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domingo, 28 de fevereiro de 2010
Folia fascista em Israel
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Documentário "Pachamama" foca ebulição indígena pós-Evo Morales
Em seu terceiro longa, "Pachamama", o diretor carioca Eryk Rocha atravessa a tríplice fronteira entre o Brasil, o Peru e a Bolívia, no Acre, para realizar um documentário em que investiga a ebulição que atinge os povos indígenas na América do Sul, especialmente na Bolívia, sob a presidência de Evo Morales.
O filme, que estreia em São Paulo e no Rio de Janeiro, foi viabilizado como um projeto para a TV, que rendeu também uma minissérie já exibida no Canal Brasil e a ser mostrada também no Canal Futura. Em abril, "Pachamama" será lançado no cinema em La Paz.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Fábrica socialista venezuelana irá produzir oito modelos de celular este ano
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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
FHC sobe o morro
Fernando Henrique grava documentário sobre drogas no Morro Dona Marta
Ex-presidente esteve também na sede da Polícia Civil, no Centro.
Ele ficou impressionado com a quantidade de armas apreendidas.
O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, que participa das filmagens de um documentário, visitou nesta quinta-feira (25) a Favela de Dona Marta, em Botafogo, na Zona Sul, e a sede da Polícia Civil do Rio, no Centro do Rio. O trabalho tem a intenção de debater mudanças na legislação antidrogas.
“Quis conhecer de perto o trabalho da polícia carioca de recuperação de armas e de combate ao tráfico de drogas. Essa questão é importante porque está ligada a uma série de fatores, como o próprio tráfico em si, e as leis que regem esse assunto”, disse o ex-presidente, que é integrante da Comissão Latina americana sobre Drogas e Democracia.
Na sede da Polícia Civil do Rio, o ex-presidente se encontrou com o chefe de Polícia, delegado Alan Turnowski, e com o subchefe de Operações Carlos Antônio Oliveira.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
DNA em ossadas de Perus é "vitória da civilização sobre a barbárie", diz ativista
Autor do pedido de ação ao MPF, o Tortura Nunca Mais entende que identificação de restos mortais de mais de mil pessoas em vala comum ajuda a lembrar que ainda há torturadores vivendo às sombras do Estado
Em novembro de 1990, o arcebispo de São Paulo, dom Paulo Evaristo Arns, abençoou a vala comum onde foram encontradas as ossadas de presos políticos desaparecidos no cemitério Dom Bosco, em Perus. (Foto: Matuiti Mayezo/Folha Imagem)
O presidente do Grupo Tortura Nunca Mais, em São Paulo, Carlos Gilberto Pereira, classifica como muito importante a decisão da Justiça Federal de determinar que as ossadas da vala comum do Cemitério de Perus sejam submetidas a exames de identificação. Em entrevista à Rede Brasil Atual, ele afirma que essa é uma boa oportunidade para mostrar que há gente preocupada pela responsabilização de torturadores que achavam que nunca seriam cobrados por isso.
"É uma vitória da civilização sobre a barbárie", sustenta. O presidente do grupo que motivou a ação do Ministério Público Federal avalia que chegou a hora de entenderem que a ditadura acabou e que a atitude da instituição não é de revanchismo, mas de pedir que se faça justiça. A decisão se relaciona à luta pela abertura dos arquivos do período, a punição dos torturadores e a instalação da Comissão da Verdade, medidas amplamente criticadas por setores militares.
Sobre a recente declaração do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, de que a ditadura militar (1964-85) foi um "mal necessário", Carlos Gilberto Pereira afirmou que "seria estranho se ele tivesse outra atitude", uma vez que o Judiciário ainda é composto por "filhotes" do regime autoritário.
A vala comum de Perus, descoberta entre o fim da década de 1980 e início de 1990, ocultava 1.574 corpos. Como havia, entre os restos mortais, os de quinhentas crianças, grupos de direitos humanos calculam que 1.049 restos mortais serão submetidos a exames de DNA.
De acordo com a liminar concedida pelo juiz João Batista Gonçalves, da 6ª Vara Federal Cível de São Paulo, União e estado têm 180 dias para promover a identificação, devolvendo às famílias as ossadas daqueles em que fique descartado o assassinato político.
Confira a conversa que Carlos Gilberto Pereira teve com a reportagem na sede do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe), no qual exerce o cargo de secretário.
RBA - Qual a importância desta decisão da Justiça que exige a identificação das ossadas encontradas no cemitério de Perus?
É muito importante. Primeiro, é uma reafirmação do Estado Democrático de Direito. Depois, há um grupo de pessoas impunes. O Estado tem de prestar conta para a cidadania, informar onde estão os mortos e desaparecidos. Tem de identificar também aqueles que trabalharam para que esses desaparecimentos ocorressem. Isso faz parte da luta que fazemos, que é a abertura dos arquivos, a punição dos torturadores e a instalação da Comissão da Verdade. É uma vitória da civilização sobre a barbárie.
RBA - Nesse momento em que há tanta discussão em torno do Plano Nacional de Direitos Humanos, essa decisão ajuda de alguma maneira?
Ajuda porque o pressuposto da criação da Comissão da Verdade é exatamente a abertura dos arquivos. A identificação e a punição dos torturadores, de todos os mandantes. A identificação das ossadas de Perus e dos nossos mortos e desaparecidos é o primeiro ponto. Esses elementos que praticaram todos os tipos de atrocidades, que vivem na sombra do Exército, da Aeronáutica, da Marinha, e sempre reivindicando a impunidade.
A atitude corajosa do juiz e do Ministério Público Federal é fundamental. Os familiares, depois de tanto tempo, vão ter chance de enterrar seus mortos. Enquanto Grupo Tortura Nunca Mais, apoiamos completamente. Sabemos que identificar os corpos faz parte da nossa luta, é uma tarefa central.
RBA - O juiz manifestou em sua decisão que virar esta página da história significa identificar os corpos. Por outro lado, alguns setores têm dado ênfase ao pensamento de que virar a página da história significa esquecer o que aconteceu.
Esquecer é o que eles querem que aconteça. Mas não é possível. Quando você tem um familiar assassinado, vítima de todo tipo de atrocidade, e depois jogado em uma vala comum, é uma atitude de desrespeito. Eles achavam que isso jamais seria cobrado deles. Não é assim. Entenda, não temos uma atitude revanchista, mas de cobrar justiça. Estamos apoiando essa iniciativa corajosa, firme do Judiciário federal, e queremos contribuir para que tenha sucesso.
RBA - Sobre a responsabilização da União e do estado de São Paulo, por que eles não deram prioridade ao tema?
Não podemos julgar o passado. Vamos lembrar que agora estamos consolidando o Estado Democrático de Direito, coisa que não existia. Por outro lado, a sociedade civil organizada está cobrando e o Estado está reagindo positivamente a essa demanda. Da mesma forma, dentro desse processo todo, está nascendo um grupo de promotores e juízes, pessoas comprometidas com a Justiça e que não têm um vínculo tão grande com aquele passado.
RBA - O ministro Marco Aurélio Mello declarou que a ditadura foi um "mal necessário" para evitar o que ele classifica de "risco comunista".
Não podemos esquecer que o Judiciário que está aí também é um filhote daqueles elementos da ditadura. Como nasceu dali, seria estranho se tivesse outro tipo de atitude, particularmente nessa área do Supremo Tribunal Federal. Entendo que está falando para aquele público dele, mas sabe muito bem que ditadura é a quebra do Estado Democrático. Então, não pode um juiz achar um mal menor essa quebra.
RBA - De alguma maneira, mostra que a revisão do período militar pode esbarrar nas instâncias maiores?
Para se sentir como é essa questão, na Espanha, apenas 75 anos depois da ação fascista de Franco, somente agora está sendo criada a comissão da verdade para identificar torturadores, assassinos sanguinários. O nome desses caras, que estava nas ruas, só agora está sendo retirado. A história está mostrando que eles terão de ser esquecidos, que eles não merecem respeito e consideração.
No Brasil, que tem uma história de esquecimento das pessoas, vamos ter de cobrar. No ano passado, lá em São Carlos, havia uma rua chamada Sérgio Paranhos Fleury. E a Câmara dos Vereadores, com a indignação da sociedade civil, mudou o nome dessa rua. Como vai homenagear um torturador, um assassino cruel? Hoje, essa rua foi batizada, com muita propriedade, como Dom Hélder Câmara. Vamos ter de renomear todos os monumentos em homenagem a esses ditadores. A ditadura acabou.
Novo confronto entre policiais e alagados marca a madrugada de SP
Policiais militares reprimiram com uso de bombas de efeito moral uma manifestação contra as enchentes feita por cerca de 250 moradores do Itaim Paulista, nesta madrugada. Revoltados, eles interditaram com barricadas uma estrada e incendiaram dois ônibus. Houve confronto e um manifestante passou mal.
Esta é a quinta vez este ano que protesto de moradores atingidos pelas inundações é reprimido com violência pela polícia. A manifestação começou por volta das 20h de ontem e se estendeu pela madrugada. A forte chuva que atingiu a região durante a noite fez um córrego transbordar e alagou diversas casas. Mais de 40 viaturas policiais foram deslocadas para o local. Para dispersar os moradores, a polícia usou bombas de efeito moral. A revolta só foi controlada por volta das duas horas da manhã de hoje, 24/02.
A zona Leste tem sido uma das mais castigadas pelas chuvas que atingem São Paulo desde dezembro de 2009, mas a prefeitura, que esta semana veiculou propaganda em rádios e TVs com o prefeito Gilberto Kassab (DEM) responsabilizando o excesso de águas pelos alagamentos, tem sido ineficiente para combater seu efeitos. Ao amanhecer, a situação já estava normalizada, mas policiais militares permaneciam em diversos pontos do bairro para evitar novos protestos. Apesar de desbloqueada, a estrada estava tomada pelo lixo e restos de móveis que foram queimados no protesto. “Perdi guarda-roupa, geladeira, tudo. A água chegou na altura do umbigo”, contou o eletricista Romildo Santos Silva, uma das vítimas da enchente.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Pode espernear direita, só não vale rasgar a roupa e rolar no chão
Visitará Cuba Presidente de Brasil
Por invitación del General de Ejército Raúl Castro Ruz, Presidente de los Consejos de Estado y de Ministros, llegará hoy a nuestro país, en visita de trabajo, el Excelentísimo Señor Luiz Inácio Lula da Silva, Presidente de la República Federativa del Brasil.
Durante su estancia, el distinguido visitante sostendrá conversaciones con el General de Ejército Raúl Castro y visitará lugares de interés económico.
Brasil decide emplear método cubano de alfabetización
El Gobierno brasileño decidió emplear el conocido método de alfabetización cubano Yo sí puedo, para enseñar a leer y a escribir, reseña ANSA.
Para implementar el método, profesionales de la Isla fueron enviados a cinco estados brasileños, donde el proyecto está en marcha, a través del Ministerio de Pesca y Agricultura del gigante sudamericano.
Brasil ya experimentó en el 2005 un proyecto-piloto del Yo sí puedoa través del Ministerio de Educación en el estado de Piauí, en la región noreste, la más pobre del país, que no tuvo continuación.
Este año el programa de alfabetización será utilizado por el Movimiento de Trabajadores Sin Tierra (MST), con campesinos de las ciudades nordestinas de Fortaleza, capital de Ceará, y Joao Pessoa, en el Estado de Paraíba.
Bolívia inicia abertura dos arquivos de suas ditaduras militares
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
EM CANCÚN, ARGENTINA RECEBE APOIO DE VIZINHOS POR MALVINAS
FHC com medo do esquecimento
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Blogosfera de extrema direita forma União Sagrada
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Indicado a 2 Oscar, "Homem Sério" satiriza homem comum
Vi hoje, como diria um amigo meu cinéfilo, intrigante... É sensacional como tudo que fazem os irmãos Cohen, mas não me atrevo a analisar este filme, deixo pros especialistas, mas recomendo.
Concorrendo a dois Oscar -- melhor filme e roteiro original --, "Um Homem Sério", novo trabalho dos irmãos Ethan e Joel Coen ("Onde os Fracos Não Têm Vez"), é um filme repleto de possibilidades de interpretação e difícil classificação de gênero.
Como sempre, os Coen produzem, escrevem o roteiro e dirigem juntos "Um Homem Sério", uma história em que o tom cômico anda de mãos dadas com a gravidade.
O protagonista é um professor de física, Lawrence Gopnick (Michael Stuhlbarg, de "Rede de Mentiras"), um verdadeiro protótipo do homem comum, do pai de família honesto e trabalhador do Meio-Oeste norte-americano dos anos 1960, a época da história.
Estabelecido este mundo direito, arrumado, em que se move o protagonista, um judeu devoto, paulatinamente se trabalha para colocar tudo em dúvida. O casamento de Lawrence com Judith (Sari Lennick), por exemplo, que ele acreditava tão sólido, está em pedaços. Ela quer o divórcio porque tem um caso com um viúvo, Sy Ableman (Fred Melamed). Os filhos do casal, Danny (Aaron Wolff) e Sarah (Jessica McManus), não parecem dar maior importância ao caso, nem a coisa nenhuma, aliás.
Em casa, Lawrence sofre ainda com o peso da presença do irmão, Arthur (Richard Kind), com graves problemas de saúde e adaptação. Fora isso, Arthur é viciado em jogo.
Habilmente, a história desenha uma série de conflitos éticos que põem em questão a integridade que Lawrence acha que tem. Um deles nasce de uma divergência com um aluno sul-coreano, Clive (David Kang).
Inconformado com a nota baixa que pode pôr a perder sua bolsa de estudos, Clive deixa uma alta soma em dinheiro na mesa do professor, depois de insistir que ele o submeta a uma nova prova. O professor fica abalado, porque precisa cada vez mais de um reforço de caixa, com o divórcio e os problemas do irmão.
Gopnick bem que procura o apoio da religião, sem muito sucesso. Ele busca conselhos junto aos rabinos da comunidade, mas eles pouco lhe oferecem fora de um senso comum bem banal.
Judeus eles próprios, os Coen traçam aqui uma impiedosa sátira ao judaísmo em diversas situações, com uma riqueza de detalhes que certamente tem raízes autobiográficas. Um exemplo é quando o garoto Danny participa de seu próprio "bar mitzvah" completamente chapado depois de fumar maconha.
Nenhuma destas situações resulta em nenhuma grande conclusão moral ou qualquer epifania. Os Coen já demonstraram generosamente em seus filmes anteriores, como "Fargo" (1996) e "Queime Depois de Ler" (2008), que são céticos e cínicos demais para dispor-se a qualquer tipo de pregação.
Neste sentido, "Um Homem Sério" insere-se em sua obra como mais um comentário, denso e espirituoso, aliás, sobre a crise do homem comum, da família e da própria nação norte-americana.
Difícil pensar outra coisa com a poderosa sequência final, mostrando um tornado que se aproxima, enquanto a bandeira dos EUA está quase sendo arrancada do mastro pelos ventos furiosos, num horizonte cada vez mais sombrio.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
América Latina: Venda de armas russas ultrapassa E.U.A.
A venda de armas fornece segurança e proteção para o cliente, enquanto projetos conjuntos criam postos de emprego e estimulam as economias do comprador e do vendedor. Para o vendedor, contratos de manutenção e formação fornecem uma porta aberta para o fortalecimento dos laços econômicos e culturais mais a jusante. América Latina já não o brinquedo de Washington. Na verdade, ela não é de ninguém. Políticas sensatas e socialmente progressistas varreram do poder as oligarquias fascistas assassinas apoiadas pelos EUA na maior parte do continente, e Moscou sempre foi respeitado pelo povo como um amigo e um aliado. Portanto, com a onda de Poder Popular, que recentemente despertou o continente, não constitui surpresa que os governos que deixaram de ser intimidados por seu vizinho do norte viram a Moscou para adquirir equipamento superior a preços melhores e condições mais flexíveis. Venezuela, Brasil e Peru foram os principais compradores de equipamento russo, seguido por Colômbia e México, enquanto a Argentina está alegadamente considerando as actuais condições interessantes de pagamento de Moscou, e para 2010, Bolívia, Uruguai e Equador estão actualmente a negociar acordos. Em 2009, a Federação Russa era o segundo maior fornecedor de armas no mundo após os E.U.A. na região latino-americana, e suas vendas de armas totalizaram mais de US$ 5,4 bilhões, após um crescimento de 900 por cento de 2004 a 2009. A Venezuela representou 4 bilhões de dólares, cerca de metade desta quantia a ser convertida em negócios que dão às empresas russas interesses nos campos venezuelanos de petróleo e de gás. O estranho caso do Brasil Quanto ao Brasil, o governo desse gigante despertado sensatamente coloca a prioridade sobre os contratos que colocam a ênfase em uma abordagem comum que ajude o país a desenvolver sua indústria bélica, mediante operações de fabrico e de transferência de tecnologia. O que é estranho no Brasil é o fato de que as fontes Pravda.Ru têm indicado que a grande maioria dos pilotos e estrategistas da FAB (Força Aérea Brasileira) são favoráveis ao investimento na plataforma fantástica de equipamento russo, como a super-caça Yakovlev Yak-130, excelente para programas de treinamento e as operações de patrulha com seus baixos custos de compra e de manutenção. Além disso, o Sukhoi T-50 é a única caça de quinta geração, que pode ser comparada ao F-22 Raptor norte-americano. E por quê foi o Sukhoi SU-35BM, que a FAB preferia, excluído do Programa brasileiro FX-2? Qual é o jogo que o chefe da FAB, Brigadeiro Junio Sato, joga? Ou seja, o quê está ele fumando? Por quê no seu programa de re-equipamento FX-2 para a Força Aérea Brasileira, ele está considerando o Gripen sueco e Rafale francês quando há alternativas melhores e de menor custo? Alguém está influenciando alguém no Brasil para não comprar o equipamento russo? E o quê é que Junio Sato vai dizer agora, que o Sukhoi não corresponde às normas e procedimentos do governo brasileiro? |