Repúdio aos ataques fascistas do governador José (chirico, vampiro, nosferato, ladrão de almas, inimigo do povo, inimigo da democracia, belzebu, coisa ruim, anhagá, tinhoso, cramulhão, príncipe das trevas, ditador, fascista) Serra.
Qua, 10 de Junho de 2009 08:23 Author: DCE
Carta aberta à sociedade sobre a agressão da PM de Serra aos professores, funcionários e estudantes da USP
O ensino público no Estado de São Paulo, administrado há quase duas décadas pelo PSDB, vai de mal a pior. A realidade das escolas estaduais, que tem falta de professores e condições péssimas de infra-estrutura, é uma coisa que os pais e professores enfrentam cotidianamente. Com os salários baixos dos docentes e funcionários técnico-administrativos, a realidade da escola pública é péssima.
Com a crise econômica os ataques a educação proliferam. Sob o argumento de enxugar a máquina do Estado para reverter a crise, os governos Serra e Lula atacam os servidores públicos e os investimentos na educação.
Esse padrão péssimo de educação do ensino básico está sendo imposto na USP e no conjunto das universidades estaduais hoje. Há mais de duas décadas a comunidade acadêmica uspiana resiste aos ataques sucessivos dos governos do PSDB que insistem em precarizar o ensino superior do Estado. Através de sucessivos cortes de verbas e medidas autoritárias na forma de decretos, o objetivo desses governos é destruir o ensino superior de qualidade, assim como fizeram com o ensino básico e médio.
A última medida autoritária do governador José Serra causou repúdio em imensa parcela de membros da comunidade da USP e das universidades estaduais. José Serra criou um programa educacional para oferecer diplomas da USP através de tele-cursos chamado Universidade Virtual do Estado de São Paulo o qual apelidou de UNIVESP.
As pessoas formadas por esse programa não terão a obrigação de assistirem aulas em sala com professores para se formarem. A maior parte do seu curso será feita assistindo fitas gravadas para TV, como tele-cursos. O governo Lula também já havia criado milhares de vagas desse tipo nas universidades federais. As dúvidas serão respondidas por telefone e internet.
Nós acreditamos que é impossível formar com qualidade os professores que ensinarão nossos filhos no futuro através de uma televisão e de um computador. Não somos contra a inclusão da tecnologia mas é muito melhor ter um professor presente em sala de aula para ensinar e responder ao aluno. A convivência escolar é indispensável para a formação acadêmica. Esse projeto foi aprovado simplesmente para desobrigar o governo a contratar novos professores universitários e construir estrutura adequada para as aulas. Serra não está interessado em aumentar as vagas da universidade pública para que os filhos dos trabalhadores possam ter um ensino público, gratuito e de qualidade. Todos sabem que quem sustenta a USP são os impostos da população. Sob o argumento da inclusão social e através de uma medida eleitoreira, Serra quer criar centenas de vagas a distância na USP. Para ele os jovens pobres teriam então acesso a universidade, só que a distância.
Nós que já estamos aqui queremos que todos tenham acesso a cursos com professores de carne e osso para que não haja diferenças. Por isso queremos acabar com esse projeto do governo e lutamos para que Serra pare de dar dinheiro para empresários e banqueiros falidos e crie mais vagas na USP para a população pobre e dê mais verbas para a educação. Se alguém tem alguma dúvida de que esse projeto da UNIVESP é ruim, perguntemos ao governador ou a esses empresários se eles colocariam seus filhos nesses tele-cursos. Temos certeza que a resposta seria não.
Por lutarmos pelo direito de todos terem educação de qualidade fizemos um ato no dia 09/06, que bloqueou uma via de trânsito para chamar a atenção da opinião pública para a implementação desses cursos a distância; contra a administração truculenta da reitora Suely Vilela; em unidade com a greve dos funcionários e professores que reivindicam aumento de salário; e contra a presença da Polícia Militar na universidade, que foi acionada pela reitora para intimidar e agredir os funcionários e estudantes grevistas.
A manifestação foi programada para ser pacífica. Nos surpreendemos com o enorme contingente policial para reprimir a manifestação que tinha apenas a presença de servidores e estudantes. Para apaziguar os ânimos jogamos flores na frente dos policiais indicando que não queríamos confusão.
Não houve jeito. A polícia atacou os manifestantes com bombas, tiros de borracha, cacetadas e gás lacrimogênio. Agrediram professores respeitados em todo o país por sua produção científica, funcionários que dedicam suas vidas a manter o funcionamento da universidade e estudantes de vários cursos. Encurralados os manifestantes recuaram para dentro da universidade ao passo que resistiam com luta à atuação violenta da tropa de choque. Uma pessoa foi hospitalizada e outras três foram presas. Desde a ditadura militar que não vemos uma agressão desse tamanho na USP.
Nós queremos afirmar que a universidade é local de produção de conhecimento e ciência, não de polícia. Ao invés de caçar os verdadeiros bandidos, inclusive muitos políticos, o governo prefere agredir manifestantes que defendem a qualidade da educação. A reitoria da USP, que acionou a polícia, deveria se envergonhar de trazê-los para dentro da universidade para agredir seus alunos e servidores, respaldada sob o argumento de desfazer os piquetes de greve aprovados em Assembléias.
Há semanas que pedimos abertura de negociações com a reitoria e ela nos tem negado. Como é possível resolver os conflitos na base do diálogo se a própria administração da universidade é contra o diálogo? E mais: como dialogar contra quem chama a Polícia sem dar ouvidos às reclamações? É assim que se administra a maior universidade da América Latina, na base do cacetete? Por isso exigimos a retirada da Polícia Militar da universidade e que as negociações sejam reabertas com as categorias.
Defendemos também a expulsão da Reitora Suely Vilela do seu cargo devido sua administração truculenta e incompetente. Exigimos a retirada de todos os processos administrativos movidos contra funcionários e estudantes, principalmente a readmissão do diretor do sindicato Brandão, demitido irregularmente.
Esses ataques aos movimentos sociais tem aumentado ultimamente para que os governos e patrões possam jogar a conta da crise sobre a classe trabalhadora. Devemos repudiá-los, assim como devemos repudiar o sensacionalismo e a parcialidade da mídia que até agora tem, na maioria dos casos, se omitido de explicar as causas dos manifestantes e defendido abertamente a violência. Nesse período de caos econômico, demissões em massa e cortes nos orçamentos das áreas sociais esses ataques querem enfraquecer a resistência de quem não se conforma em aceitar uma ordem social marcada pela desigualdade.
Conclamamos a toda a sociedade, às entidades e personalidades a apoiarem nossa luta, repudiando essas ações brutalizantes do governo Serra e da reitoria contra a comunidade acadêmica da USP. Resistiremos até o fim na defesa dos nossos direitos. Nossa luta é para que todos possam ter acesso a uma universidade gratuita, pública e de qualidade, para que os filhos dos trabalhadores tenham acesso a professores ao vivo. Com violência será difícil construir uma educação melhor. Com a palavra o governo Serra e a reitoria da USP.
São Paulo, 10 de junho de 2009.
Diretório Central de Estudantes-livre da USP "Alexandre Vannucchi Leme"
Repúdio também a reitora (sic) Sueli Vilela, fantoche do maldito José (chirico, vampiro, nosferato, ladrão de almas, inimigo do povo, inimigo da democracia, belzebu, coisa ruim, anhagá, tinhoso, cramulhão, príncipe das trevas, ditador, fascista) Serra.
Sinto muito, mas o Serra tem razão. Ou alguém reage agora contra os corsários da UNE, que são comensais do "Bolsa-Baderna" instituído pelo desgoverno federal para calar qualquer resquício de oposição e subjugar o país, ou logo veremos novamente O PCC nas ruas, engrossando as fileiras desses filo-terroristas, a exemplo do que ocorreu na campanha presidencial de 2006! É preciso dissuadi-los já, demonstrando que ainda há quem resista à "ditalula" no país!
ResponderExcluirO PCC nunca saiu das ruas, faz parte de um Estado paralelo gestado pelo desgoverno do PSDB.
ResponderExcluirSe esse monstrengo foi realmente gestado pelo desgoverno do PSDB, ele se revoltou contra o seu criador no limiar da 2006. Por mera coincidência, suponho, mas o fez logo que a candidatura oposicionista saiu a campo para participar da corrida presidencial que já fora deflagrada, antecipadamente, no ano anterior, pelo desgoverno do PT. Semelhante coincidência parece sugerir que o ex-Partido dos Trabalhadores esteja se aproveitando, com rara habilidade, de tudo o que de pior o tucanato legou ao país. Um exemplo já bem documentado dessa tendência mórbida é o indefectível valerioduto mineiro, logo transformado em valerioduto nacional e, por fim, no famigerado golpe do mensalão que, além de arrombar os cofres públicos, constituiu-se num atentado à democracia pelo qual ninguém ainda pagou nem talvez vá pagar. Como convém, aliás, para que continuemos apenas a ter mais do mesmo - muito mais do mesmo! -, que é tudo o que o desgoverno do PT, infelizmente, tem servido á mesa!
ResponderExcluir