quinta-feira, 17 de junho de 2010

Equador dará resposta militar se Colômbia atacar Farc além de suas fronteiras


Os yankees não sossegarão até ver a América do Sul em chamas



O presidente equatoriano, Rafael Correa, advertiu que dará "uma resposta militar imediata" a Colômbia se este país realizar um novo ataque como o ocorrido em 2008 contra um acampamento clandestino das Forças Armadas Revolucionária da Colômbia (Farc) em Equador, após qualificar esta ação como um "crime".

Correa apontou que respeitará "a decisão soberana do povo colombiano" se chegar a ganhar a Presidência da Colômbia o candidato oficial do Partido de la "U", Juan Manuel Santos, no próximo dia 20 deste mês, mas "se se produz uma repetição do ocorrido em março de 2008, haverá uma resposta militar imediata".

Cabe recordar que Juan Manuel Santos foi ministro de Defesa da Colômbia e um dos promotores do ataque ao acampamento do grupo rebelde que se encontrava em território fronteiriço colombiano, onde morreram umas 26 pessoas e o número dois das Farc, Raúl Reyes, enquanto que outras resultaram gravemente feridas.

Por outro lado, o presidente equatoriano disse querer "desnarcotizar" as relações de Equador com Estados Unidos. "Uma relação baseada na luta contra as drogas não funciona", depois de acusar a administração de George W. Bush de ter tratado a América Latina "como seu pátio traseiro".

"Tenho muitas esperanças na presidência (Barack) Obama, mas sua tarefa é enorme porque o sistema (estadunidense) tem vida própria".

Correa considerou que ainda que os Estados Unidos sejam o maior mercado de Equador, seu país tem que "diversificar nossos mercados e nossas relações internacionais".

O mandatário equatoriano apontou seu desejo de melhorar as relações comerciais com Irã. "Ninguém pode negar nossos direitos soberanos, ninguém pode negar o direito de vender mais bananas ao Irã.

As relações econômicas e comerciais do Equador têm estado mais próximas de países como China, Rússia e Irã.

Sob este sentido de melhorar as relações internacionais, o presidente Correa se reuniu com os embaixadores creditados na América Latina e no Caribe para avaliar seu trabalho e definir os traços da política exterior de seu governo para a região e o mundo.

O Ministério das Relações Exteriores equatoriano apontou que o objetivo da reunião é avaliar o trabalho que desempenham os embaixadores nos países onde representam o Equador e definir as linhas de políticas nas áreas diplomática, de integração, comércio, investimentos, promoção de turismo, entre outras.

Segundo a Chancelaria, as embaixadas deverão contar com um Plano Estratégico Anual, ao que se dará seguimento das metas cumpridas da nação andina. Ademais, deverão impulsionar temas como a integração latino-americana, o Banco do Sul e a Nova Arquitetura Financeira Internacional da União de Nações Sul-Americanas (Unasul).



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