RPDC exige que Coréia do Sul receba inspetores pelo caso do navio |
Prensa Latina: A República Popular Democrática da Coréia (RPDC) exigiu hoje que a Coréia do Sul recebesses incondicionalmente a uma equipe de seus inspetores e apresentasse-lhe a suposta prova material que vincula a Coréia do Norte com o afundamento de um navio de guerra. A mensagem do ministro das Forças Armadas Populares, Kim Yong-Chun, responde à negativa de Seul a uma solicitação de Pyongyang para que um grupo de especialistas viajasse hoje ao local dos fatos a fim de verificar a suposta evidência que envolve a RPDC no incidente ocorrido a 26 de março passado. As autoridades sul-coreanas comunicaram a rejeição ontem, posição que o ministro qualificou de provocação malsã, segundo precisa a agência de notícias KCNA. Recordou que desde o princípio a parte Sul vinculou a do Norte ao acontecimento e anunciou oficialmente a confrontação com esta antes e depois da publicação do resultado da investigação. A RPDC reafirmou sua posição de que não há razão para envolver à chamada Comissão Militar de Armistício, dado que o caso foi manipulado desde o princípio como um problema entre Norte e Sul. Acrescentou que se o resultado da investigação fosse objetivo e científico, como insiste Seul, não haveria razão que impedisse a aceitação da equipe de inspetores norte-coreanos, ao insistir que as autoridades sul-coreanas devam aclarar a verdade para o mundo e receber a inspeção incondicionalmente. O navio de guerra Cheonan afundou na noite do 26 de março no Mar do Oeste da Coréia. De seus 104 tripulantes, 58 foram resgatados e o resto foi dado como mortos ou desaparecidos. Segundo explicado no momento, a causa foi uma explosão. Um porta-voz do Comitê de Defesa Nacional expressou na quinta-feira passada a disposição de Pyongyang a enviar inspetores para verificar a suposta prova material apresentada como resultado da investigação, que atribui o acontecimento a um ataque de torpedo. |
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