Enquanto o PIG concentra seus ataques as "graves violações" a liberdade de expressão praticadas na Venezuela, e se solidariza com os suicidas cubanos da CIA, só em março, cinco jornalistas foram assassinados por jagunços de aluguel em Honduras. Sobre esse massacre, não vemos discursos indignados, editoriais raivosos, defesas intransigentes a Democracia e ao exercício livre do jornalismo. A falta de vergonha na cara da mídia corporativa brasileira não tem limites.
Honduras: os riscos para o exercícios do jornalismo
Com cinco profissionais da imprensa assassinados só neste mês de março, Honduras se converteu hoje em um dos países de maior risco para o exercício do jornalismo.
Os crimes mais recentes ocorreram no fim de semana no departamento de Olancho, onde matadores de aluguel massacraram José Bayardo Mairena e Víctor Manuel Juárez, minutos após concluir um espaço noticioso na Rádio Súper 10, da localidade de Catacamas.
Em similares circunstâncias perderam a vida os comunicadores David Meza, de Rádio El Patio, na cidade da Ceiba; Nahum Palacios, diretor de notícias da cadeia de televisão de Aguán; e Joseph Ochoa, do canal 51, de Tegucigalpa.
Ainda que o porta-voz da Secretaria de Segurança, Leonel Sauceda, tenha dito que as investigações estão bastante avançadas, até o momento ninguém foi detido, nem julgado por estes crimes.
Segundo denunciou a Plataforma de Direitos Humanos trata-se de uma "estratégia de terror, imobilização e perseguição contra opositores ao golpe de Estado".
Muitos dos comunicadores utilizavam seus espaços como tribuna para denunciar a ruptura da ordem institucional no dia 28 de junho e as violações dos direitos humanos cometidas pelo regime de facto de Roberto Micheletti.
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) condenou os recentes ataques e chamou as autoridades a investigar os crimes, capturar os responsáveis e tomar medidas para melhorar a segurança dos jornalistas.
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