terça-feira, 13 de abril de 2010

Criar dois, três, muitos Vietnãs digitais!


Guerrilla Comunicacional

Guerrilha Comunicacional

Olha aí Dilma, esse é o caminho contra o PIG


Vermelho


Venezuela lança guerrilha de comunicação contra mentiras da mídia

De colete e bonés verde-oliva, 75 jovens venezuelanos juraram nesta segunda (12), diante dos ministros de Comunicação e Educação, integrar os Comandos da Guerrilha Comunicacional para contrapor a mentira e a desinformação difundidas pelos meios de comunicação privados do país.

"Há oito anos, enquanto estavam massacrando o povo, os meios privados de comunicação estavam calados. Então o povo saiu às ruas e decidiu tomar a palavra para pedir a restituição do presidente Hugo Chávez (...) Oito anos depois, estamos tratando para que isso não volte a ocorrer, pois existe uma nova geração com mais ferramentas de comunicação", disse a ministra de Comunicação e Informação, Tania Díaz. A referência é à tentativa de golpe frustrado que, em 2002, tirou Chávez do poder por três dias.

Os adolescentes formados ontem fazem parte de um programa piloto de um colégio público de Caracas e serão distribuídos em grupos de 25 combatentes. De acordo com o governo Hugo Chávez, eles receberão formação integral nas áreas de vídeo e televisão, rádio e produção de conteúdos sonoros, comunicação visual, web, multimídia e jornalismo popular, assim como educação para a percepção crítica de mensagens.

A partir de setembro, a formação será atividade extracurricular voluntária para alunos da rede pública entre 13 e 17 anos --equivalente a quatro horas acadêmicas.

A ministra Tania Díaz destacou que a intenção do programa é democratizar o espaço comunicacional, "porque não pode ficar definido que o ato de informar só existe dentro do meio de comunicação tradicional".

Já a chefe de governo do Distrito Capital, Jacqueline Faría, informou que a ideia é se contrabalancear o grande poder dos meios privados. Nesse sentido, o governo resolveu ir à raiz e educar as crianças e os jovens nas escolas para semear-lhes a curiosidade sobre a nova comunicação.

Ela indicou que o objetivo é fomentar a liderança estudantil nos colégios, a fim de que os jovens assumam os processos comunicacionais em suas comunidades de forma permanente e sustentável. O governo também avaliou que o programa rompe com o monopólio midiático.




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