Para esta sexta feira, 25 de Julho, a maior central sindical italiana – CGIL, confederação geral italiana do trabalho – tinha convocado manifestações por todo o país e uma paralisação de um dia para o sector público e de quatro horas no sector privado.
De acordo com a CGIL mais de um milhão de pessoas ter-se-á manifestado nas ruas de muitas cidades do país: 40 mil em Roma, 70 mil em Nápoles, 80 mil em Milão e 100 mil em Bolonha.
O governo disse que a greve teve uma adesão muito baixa na função pública, de 1,91% segundo o ministro da Administração Pública. O ministro do Trabalho, Maurizio Sacconi, declarou: “Espero que seja a última greve, tendo em conta a débil participação”.
A CGIL não forneceu números da paralisação, mas disse que teve uma elevada adesão, destacando que no sector de transportes diversos voos foram cancelados devido à greve no aeroporto de Fiumicino em Roma , que várias linhas do metro estiveram paradas e só metade dos autocarros circulou na capital e em Nápoles.
A greve e as manifestações eram contra o plano do governo de Berlusconi que impõe, nomeadamente, o congelamento dos salários dos funcionários públicos durante três anos, uma redução dos orçamentos dos ministérios e das transferências para as autarquias locais.
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