Como a direita trata, pois até os marginais tem seus direitos.
Rede Brasil Atual
Sem presença de Serra, Goldman assume e mantém posição sobre professores
Tucano recusa diálogo com "aqueles que ameaçam violência" ou "transformam reivindicações em instrumento político com finalidade eleitoral"
Goldman em sua suntuosa mansão, se ele fosse do PT certamente o PIG iria apontar o dedo para tanto luxo. Aqui, pobre só pela porta dos fundos, e professor então... Chama o choque!
Ao tomar posse como governador do estado de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB) deu sinais claros de que não pretende mudar o tratamento aos professores da rede pública em greve desde 8 de março. Sem a presença de José Serra (PSDB-SP), que renunciou ao cargo para concorrer à Presidência da República, Goldman assumiu, na Assembléia Legislativa, o cargo em que deve permanecer até o final do ano.
Ele acusou os grevistas de usar as reivindicações em instrumento político com finalidade eleitoral. "Compreendemos os anseios de melhoria salarial e de condições de trabalho e estaremos sempre prontos a dialogar, mas nunca com aqueles que ameaçam violência, nem vamos conciliar com os que transformam reivindicações em instrumento político com finalidade eleitoral", afirmou. Até o momento, a gestão estadual não se dispôs a negociar com os servidores.
Goldman assumiu afirmando que as despesas de um governo têm de ter a receita correspondente. "A arte do nosso ofício é distribuí-la da forma mais justa possível", disse. Ele fez reiterados elogios ao antecessor – "o mais preparado e eficiente homem público que já conheci".
"Manterei a austeridade fiscal, no padrão (dos ex-governadores) Mario Covas, Geraldo Alckmin e José Serra, incentivando os investimentos, não os gastos supérfluos", disse Goldman.
Engenheiro de 72 anos, Goldman cumpriu seis mandatos como deputado federal e dois como estadual. Foi militante comunista e quadro do PMDB ligado ao ex-governador Orestes Quércia. Ocupou o Ministério dos Transportes na gestão Itamar Franco entre 1992 e 1993.
Os tucanos ocupam o governo paulista desde 1995 e o ex-secretário Geraldo Alckmin, que já governou o Estado entre 2001 e 2006, deve disputar a eleição deste ano. Goldman descartou concorrer ao cargo.
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