Os jornalistas Carol Rosenberg, do Miami Herald; Michelle Shephard, do Toronto Star; Paul Koring, do Globe and Mail, e Steven Edwards, do serviço de notícias CanWest, não poderão acompanhar as próximas audiências do tribunal de crimes de guerra na base militar de Guantánamo, por terem revelado o nome de um oficial do exército americano ouvido como testemunha em um dos casos, informou a Europa Press/Reuters.
Segundo o Miami Herald, a decisão do Pentágono afeta somente os quatro jornalistas - os veículos poderão ter acesso aos julgamentos se enviarem outros repórteres.
Os jornalistas credenciados para entrar em Guantánamo devem assinar um contrato pelo qual se comprometem a não revelar nenhuma informação que o tribunal considere secreta, como foi o caso do nome do interrogador, diz a Reuters.
Os editores afirmaram que pretendem recorrer da decisão, por considerá-la absurda, apontou a Associated Press. Eles argumentam que a identidade do “interrogador número 1” é de domínio público, pois foi divulgada várias vezes durante um julgamento em 2005, quando foi declarado culpado por abusar prisioneiros no Afeganistão. Além disso, o oficial permitiu o uso de seu nome em pelo menos uma entrevista, diz a Wired.
Nenhum comentário:
Postar um comentário