quarta-feira, 14 de julho de 2010

Força elite iraniana disposta a combater arrogância ocidental


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Vai encarar?


(Prensa Latina) O Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (CGRI) do Irã afirmou hoje estar "completamente disposto" para combater a arrogância de potências ocidentais, enquanto aqui considera-se Israel carente de valor para atacar.

O subcomandante dessa força militar de elite, brigadeiro general Hossein Salami, desestimou as ameaças dos Estados Unidos, alguns países europeus e Israel contra esta nação persa, e apontou que os iranianos estão constatando "o colapso do império ocidental".

"As evidências dessa ruína estão claramente à vista", indicou Salami em declarações à agência oficial de notícias IRNA, após elogiar as pautas traçadas pelo líder supremo da Revolução Islâmica, ayatolah Seyyed Ali Khamenei.

A mensagem do guia religioso iraniano sobre a necessidade de unidade para lutar contra a arrogância do Ocidente enraizou o otimismo entre a população com respeito às consequências de tais ações.

As declarações do chefe militar desmentiram as ameaças de ataque de Washington e Tel Aviv depois de mobilizarem forças navais no Golfo Pérsico, após a aprovação pelo Conselho de Segurança da ONU de um pacote de sanções econômicas contra Teerã.

A respeito, meios locais reproduziram as afirmações do ministro de Relações Exteriores, Manouchehr Mottaki, de que ao governo sionista lhe falta coragem para atacar o país persa.

"A fundação do regime israelense baseou-se em ameaças e décadas de incursão na região do Oriente Médio, mas não tem valor para atacar o Irã", disse Mottaki durante sua visita oficial à Espanha para expor a disposição de Teerã a retomar negociações.

O chanceler esclareceu, no entanto, que o diálogo com o Ocidente seria sob certas condições, e reiterou a oposição de seu país a que certos Estados tenham o monopólio da tecnologia nuclear, ou a que a ONU e o Ocidente apliquem uma dupla moral nesse tema.

Com relação ao castigo econômico imposto ao Irã, autoridades locais de aeronáutica civil denunciaram que segue sem solução a crise sobre a negativa a abastecer de combustível aviões nacionais de passageiros em voos procedentes da cidade alemã de Hamburgo.

Segundo disse a IRNA o chefe do escritório de Iran Air na Alemanha, Mohammad Reza Rajabi, "o problema do fornecimento de combustível para os voos de Hamburgo a Teerã persiste, e os aparelhos têm que ser reabastecidos em Frankfurt e Viena".

O contencioso originou-se por causa da empresa British Petroleum que se negou a renovar um contrato de fornecimento de combustível para aviões iranianos em Hamburgo, e outras companhias descartaram até agora assinar um entendimento nesse sentido com a Iran Air.



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