Um dos primeiros flash mobs realizados no Brasil, um grupo de pessoas, organizados via internet, ocupam a Avenida Paulista, durante o sinal vermelho, e de forma coletiva retiram os sapatos, batem no chão, durante alguns segundos, e depois seguem seus destinos. Uma celebração ao nada, feito por gente que não tem nada a dizer.
Alunos contrários a greve da USP decidiram se mobilizar nessa sexta, 19/06/2009, vão realizar um protesto contra a greve, mas não será um protesto qualquer, Kiko Morente, da ECA-USP, em entrevista, diz que será realizado um flash mob, espécie de protesto pós-moderno. Vejamos o que o Wikipedia diz sobre flash mob:
Flash Mobs são aglomerações instantâneas de pessoas em um local público, para realizar determinada ação inusitada, previamente combinada, após o que, as pessoas se dispersam tão rapidamente quanto se reuniram. A expressão geralmente se aplica a reuniões organizadas através de e-mails ou dos meios de comunicação social.(...)
O primeiro flash mob foi organizado via e-mail (com o endereço themobproject@yahoo.com, criado para este fim), pelo jornalista Bill Wasik, em Manhattan. Mandando o e-mail para 40 ou 50 amigos (de maneira que eles não soubessem que o evento fora planejado pelo próprio jornalista), Bill convidou as pessoas a aparecerem em frente à loja de acessórios femininos Claire’s Acessories. Segundo ele, "A ideia era de que as próprias pessoas se tornassem o show e que, apenas respondendo a este e-mail aleatório, essas pessoas criassem algo" em um mob anônimo e sem liderança. .
No entanto, a loja foi avisada antes do acontecimento e a polícia foi acionada, evitando que as pessoas ficassem na frente da loja, frustrando os planos do primeiro mob.
O segundo mob aconteceu em 3 de junho de 2003, na loja de departamentos Macy's. Wasik e amigos distribuiram flyers para pessoas que passavam nas ruas, indicando quatro bares em Manhattan, onde elas receberam instruções adicionais sobre o caráter e o lugar do evento, minutos antes do seu início. – para evitar o mesmo problema que ocorreu com o primeiro.
Mais de 100 pessoas juntaram-se no 9º andar de tapetes da loja de departamento, reunindo-se em volta de um tapete caro. Qualquer um aproximado por um vendedor foi avisado a falar que as pessoas reunidas no andar viviam juntas em um depósito nos arredores de Nova York, que estavam procurando por um “tapete do amor” e que todos faziam suas decisões de compra em grupo.
Claro que os estilosos estudantes da ECA e adjacências, contrários a greve, não iriam realizar um protesto demodê, com piquete, carro de som, palavras de ordem e passeatas, coisa de gente out, prática de gentalha, coisa de pobre, sem estilo. O negócio é flash mob, que além de tudo soa chique. Um jeito novo de fazer protesto, qua não atrapalha o ritmo da produção e do mercado, um jeito glamuroso de chamar a atenção, forma de ativismo que cai muito bem na Oscar Freire, imagino que se a dona da Daslu estivesse ainda presa pipocariam flash mobs por toda São Paulo, a cidade mais cosmopolita do país. Nada melhor que um happy hour no The Fifties depois de um flash mob, com a galera indie, no maior stile, depois uma beer em algum pub, pra dar uma vibe, e no fim de noite curtir alguma banda cover do Strokes no Outs, é show.
Alunos da USP contrários à greve pretendem ocupar sede de sindicato
Depois de 45 dias de paralisação dos funcionários e do confronto com a Polícia Militar no campus, cresce na Universidade de São Paulo (USP) um movimento de alunos contrários à greve defendida por uma parcela de seus colegas, por parte dos professores e pelos servidores.
Se grevistas fazem assembleias e protestos, esse grupo usa a internet para programar uma manifestação para sexta-feira (19), às 12 horas. Para esta quinta-feira (18), está prevista uma passeata, às 12 horas, dos favoráveis à greve no centro de São Paulo.
“Queremos mostrar o que pensam os alunos da USP de verdade, não isso que está na mídia. Nós não estamos sendo representados”, diz Kiko Morente, aluno do 4º ano da Escola de Comunicações e Artes (ECA).
O convite para o protesto diz: “Você está em greve? Nem eu. Então é greve da greve.” A ideia, explica Morente, é fazer um flash mob - um protesto rápido, de alguns minutos, combinado pela internet, em que as pessoas se reúnem e tentam não atrapalhar a vida de quem está por perto.
O grupo pretende ocupar a sede do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), que iniciou a greve, e fazer um piquenique. “É uma referência ao fechamento dos bandejões, com o que não concordamos”, conta Antonio Rodrigues Neto, de 25 anos, que se formou no ano passado na ECA e também organiza o ato. Segundo ele, o protesto, “para ter mais impacto”, vai durar no máximo uma hora.
Em cinco dias, 5 mil alunos votaram em uma pesquisa on-line criada por Anderson Valtriani Siqueira, de 24 anos, aluno do curso de Sistemas de Informaçã da USP Leste.
Até quarta-feira (17), 79,79% são contra a greve. “Coloquei no ar e, em duas horas, 200 pessoas já tinham votado. Percebi que tinha de levar a sério.” O estudante então passou a exigir o número USP dos votantes e o e-mail também da universidade.
Os resultados mostram que 54% dos que votaram são favoráveis à ação da PM no câmpus, 38% contra e 7% indiferentes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Muito bom o post do flah mob dos moderninhos capitalistas...
ResponderExcluirÉ a cara mesmo dessa juventude ultra moderna e ultra individualista.
Essa gente style poderia produzir um uniforme pra PM, pra eles ficarem mais cool. Bater com estilo, pra ficar mais hype a repressão capitalista.
Deixe desse ódio anonimo, se vc não é da USP deveria se informar, estive no flash mob,
ResponderExcluirminha familia veio de baixo, vencemos com esforço as dificuldades da vida, não sou um capitalista moderninho(putz, que bordao ridiculo, não estamos em 1922, mas sim em 2009), os que estavam lá talves tivessem algo porque eles ou seus antepassados conquistaram por esforço intelectual ou de seus próprios braços
A juventude que estava lá não pode ser individualista porque falava pela maioria(80% da usp é contraria a greve, segundo a unica votação abrangente e confiavel ate agora), já que ninguém na USP ultimamente considera o DCE um diretorio de estudantes, mas sim o diretorio do Bradao e do PSTU
ResponderExcluirA PM esteve lá, mas chamada pelo SINTUSP, justamente quem pede qua a PM saia(para que eles possam danificar o patrimonio da USP e seu também contribuinte)
ResponderExcluirQuanto a vilencia voçê acaba de tangir o ridiculo quem é violento é o SINTUSP e os pró-greve, afinal quem tem medo de policia em um estado democratico, são eles os bandidos, experimente ler o relato de quem é da USP, na comunidade(especie de orkut) oficial da USP:
http://stoa.usp.br/calsaverini/weblog/52626.html
É lamentável estudante defender a polícia, toda greve tem gente contra, mas nenhuma greve da USP teve invasão do choque, isso abre um precedente perigoso, gostaria que a turma do flash mob fizesse uma sondagem no nível de politização desse povo contra a greve, esses 80%. Tem gente que é sempre contra greve, em qualquer circunstancia, pois acham que greve é coisa de baderneiro. Esses não contam, estão preocupados apenas com seus umbigos, nós, favoráveis a greve, estamos preocupados com o futuro da Universidade pública no Brasil, os alunos passam, mas a Universidade pública, gratuita e de qualidade DEVE CONTINUAR!
ResponderExcluirO sujeito que disse aí que veio de baixo e que seus antepassados conquistaram as coisas pelo esforço demosntra bem o individualismo qe impregnou essa geração: é o acda um por si para conquistar seu lugar ao sol.
ResponderExcluirDesconhece ele que talvez seus antepassados trabalhadors tenham participado das greves e movimentos que trouxeram os direitos sociais e politicos que agora tentam usurpar, com o caso claro da demissão ilgeal de um dirigente sindical?
E pra quem disse que se 80% dos estudantes são contra é greve é q não são individualistas... realmente vestibular não avalia nada. Falta lógica nesse raciocínio. Quer dizer que se todos indivíduos tiverem a mesma opinião é pq não são individualistas... que falta de lógica!!!
Com esses números poderia-se se concluir, ao contrário, é justamente que os estudantes só pensam no próprio umbigo, proecupados só com seus diplomas e a pegar antes do outro o bote do barco que afunda.
Engraçado, 80% dos alunos serem contra a greve é individualismo? E a minoria que é a favor da greve, fecha sala de aula, fecha portão da USP, tenta espancar alunos que fazem passeatas pacíficas e possuem outra opiniao?
ResponderExcluirCaro Willian, não sei se você soube, mas dentre os alunos que foram se manifestar contra a greve no Sintusp havia um grupo declaradamente fascista, entoando palavras de ordem como: Morte ao Brandão! Violência por violência acho que ninguém é mais autorizado que um fascista, cuidado com quem você anda e com as idéias que defende, essa gente é perigosa.
ResponderExcluirWillian,
ResponderExcluir80% dos estudantes são memso contra a greve?
Vamos supor que sim. Mas a greve é dos trabalhadores. A época da escravidão acabou meu caro. Os funcionários da USP não são seus escravinhos não. Eles decidem quando fazer greve e quando terminam a greve.
Vc vai passar 5 anos como estudante e pegar seu diplominha, eles vão passar 35 anos lá, trabalhando.
E chega desse chororo de dizer que tentaram espancar gente contra a greve. Não seja cínico. O cara vai fazer manifestação na frente do Sintusp, onde estava tendo uma Assembléia. Atitude claramente de provocação, ainda mais com teor contra um lutador da categoria, o Brandão. Daí é óbvio que o sangue sobe, e um tentou agredir um outro. Daí vc vem com esse discursinho de 'tentaram espancar quem era contra a greve'... faz favor. Tenha um pouco de vergonha na cara...
Sobre a polícia entrar na USP, perseguir, jogar bombas em predios, para prender 'lideranças da greve' como dito pelo comandante no JN, disso vc não tem nada a dizer né?
Pessoal, queiram se identificar por favor, esse é um fórum de discussão livre e democrático, aceito todos os comentários, mesmo os que não concordo.
ResponderExcluir