sexta-feira, 23 de abril de 2010

Serra, como sempre, quer calar seus críticos


É dessa forma que José Serra trata a oposição




Associação de Professores de SP é acusada de perseguição política a Serra

A presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial no estado de São Paulo (Apeoesp), Maria Izabel Azevedo Noronha , declarou nesta sexta-feira, 23/04, que a decisão do procurador-geral eleitoral, Roberto Gurgel, de multar a ela e à entidade pela realização de propaganda eleitoral é perseguição política. A afirmação foi feita por que Gurgel considerou que a greve dos professores paulistas, que durou cerca de um mês, tinha o intuito claro de depreciar da imagem do candidato à presidência da República, José Serra. Ele acatou ação movida pelo PSDB e DEM.

“Eu não sou candidata, a Apeoesp não é partido político e não tem candidato”, afirmou Izabel. “Quem realizou a partidarização do movimento foi o governo estadual, ao não dar resposta às reivindicações salariais e profissionais da categoria”, diz. Segundo a presidente da Apeoesp, a ação do PSDB e DEM tem a intenção de intimidá-la para que não possa avaliar o governo estadual. “A gestão de Serra não foi boa para a educação. Com ele, os professores amargaram perdas salariais. O salário pago em São Paulo é apenas o 14º lugar no ranking dos estados brasileiros. As condições de trabalho são ruins. Há problemas na qualidade do ensino. Isto se reflete nos índices de aprendizagem dos alunos”, disse.

Maria Izabel revelou ainda que não vai se intimidar com a decisão da Justiça eleitoral. “Estou tranquila. Sou vítima de perseguição política apenas por não pertencer ao mesmo partido do candidato Serra. Por fim, pergunto: por que o José Serra pode ser filiado ao PSDB, e eu não posso ser filiada ao PT?”, questionou.





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