terça-feira, 30 de junho de 2009

RESISTÊNCIA!


Batalha nas Honduras
[Foto: Esteban Felix, bitaites.org]

Apesar de alguns veículos de comunicação brasileiros dizerem que a resistência ao golpe em Honduras é pequena, ou mesmo dizerem que sequer há reação, o que vemos por essa foto é justamente o contrário, sem palavras...

TV GAZETA, a mais pró Serra de todas



Pra quem não é de São Paulo, a TV Gazeta é uma emissora localizada na Avenida Paulista, nº 900, ligada a Fundação Casper Líbero, é talvez a rede de TV mais paulistana de todas. Porém, esta emissora se dirige ao que tem de mais reacionário nesta cidade, até seu noticiário esportivo é de direita, capitaneado por Flávio Prado, uma espécie de Afanásio Jazadi a bradar contra as torcidas organizadas, e tendo como liderança de bastidores Chico Lang, sujeito que troca até a esposa pelo Corinthians. A muito tempo o Jornal da Gazeta tem como âncora Maria Lídia Flandoli, uma songa monga que dá sono só de ver. Este jornal sempre reproduziu as opiniões dos setores mais reacionários da cidade, mas antes a coisa era mais sutil. De uns tempos para cá, desde que começou a corrida por 2010, o jornal da Maria Lídia, qua vai ao ar de segunda a sábado, as dezenove horas, escancarou seu apoio ao Zé Chirico. A começar pela âncora, que diariamente tece elogios ao governador tucano paulista, semana passada a mesma disse que o genéricos são obra do "esforço e obstinação do governador José Serra", que enfrentou a tudo e a todos para liberar o projeto dos genéricos. Maria Lídia não acopanha a blogosfera, não sabe que o projeto dos genéricos sequer foi criado pelo Zé Pedágio. É esse tipo de coisa quase todos os dias, digo quase por que não assisto este jornal diariamente, dou umas zapeadas, e quando não cochilo troco de canal. E como se não bastasse a apresentadora tucana, este jornal tem como comentarista político Mauro Chaves, colaborador assíduo do blog do Movimento Eu Quero Serra Serra Presidente ( euqueroserra.blogspot.com ). Vale a pena dar uma olhada neste blog, é de rolar de rir, sobretudo com os comentários, eis um exemplo:

Blogger Rogério disse...

EU QUERO SERRA E NADA MAIS VIVA A VITORIA DE SERRA E O FIM DO COMUNISMO NO BRASIL EU QUERO SERRA11

SERRA NESSES COMUNISTAS!!!!

25/02/2009 09:01:00


E por aí vai, é hilário. Mas voltando ao sabujo Mauro Chaves, como é que fica a imparcialidade desse jornal? Outro dia este jornalista chamou a Aécio Neves de moleque (praticamente), ele é do tipo "mexeu com Serra mexeu comigo", defende o patrão com unhas e dentes, vocifera até contra tucanos rivais. Este é o Jornal da Gazeta, que em outras épocas já foi mais sério, o mais estridente defensor da candidatura Serra 2010, de braços dados com a Folha e a Veja. A propósito, no vídeo postado hoje em vários blogs, que mostra a forma como Serra dialoga com seus oponentes (http://www.paulohenriqueamorim.com.br/?p=13152) quem aparece do lado do Belzebu é a nossa Maria Lídia Flandoli, francamente...
Saudades do atchim e espirro, no tempo em que a GAZETA era uma emissora séria.

Os apresentadores mais sérios da TV GAZETA


domingo, 28 de junho de 2009

MANUEL ZELAYA: Sigo siendo el presidente de Honduras


A melhor cobertura da crise em Honduras vem sendo desenvolvida pela Agência Bolivariana de Notícias www.abn.info.ve . Sempre é bom lembrar que o primeiro golpe de Estado orquestrado pela CIA, na América Latina, ocorreu na Guatemala em 1954, na mesma América Central que assiste hoje ao golpe contra Zelaya. Na mesma época o Paraguai sucumbia ao golpe de Stroesness. Em 64 foi o Brasil, 71 Bolívia, 73 Chile; em 76 foi a Argentina. O panorama de hoje em dia é outro, mas é sempre bom estar atento, pois as elites golpistas brasileiras, argentinas, venezuelanas, bolivianas, equatorianas, nicaraguenses, dentre outras, ficam assanhadas quando vêem golpes de direita em alguma parte do continente.

MANUEL ZELAYA
Sigo siendo el presidente de Honduras

Foto: Archivo, AFP.
Caracas, 28 Jun. ABN.- “Yo sigo siendo presidente de Honduras. Mi período termina hasta el 2010 y mientras éste no termine yo sigo siendo el mandatario electo de los hondureños en cualquier lugar del mundo”.

Así lo sostuvo Manuel Zelaya desde Costa Rica en un contacto telefónico con la cadena Telesur, en el que además precisó que quienes han traicionado a Honduras no pueden nombrar a otro Presidente,l ni mantener un estado de facto.

En este sentido, Zelaya reiteró que acudirá a Managua, Nicaragua, a una reunión que sostendrán presidentes centroamericanos. Indicó que aprovechará la ocasión para exigir los derechos del pueblo hondureño que están siendo gravemente afectados.

Exhortó a la población de su país a estar unidos y no dejarse vencer. Llamó a todas las fuerzas progresistas, a los sectores económicos y sociales a manifestar su posición y apostó por un diálogo “de nivel” para solventar la situación que este domingo rompió el hilo constitucional de esa nación centroamericana.

“No es posible que se permita una interrupción de todo lo que ha avanzado la democracia hondureña simplemente por la ambición de uno o dos militares, porque ésa no es la voz de los militares hondureños y de una elite política que quiere seguir manoseando los intereses de Honduras”, enfatizó Zelaya.

Pidió a la sociedad civil y a los partidos políticos hondureños buscar la manera de mantener un diálogo “con estos agresores de la democracia para que no vayan a tocar a mi familia ni a nadie en el país”.

“Mi familia está refugiada en Honduras. Hay que evitar que los militares y los que están en este complot puedan hacer daño a mi familia (...) Al pueblo deben respetarlo, a esos manifestantes que ahora están en las calles de Tegucigalpa y de San Pedro hay que darles seguridad”, solicitó Zelaya.

A los soldados los exhortó a no permitir que se perpetué el crimen cometido este domingo en Honduras y destacó que de ser así se estaría creando un monstruo “que después no van a poder detener”, refiriéndose a la violencia.

Zelaya denuncia traición por parte de las Fuerzas Armadas

El presidente Zelaya que “la cúpula de la fuerzas armadas me han traicionado, me han engañado” y explicó que confía en que el grueso de los componentes del ejército no están de acuerdo con “el atropello a la democracia hondureña”.

“Estoy en San José de Costa Rica, víctima de un secuestro de parte de algún grupo de militares hondureños, no creo yo que el ejercito hondureño este apoyando esta interrupción de nuestro sistema democrático. Esto ha sido un complot de una elite que lo único que esta deseando es mantener el país aislado con niveles extremos de pobreza, no les importa la gente y no son sensibles ante eso”, afirmó desde el Aeropuerto Internacional Juan Santamaría de la ciudad de San José.

“Han invadido mi casa a balazos, me empujaron con la bayoneta me amenazaron con dispararme, es un secuestro brutal que me han hecho sin ninguna justificación más que el deseo nuestro de quererle hacer bien a Honduras, de instalar un proceso democrático participativo, por ese hecho no se puede justificar una interrupción de la democracia”, insistió Zelaya.

Detalló que en ningún momento pidió asilo, tal como afirmó el portal digital del periódico español El País de España.

“Esto es un secuestro, le pido a los presidentes de América, incluyendo al de EEUU que se manifiesten”, apuntó.

Dijo además que “si el embajador de EEUU en Tegucigalpa está detrás de esto que lo aclare, si niega el apoyo ellos pueden evitar este terrible golpe que le están dando a nuestro pueblo y democracia'.

Agencia Bolivariana da Notícias

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Não perca, essa noite no Fantástico, o novo vídeo clipe de Michael Jackson






Se não me falha a memória, o ano era 1983, um domingo, estávamos alvoroçados diante do grande acontecimento que se daria naquela noite, no Fantástico, programa que naquela época dava sentido as nossas noites dominicais. Na sala de casa estávamos minha irmã, eu e um grupo de crianças da vizinhança que haviam recebido permissão dos pais para assistir TV em casa. O evento assumira tal proporção entre a molecada, que os pais fizeram uma concessão, e como boa parte dos garotos e garotas ali presentes não tinham TV em casa, socializamos nosso aparelho. Mal podíamos esperar, o Fantástico anunciara a semana toda o grande evento, a estreia do clipe Thriller de Michael Jackson. Eu particularmente já "viajara" no clipe de Billie Jean, a batida desta música não deixava minha mente, o clipe também era fantástico, era um garoto e não conseguia entender o efeito que aquela música possuía sobre mim, eu simplesmente enlouquecia com esse som, saia dançando pela casa feito louco. Naquele tempo não havia muita opção para se acompanhar música na TV, o único programa especializado em vídeo clipe era o Som Pop, do Kid Vinil. Não perdia um, depois de Billie Jean adquiri verdadeira obsessão por programas de video clipe, e também me apaixonei por essa linguagem, esse formato de contar uma história. Pois bem, excitadíssimos acompanhávamos o Fantástico, e o programa a enrolar para segurar audiência, se não me engano havia também o fato do clipe ser impróprio para menores, conter cenas fortes, assustadoras, ao menos para aquela época. E finalmente o clipe foi anunciado, lá pelas tantas. Silêncio absoluto na sala, até minha mãe veio ver. Quando o clipe terminou estávamos boquiabertos, aquilo era algo espectacular demais para garotos do interior, ninguém tomava a palavra, não havia o que dizer, era como se não fossemos mais os mesmos. Só muito tempo depois, quando ouvi falar em Indústria Cultural e Sociedade do Espetáculo, entendi o que senti, o que sentimos naquela noite. Mas ainda assim a música não era melhor que Billie Jean, foi isso que senti, mas não tive coragem de mencionar isso ao longo da semana que passamos discutindo o clipe. Depois desta noite nunca mais vimos vídeo clipes da mesma maneira, ficamos mais exigentes.
Esta é a experiência mais forte que me vem a mente quando penso em Michael Jackson, a forma como ele esteve presente em minha infância. Quando soube de sua morte hoje não senti muita coisa, para mim ele já estava morto a muito tempo, foi tragado pela fama, viveu mais para os outros que para si, e visivelmente não foi feliz. A morte de Michael Jackson marca o fim de uma era, atualmente, após a revolução digital, não há mais espaço para mega astros como Michael Jackson, nenhum disco venderá mais que Thriller, o mercado fonográfico está cada dia mais pulverizado, diversificado, o mercado encolheu para os artistas, que cada vez mais tem que se voltar a públicos específicos, e procurar formas alternativas de divulgação.
Minha esposa sempre disse que tinha pena do Michael Jackson, acho que eu também, de toda forma, sua contribuição para a cultura mundial é inestimável, durante muito tempo se falará sobre sua vida, sua carreira musical e sua influência para a cultura pop. Quanto a mim, prefiro guardar a imagem do Michael Jackson do disco Thriller para trás, e não a imagem daquilo que ele se transformou no fim de sua vida.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Direita Avança


Marcha sobre Roma


Diariamente temos visto a direita botar as manguinhas de fora; jornalistas hienas da Folha cada vez mais ousados, apologia a ditadura feita por ministro do governo Lula, ex-torturadores dando entrevistas em jornalões sem o menor pudor, aprovação da maioridade penal no congresso, revisionismo sobre a História recente do Brasil, invasões de universidades... Parece uma frente ampla, uma marcha. Agora estão bloqueando as reparações aos perseguidos e familiares de perseguidos (e desaparecidos) políticos pelo regime protofascita ditatorial brasileiro (1964-1985). Já negaram reparação aos pilotos da aeonáutica cassados com o Golpe de 64, este mês, agora querem intimidar os familiares dos desaparecidos do Araguaia. As forças democráticas precisam se mobilizar para bloquear este avanço, que tem sido progressivo. Segue abaixo email que recebi do grupo Tortura Nunca Mais ( www.torturanuncamais-rj.org.br ), que informa sobre o novo ardil do ministro da defesa Nelsom Jobim, o cardeal das viúvas da ditadura. É preciso que o presidente Lula demita este facistóide já, sob pena de jogar de vez todo seu passado de esquerda na vala da História.
Fora Nelsom Jobim!!!



Grupo Tortura Nunca Mais-RJ



Mais um Capítulo na Produção do Esquecimento

No último dia 03 de junho, o Ministro da Defesa, Sr. Nelson Jobim, convocou alguns poucos familiares de mortos e desaparecidos políticos e membros da Comissão Especial da Lei 9140/95 para uma reunião, na sede do Ministério da Defesa, em Brasília.

O objetivo desse encontro era informar aos presentes da edição da Portaria nº 567, de 29/04/2009, designando um Grupo de Trabalho com a finalidade de coordenar “as atividades necessárias para a localização , recolhimento e identificação dos corpos dos guerrilheiros e militares mortos no episódio conhecido como Guerrilha do Araguaia”

A coordenação dos trabalhos desse grupo seria entregue ao General Brandão, chefe do Serviço de Informação do Exército brasileiro, também presente à reunião, o que a nosso ver foi uma tentativa perversa de constrangimento aos familiares presentes.

A edição da referida portaria não só atropela as atribuições da Comissão Especial da Lei 9.140/95 - que tem competência legal para coordenar os trabalhos de localização e identificação dos corpos dos militantes políticos - como entrega a coordenação a um militar que, em entrevista ao jornal “O Norte de Minas”, publicada em 31 de março de 2009, declarou “(...) há exatos 44 anos o Exército brasileiro atendendo a um clamor popular foi às ruas contribuindo substancialmente e de maneira positiva, impedindo que o Brasil se tornasse um país comunista”

Não reconhecemos a legitimidade deste Grupo de Trabalho, de caráter militar, executada e comandada pela 23º Brigada de Infantaria de Selva, que teve importante papel no massacre à Guerrilha do Araguaia e foi co-responsável pelas torturas, execuções, mortes e ocultação de cadáveres dos guerrilheiros.

Entendemos que o papel das Forças Armadas nesse processo é o de fornecer as informações que estão nos seus arquivos e que já deveriam ser do conhecimento de todos os brasileiros.

É importante frisar que a formação desse malfadado grupo de trabalho, assim como as publicações de parte do arquivo considerado como pessoal do militar Sebastião Curió Rodrigues de Moura, Major Curió – um dos repressores à Guerrilha do Araguaia -, veiculadas no Jornal Estado de São Paulo, em 21 e 22/06/09, não podem ser vistas como uma coincidência. O governo brasileiro está sendo, no momento, obrigado a responder sobre as circunstâncias das mortes e desaparecimentos, como a localização dos corpos dos desaparecidos na Guerrilha do Araguaia tanto pela justiça nacional como internacional. Há, inclusive, uma representação junto à Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA sobre o assunto.

Por tudo isto:
• Defendemos que todas as iniciativas de localização, recolhimento e identificação dos corpos dos guerrilheiros mortos e desaparecidos sejam conduzidas pela Comissão Especial, constituída e funcionando sob o escopo da Lei nº 9.140 de 1995.

• Exigimos das Forças Armadas a abertura de todos os arquivos com as informações guardadas pelos militares que sirvam de subsídios aos trabalhos dirigidos pela Comissão Especial - Lei 9.140/1995, à qual se deveria agregar equipes qualificadas de Arqueologia Forense e de suporte para todas as investigações necessárias.

• Exigimos, portanto, o fiel cumprimento de sentença exarada pela juíza Solange Salgado, em 30 de junho de 2003 que indica ao governo brasileiro abertura de todos os arquivos das Forças Armadas e a intimação dos militares envolvidos para prestarem depoimento.

Pela Vida, Pela Paz, Tortura Nunca Mais!
Rio de Janeiro, 23 de junho de 2009
Grupo Tortura Nunca Mais/RJ

vandalismo tucanalho

Mais uma de nosso querido governador, pelo professor João Quartim de Moraes.


Motosserra


O governador José Serra está indo na contramão da História.

Mandou cortar 1.500 árvores dos canteiros centrais da Marginal Tietê.

Vai concretar os gramados para construir sobre eles mais uma pista para automóveis e caminhões.

A Dersa, empresa que está executando o serviço, informou que para compensar o estrago plantará milhares de árvores nos arredores da Marginal.


São mais 15 ou 20 mil mudas, não me recordo.

O número não importa, pois eles sabem que ninguém vai sair por lá contando uma por uma para ver se cumpriram a promessa.

Ironia do destino, soube dessa notícia pelo SPTV, telejornal local da TV Globo em São Paulo.

A emissora, recentemente, fez a maior campanha pela despoluição de nossos rios.

Como maior exemplo, mostrou o que foi feito na Coreia do Sul com o rio Han, que era tão sujo como o Tietê, e hoje é motivo de orgulho no País.

Para recuperar o rio, os coreanos demoliram até pistas de automóveis que haviam sido construídas nas suas margens.

Exatamente o contrário do que o governo paulista vai fazer, agora.

Ao apresentar essa reportagem sobre as obras no Tietê, o jornalista (formado) Carlos Tramontina mal conseguiu disfarçar sua contrariedade.

A Globo, em São Paulo, historicamente, poupa os governos do PSDB que, aliás, sempre patrocinaram seus telejornais por intermédio da Nossa (lá deles) Caixa.

Por isso, provavelmente, Tramontina não pôde criticar a iniciativa do governo paulista.

Limitou-se a dizer que nesse episódio técnicos do Governo do Estado e da Prefeitura divergem.

Para os técnicos da Prefeitura a impermeabilização das margens do rio contribuem para as enchentes.

Logo, mais asfalto na Marginal, além de degradar o meio ambiente, vai provocar mais enchentes.

Infelizmente, este blog nunca foi patrocinado pela Nossa Caixa ou por outra empresa estatal paulista.

Por isso, tem liberdade para criticar essa obra, pela qual o governador de São Paulo merece um novo apelido:

José Motosserra.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Folha de São Paulo persegue a comunidade Paraisópolis


A nova face da Folha de São Paulo


A Folha de São Paulo perdeu todos os limites, é difícil imaginar até aonde este jornal vai descer, chega dar medo. Agora este diário está movendo uma campanha difamatória (mais uma!) contra a comunidade Paraisópolis (ler reportagem abaixo). É impressionante como a Folha inventa notícias descaradamente, sem pudor algum.
O jornalismo brasileiro vem vivendo um dos momentos mais tristes de sua história, talvez por isso os ministros do supremo tenham retirado a obrigatoriedade do diploma para jornalista. Que eles persigam o governo Lula lá, afinal de contas estão recebendo generoso "apoio" para isso. Mas essa perseguição a comunidade Paraisópolis é algo infame, vergonhoso, gastar linhas de seu jornal atacando uma comunidade carente, desassistida, vítima de todo tipo de preconceito. Não bastasse a perseguição da prefeitura, a violência da polícia, a hostilidade de uma vizinhança que não os aceita, esta comunidade tem que aguentar mais isso. O que a Folha ganha perseguindo essas pessoas, inventando mentiras, factóides?
Repito, está começando a dar medo, este jornal representa largas parcelas da elite branca paulistana, e essa gente é capaz de tudo, são como cães acuados, e já estão mostrando as presas, logo partirão para o ataque. Paraisópolis merece TODO o nosso respeito.

Do Blog Parisópolis Exige Respeito ( campanhaparaisopolis.wordpress.com )

Ao longo da matéria, o jornal afirma que durante a visita dos curadores de Bienal de Arquitetura de Roterdã (Holanda) a Paraisópolis, os moradores jogaram pedras e gritavam para que os estrangeiros saissem dali.

Essa informção é falsa, e não corresponde ao que realmente aconteceu na ocasião. Abaixo segue um texto também publicado na Folha, contando o que realmente aconteceu.

“Integro um movimento que congrega cerca de cem entidades e, com a
comunidade, estamos contribuindo com a campanha Paraisópolis Exige
Respeito.
Quando soubemos da visita do grupo de curadores da Bienal de Roterdã à
comunidade de Paraisópolis (”Diretores da Bienal de Roterdã vão a
favela e são hostilizados”, Cotidiano, 9/ 6), decidimos mostrar o
outro lado da urbanização (morte em abrigo da prefeitura, despejos de
forma violenta com aparato policial, tratores destruindo casa quando a
proprietária busca os filhos na creche).
Organizamo-nos com camisetas da campanha e faixas mostrando nossa
indignação. Encontramos o grupo de curadores em uma viela e paramos em
frente aos carros, solicitando que fôssemos escutados.
Aguardou-se pacificamente que um representante viesse dialogar com o grupo.
Vieram conversar com os manifestantes o arquiteto venezuelano e os
repórteres presentes -inclusive o repórter da Folha, que entrevistou
vários moradores. Os manifestantes exigiam moradia e respeito e
conseguiram marcar uma reunião com a senhora Elizabeth França.
E foi com espanto que lemos a reportagem da Folha, que transformou uma
manifestação pacífica de moradores em ato de vandalismo.
Não é verdade que a “favela recebeu o diretor da Bienal holandesa a
pedradas”. A comunidade recebeu-o com uma manifestação, e a foto do
texto comprova o ato pacífico. O grupo não hostilizou os estrangeiros.
O objetivo era um diálogo, que ocorreu sem problemas -e só pôde
ocorrer por causa da manifestação.
Gostaríamos de saber por que o repórter não escreveu o que ouviu da
comunidade? O que motivou o repórter a só apresentar um ponto de
vista? A Folha deixou de ter responsabilidade com a comunidade?
Não busca se diferenciar dos jornais sensacionalistas? Por que o
repórter fez questão de ressaltar o lado agressivo (que não ocorreu
por parte dos manifestantes) em detrimento da verdade?”

MARISA FEFFERMANN , campanha Paraisópolis Exige Respeito (São Paulo, SP)

Manda Bala!


Certa feita Ferreira Gullart, que hoje em dia anda meio caduco, disse que a Internet iria trazer o socialismo ao mundo, sem guerras, sem derramamento de sangue.vivemos na sociedade da informação, e informação é poder! Está cada vez mais difícil para os proprietários dos meios de produção controlar a informação do povo, tudo vaza na Internet. Os conglomerados da informação e da cultura também estão de cabelo em pé, sabemos que além da censura propriamente dita, há a censura do mercado, simples, sutíl, basta lançar produtos a preços exorbitantes, ou mesmo não divulgar, e pronto, a informação está contida, a denúncia está contida. A Internet furou esse bloqueio. Fuçando na Internet achei o blog Documentário de Verdade (DOCVERDADE.BLOGSPOT.COM),

um blog genial, com documentários que passam longe do circuito comercial, acessem.


A postagem abaixo é sobre o filme Manda Bala (Send a Bullet), censurado no Brasil e principalmente em São Paulo, pois é a polícia deste estado a protagonista do filme. Lembro de certa polêmica quando do lançamento deste filme no festival de Sundance, teve gente que achou que a fita queimava o filme do Brasil no exterior, não retratava nossa realidade de forma fidedigna... Tem que ver pra conferir, de toda forma, abaixo e censura, viva a liberdade de informação é vamos socializar o conhecimento, é assim que se faz revolução nos dias de hoje!




SÁBADO, 23 DE MAIO DE 2009

Manda Bala - Send a Bullet (2007)

(EUA, 2007, 86 min, 700 Mb - Direção: Jason Kohn)

"Quando o rico rouba do pobre... o pobre rouba do rico"
Além de ser um ótimo documentário, “Send a Bullet” é uma obra de arte, muito bem dirigida e com maravilhosa trilha sonora, que poderia ser fundida num álbum.

Filme rodado no Brasil mostra a relação entre a corrupção e a violência urbana (com ênfase nos sequestros na cidade de São Paulo). Dentre vários outros, ganhou o Grande Prêmio do júri em Sundance. O filme não teve permissão de ser passado nos cinemas brasileiros, mas graças a Internet, aqui está ele.
Apesar de tanto sucesso pelo mundo afora, a imprensa brasileira não deu muita atenção a ele, talvez por radiografar de maneira tão ácida a coisa mais comum no Brasil: um político - dono de TV, rádio e jornais - acusado de vários casos graves de corrupção e continuar solto e atuando na política.

"A corrupção no Brasil faz a vida da maioria das pessoas ser mais curta"
(Sinopse original do docverdade)

Torrent + legenda pt-br

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