costarricense face à ocupação norte-americana

A autorização para a entrada dos barcos de guerra e dos soldados ianques foi aprovada pelo Congresso graças ao bloco formado pelo Partido de Libertação Nacional (PLN), o Movimento Libertário (ML) e o Partido da Renovação Costarricense (RC). No outro lado estiveram a Frente ASmpla (FA), alguns deputados do Partido Acção Cidadâ (PAC) e o Partido da União Social Cristã

A FA, juntamente com Luis Fishman e o PAC, protagonizou a oposição à autorização de entrada dos navios de guerra, argumentando que tais veículos não faziam parte da «lista» dos acordos de patrulhamento conjunto entre os Estados Unidos e a Costa Rica, e que por isso mesmo a sua incursão era uma violação da soberania nacional. Noutras sessões, Fishman defendeu que o convénio que permite o patrulhamento conjunto já tinha expirado, pelo que não podiam entrar novos barcos em águas da Costa Rica.

Ainda que se oponham à entrada dos navios em águas nacionais, há que afirmar categoricamente que não é suficiente opor-se pelo «tamanho» dos barcos. É necessário deixar bem claro que as posições políticas centrais destes partidos de «oposição» – agora encabeçados pelo candidato presidencial «menos mau», Luís Fishman – são ambíguas, timoratas e fizeram por diversas vezes o jogo do imperialismo.

Não só não recusam a ingerência imperialista e os acordos que facilitam a penetração militar dos Estados Unidos com a desculpa do combate ao narcotráfico, como até aprovaram no Congresso leis pró imperialistas como a Lei Antiterrorista (2008) que, ao fim de contas, acabaram por os atar de pés e mãos, impedindo-os de enfrentar de forma consequente o aumento da ingerência imperialista em curso

A situação política nacional e a incursão militar

Se tivesse que definir a situação política nacional, teria que dizer que esta se caracteriza por estagnação a nível geral mas com tendência para a recomposição, tanto da mobilização como da organização do movimento operário e popular.

Depois da invasão do campus universitário da Universidade da Costa Rica (UCR), o movimento de massas tem vindo lentamente a recompor-se, experimentando desde então momentos de retrocesso mas também picos de mobilização. Os portuários entraram em cena protagonizando intensas jornadas de luta (SINTRAJAP), também os docentes (APSE, os trabalhadores municipais, do sector eléctrico (ICE), os camponeses pobres e, naturalmente, os estudantes (UCR).

Ao que parece o PLN e a Presidente Chincilla decidiram aproveitar a conjuntura de amolecimento para avançar ainda mais no seu ambicioso plano de militarizar a Costa Rica. É que não é esta a primeira medida que tomam este partido e a presidente, pois já acordaram em Abril integrar a Comissão de Segurança Centro-americana, em conjunto com a burguesia golpista hondurenha. Esta comissão não outro objectivo que não seja o «centro-americanizar» a Costa Rica até aos níveis de militarização e repressão que prevalecem noutros países da região.

Ainda que não se descarte uma intervenção dos marines na vida política nacional – o que seria complicado –, a verdade é que a ocupação está mais relacionada com fins geoestratégicos que com a situação de um pequeno país da América Central que são a sua maquinaria «democrática» e a sua polícia, até ao momento, parece ter demonstrado ser capaz de conter e limitar a luta de classes.

Notas
[1] A pesar de, desde 1999, se ter aprovado um acordo de vigilância com os EUA – com o suposto fim de «combater o narcotráfico – a verdade é que nunca tinha havido uma incursão militar tão agressiva como a que denunciamos neste escrito. Algumas fragatas norte-americanas tinham bordejado a costa do Pacífico e algumas lanchas guarda-costas tinham navegado em águas territoriais, mas a penetração clara nunca tinha acontecido. Neste escrito denunciamos não só a entrada de 46 navios de guerra, como o próprio acordo que permite a ingerência do imperialismo norte-americano na Costa Rica.
[2] Vale a recordar que países co,o as Honduras e El salvadorprestaram notáveis serviços para a política de «guerra contra o terrorismo» de Bush, nos primeiros anos da invasão imperialista do Iraque. Estes serviços iam da participação de tropas do Exército salvadorenho e hondurenho nas operações militares em território iraquiano, até ao recrutamento de «contratados» em toda a América Central, como foi o caso por exemplo da empresa Triple Cannopy dirigida por George Nayor (ligado ao narcotráfico), que a partir de El Salvador enviava mercenários da América Central para o Iraque.


FHC panfleta em ajuda à campanha de Serra em São Paulo


FHC tem experiência em panfletagens


O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso resolveu dar um apoio ao candidato de seu partido, José Serra (PSDB) e, no dia em que o Datafolha mostrou forte de liderança de Dilma Rousseff (PT) em São Paulo, resolveu ganhar as ruas do centro da capital para fazer o que há muito tempo não fazia: panfletar. Ele pretende repetir o gesto no Centro da capital paulista, ao lado do governador Alberto Goldman e outros correligionários, nos próximos dias.

Para continuar lendo, Correio do Brasil


A reportagem só não fala onde FHC vai pafletar, com certeza não será na cracolândia, símbolo das gestões tucanas de São Paulo.


Por que FHC não vem panfletar aqui?