quarta-feira, 26 de maio de 2010

Em 10 anos EUA gastaram 2,3 bilhões com propaganda anti-Cuba


Os vermes não desistem, mas a Revolução segue firme


Pravda

A Lei de Acesso à Informação desclassificou documentos que mostram que a USAID (Agência Norte-Americana para o Desenvolvimento Internacional) modificou contratos e investiu mais de 2,3 bilhões de dólares para propaganda contra Cuba desde 1999.

Segundo os contratos da agência com a organização CubaNet – site com sede em Miami contra a Revolução Cubana e um dos parceiros da USAID – os Estados Unidos bancaram jornalistas na ilha para difundir informações distorcidas, divulgando até mesmo dados falsos com o objetivo de convencer a opinião pública internacional contra o governo cubano.

Desde a Revolução Cubana, os EUA promovem uma campanha de agressão contra a ilha caribenha. Nos últimos anos, porém, as ações foram intensificadas com o aumento de investimentos de 98 mil dólares, em 1999, para 20 milhões de dólares previstos para 2010.

O CubaNet, um dos principais parceiros da agência norte-americana, surgiu em 1994, e desde então faz da internet um novo campo de bombardeio a Cuba. Em parceria com a NED (sigla em inglês para Fundação Nacional para a Democracia), organização privada que se diz a serviço da democracia nas Américas, o USAID financia declaradamente o CubaNet alegando “apoiar um programa para expansão de um site de jornalistas independentes em Cuba”, segundo o contrato.

Além disso, os documentos prevêem o controle da USAID sobre as contratações de funcionários, sobre o plano de trabalho e exige um relatório trimestral de progresso e atividades realizadas, o que explicita a intervenção direta da agência norte-americana sobre o site que, em sua própria página, se diz uma “organização apartidária, dedicada a promover a imprensa livre em Cuba, impulsionar o setor independente a desenvolver um sociedade civil e informar ao mundo a realidade do país”.

Tais ações vão contra a própria lei norte-americana que apresenta restrições no envio de dólares para Cuba, proíbe a divulgação de propagandas financiadas pelo governo e a utilização destas informações nos meios de comunicação do país.

Em um documento datado de 19 de abril de 2005, fica explícito que o site não limita seu trabalho ao território cubano: “o CubaNet continua publicando reportagens e promovendo sua disseminação nos meios de comunicação de massa nos EUA e na imprensa internacional”, diz um dos relatórios.

O mesmo arquivo mostra que foi autorizado o envio de “fundos privados” que não pertenciam a USAID para a ilha naquele ano . Diante da restrição do Departamento do Tesouro de Washington, o documento afirma que os “fundos privados” foram escondidos dentro da autorização concedida a agência estadunidense para financiar o site.

Alguns documentos estão disponíveis abaixo:

Contrato original entre USAID e CubaNet

Modificação do contrato USAID-CubaNet em 2005

Modificação do contrato USAID-CubaNet em 2007

Fonte: Opera Mundi

http://www.patrialatina.com.br/editorias.php?idprog=56d326d8139f904b679084778f1b3285&cod=5747

4 comentários:

  1. Sou Pernambucano e estou tendo que assistir todo dia Marco Maciel dizer que ele ama Pernambuco. Ora, passa tres anos e meio promovendo a indústria da seca através de construtoras “laranja” por superfaturamentos e em época eleitoral utiliza esses superfaturamentos para cobrar votos de sertanejos ? E ainda dizer que ama Pernambuco ?

    Vide http://modelobrasil.wordpress.com/

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  2. Desse jeito os caras conseguem demonizar até Jesus Cristo, né?

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  3. Nem tanto, sobretudo nos dias de hoje, em que a mídia corporativa está perdendo credibilidade em nível mundial.
    Abs!

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  4. Sou de pernambuco,sou obrigada assistir também esse demagogo ,chamado Maciel ,dizer mil coisa que não faz.Naõ é só tres anos e meio que ele que ele promove a indústria da seca ; e sim ,muitos anos mamado na política .ISSO É UM C^NCER NO PODE DE PERNAMBUCO.

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