terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Governo de extrema-direita espanhol irá revogar a legalização do aborto

Eles querem o mundo

Esquerda.Net

Aborto: Espanha volta a ilegalizar decisão da mulher

O Governo de direita do Estado Espanhol anunciou esta terça-feira que pretende revogar a lei do aborto e regressar a um passado distante, onde apenas será reconhecido o direito a interromper a gravidez em caso de violação, malformação do feto ou risco para a saúde da mulher.
Aborto: Espanha volta a ilegalizar decisão da mulher
O ministro da Justiça espanhol, Alberto Ruiz-Gallardón, adiantou esta terça-feira que vai revogar a atual lei do aborto. Numa pequena entrevista televisiva, no canal de notícias da TVE, o governante do Partido Popular adiantou que pretende acabar com o modelo de prazos (atualmente, a mulher pode abortar até às 14 semanas) e regressar à lei assente em três pressupostos: violação, malformação do feto ou risco para a saúde da mulher. Dizendo que “reformar a lei do aborto é o mais progressista que fiz em toda a minha vida", o ministro do PP diz que a lei em vigor não garante os direitos “da criança por nascer”. Com este retrocesso na legislação, o Partido Popular pretende recuperar a situação legal semelhante à que vigorava em Portugal antes de 2007 e da vitória do “Sim” no referendo sobre a interrupção voluntária da gravidez.
O Partido Popular pretende, também, deixar de reconhecer a autonomia de decisão das jovens entre os 16 e os 18 anos, negando o direito à interrupção da gravidez, mesmo em casos de malformação do feto ou riscos para a saúde, sem a autorização dos pais.
O número de abortos, à volta dos 110 mil por ano, permaneceu inalterado depois da entrada em vigor da lei que confere a decisão às mulheres.


Sob pressão, Alckmin pode ceder ao jogo de Kassab. GOVERNADOR REAGE AO NAMORO DO PREFEITO DE SÃO PAULO COM O PT E AFIRMA QUE AS CONVERSAS DO PSDB COM O PSD NÃO ESTÃO ENCERRADAS; COMEÇA A GANHAR CORPO A CANDIDATURA DE GUILHERME AFIF, EXATAMENTE COMO GILBERTO KASSAB SEMPRE QUIS

Sob pressão, Alckmin pode ceder ao jogo de Kassab
Criaram o monstrinho, agora segurem

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou hoje que uma eventual aliança com PSD do prefeito Gilberto Kassab, que tenha o vice-governador, Guilherme Afif Domingos (PSD), como cabeça de chapa nas eleições municipais da capital, não está descartada. Segundo ele, as conversas com a legenda de Kassab não estão encerradas, mesmo após o prefeito ter dito, ontem, que iria priorizar, a partir de agora, as conversações com o PT do pré-candidato Fernando Haddad.
Apesar das declarações, o governador voltou a ponderar que é natural o PSDB pleitear candidatura própria à Prefeitura de São Paulo. "Nenhuma hipótese pode ser descartada em uma conversa. Agora, é natural que o PSDB queira ter o candidato ao cargo majoritário", afirmou, após cerimônia de apresentação de quatro unidades móveis do Via Rápida Emprego, no Palácio dos Bandeirantes. Os tucanos têm quatro pré-candidatos que postulam a vaga nessa disputa: o deputado federal Ricardo Trípoli e os secretários estaduais da Cultura, Andrea Matarazzo, Energia, José Aníbal, e Meio Ambiente, Bruno Covas.
Ontem, em reunião com a direção de partido, o prefeito Gilberto Kassab disse que pretendia fazer uma proposta formal de aliança ao PT. Nos bastidores, a declaração de Kassab foi interpretada como uma forma de pressionar o PSDB a acatar o nome de Guilherme Afif Domingos, já que os quatro postulantes do PSDB ainda não despontaram nas pesquisas de intenção de voto. Para não destruir as pontes de um eventual acordo entre as duas legendas, o governador argumentou: "Todas as possibilidades são discutidas, quando se faz um entendimento."
Alckmin disse ainda que, se depender do PSDB, as duas siglas estarão juntas em São Paulo. "No que depender de nós, vamos fazer um esforço para construirmos uma proposta em comum." Ele negou que a aproximação do PT com o PSD preocupe os tucanos e elogiou o vice-governador: "Guilherme Afif Domingos é um grande nome, tem serviço prestado a São Paulo, é um nome preparado para responsabilidades importantes." Mesmo com essas declarações, uma ala dos tucanos em São Paulo resiste em abrir mão da candidatura própria, em apoio a uma chapa liderada por Afif.



segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Se inaugura en Paraguay museo virtual sobre dictadura de Alfredo Stroessner

En Asunción, capital de Paraguay, fue inaugurado este lunes un museo virtual sobre la historia reciente del país que se relaciona con la dictadura del general Alfredo Stroessner (1954-1989), uno de los periodos más oscuros en los anales de la nación sudamericana.

Esta plataforma digital fue inaugurada a las 19H00 locales (24H00 GMT) en el Teatro Municipal Ignacio A. Pane de la capital, y el proyecto fue desarrollado por el Centro de Información y Recursos para el Desarrollo que contó con el financiamiento de la Unión Europea (UE).


El sitio digital también contó con el apoyo de instituciones como  la Dirección General de Verdad, Justicia y Reparación y  la Mesa Memoria Histórica y el Museo de las Memorias, entre otras.

La secretaria ejecutiva del proyecto, Verónica Figueredo,  indicó que con esta iniciativa se persigue promocionar valores democráticos asociados a la libertad de expresión, dignidad de las personas y respeto a los derechos humanos.

En el museo histórico virtual se podrá observar alegatos inéditos, imágenes, videos, audios, relatos y recuerdos de esta negra etapa de la historia de Paraguay.

El sitio web también cuenta con una aula virtual en la que se puede encontrar una sección especial que se denomina Educar en Democracia  que posee un manual y una guía para profesores de la enseñanza media que puede descargarse o leer on line.

Igualmente, también se podrá descargar en el sitio de Internet el documento completo del Informe de la Comisión Verdad y Justicia (CVJ) sobre los crímenes cometidos en esta dictadura.

Según este informe de la Comisión, que estaba integrada por representantes de la sociedad civil y el Gobierno, el régimen de Stroessner  persiguió y desapareció a casi 400 paraguayos.

Este documento fue elaborado por la (CVJ) entre  2004 y 2008  y en este último año las conclusiones y recomendaciones reflejadas en el informe fueron agrupadas en un documento final que se entregó a los tres poderes del Estado.

En el acto de inauguración del museo virtual se presentaron tres audiovisuales inéditos sobre la dictadura, se realizó un recorrido en vivo por el sitio y se disfrutó de la actuación de una agrupación musical paraguaya.




Emigrantes brasileiros manifestam por Pinheirinho em Berlim

Reprodução
Correio do Brasil

Emigrantes manifestaram diante da Embaixada do Brasil, em Berlim, contra violências cometidas no bairro de Pinheirinho pelo governo e polícia paulistas.




















Amanhã, emigrantes brasileiros residentes em Berlim, Alemanha, irão manifestar, mais uma vez, em frente do imponente prédio da Embaixada Brasileira (herança da época FHC, cujo estranho aluguel saiu mais caro que uma compra) contra a ação policial paulista, no bairro Pinheirinho, em São José dos Campos.

Os emigrantes ja fizeram uma manifestação, na semana passada, logo depois da invasão de Pinheirinho, com cartazes denunciando a violência e a truculência policial, destinada aplicar uma decisão judicial que colocou na rua mais quase sete mil pessoas e favorecer, em nome da lei, especuladores imobiliários.

Na falta de uma posição oficial do órgão representativo dos emigrantes brasileiros, o chamado CRBE, Conselho de Representantes dos Brasileiros no Exterior, foi o secretário da entidade, José Paulo Ribeiro, que, em seu nome pessoal, José Paulo Ribeiro, divulgou um comunicado de solidariedade aos expulsos de Pinheirinho, lembrando que emigrantes brasileiros e excluídos da sociedade brasileira vivem as mesmas dificuldades e sofrem as mesmas violências.


Segue o comunicado -


Solidariedade aos excluídos de Pinheirinho

Acho que os excluídos da sociedade brasileira e os emigrantes têm coisas em comum. Uns lutam para ter emprego, moradia e alimentação, um lugar, mas não encontram. Os outros preferiram partir para sobreviver .

A imprensa internacional publicou e se tornou uma mancha para nosso país o ocorrido no terreno ocupado de Pinheirinho, em São José dos Campos, cujos habitantes foram desalojados à força – inclusive crianças, idosos e doentes –sem sequer terem tempo de salvar seus poucos móveis, roupas e utensílios domésticos.

Atirados na rua de maneira violenta, lembram cenas do ataque de Soweto, na antiga África do Sul do apartheid.

Quase 7 mil pessoas tratadas como gado e lixo, para desocuparem um terreno destinado, provavelmente, a beneficiar especuladores imobiliários. Nada se fez previamente para lhes garantir uma transferência para outras habitações, dentro da dignidade e do respeito aos direitos humanos.

Como secretário do Conselho de Representantes das Comunidades Brasileiras no Exterior não posso ficar calado e me junto aos emigrantes que, como ocorreu em Berlim, foram protestar contra essa indignidade diante da embaixada brasileira. Não podemos aceitar uma sociedade de apartheid social, como essa aplicada pelo governo de São Paulo.

Peço, como estipula nosso regimento e decreto de criação, que este protesto seja encaminhado ao ministro Antonio Patriota, a fim de que o governo seja informado da indignação dos brasileiros do exterior. E que esses milhares de desalojados sejam acolhidos e protegidos pelo governo federal, em respeito aos princípios de direitos humanos assumidos pelo Brasil diante de órgãos internacionais como a ONU, OEA e diante da própria população brasileira.

E que cada emigrante envie uma carta,cartão à embaixada ou consulado de sua região, assinalando seu protesto, ou organize uma manifestação com as associações locais de emigrantes, nos consulados e embaixadas de suas cidades. José Paulo Ribeiro, secretário do CRBE.


Rui Martins, correspondente em Genebra.


domingo, 29 de janeiro de 2012

Golpe de 1964 foi 'revolução' segundo Secretaria da Segurança de São Paulo


Modos operandi do estado policial  "revolucionário" paulista, ontem e hoje


Último Segundo


Site da pasta diz que 'em 31 de março iniciou-se a Revolução, desencadeada para combater a política sindicalista de Goulart'; página foi excluída.




O site da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo na internet descreve o golpe de 1964, início da ditadura militar que durou até a eleição de Tancredo Neves, em 1985, como uma “revolução” que teve como objetivo se opor à política de esquerda do então presidente João Goulart.

“Em 31 de março de 1964 iniciou-se a Revolução, desencadeada para combater a política sindicalista de João Goulart”, diz o texto.

A informação faz parte da linha do tempo da página institucional da Secretaria. O texto é ilustrado por um desenho no qual um militar aparece em destaque, o símbolo comunista (foice e martelo) coberto por um “x” e uma faixa da marcha da família com Deus pela liberdademanifestação organizada pela organização católica de extrema direita TFP (Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade).
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Foto: Reprodução site da Secretaria da Segurança de SP

Site da Secretaria da Segurança de São Paulo chama Golpe de 64 de Revolução
Segundo o site da secretaria, “a Força Pública (antiga Polícia Militar) e a Guarda Civil (Polícia Civil) puseram-se solidárias às autoridades e ao povo”.  Depois de ser procurada pela reportagem, a SSP retirou a página do ar e o ano de 1964 foi excluído da linha do tempo.
Um dos principais centros de repressão e tortura da ditadura militar em São Paulo foi o Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) da Polícia Civil, posteriormente transformado em Departamento de Comunicação Social (DCS). No ano passado o iG revelou que o DCS continuou servindo como uma central de espionagem política até 1999, em pleno regime democrático.
A assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública, em nota, afirma que o texto não reflete o pensamento do órgão e por isso foi retirado do site. "A SSP agradece à observação, sempre atenta, da imprensa", conclui a nota.




sábado, 28 de janeiro de 2012

Michael Kiwanuka, novidade afro-britânica, soul-jazz-folk-rock-pop


Michael Kiwanuka : Tell Me A Tale




Michael Kiwanuka - Worry Walks Beside Me




Michael Kiwanuka - Home Again