segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Rafael Correa denuncia financiamento externo para desestabilizar o Equador


Tio Sam está em toda parte




O presidente equatoriano, Rafael Correa, afirmou que tem relatórios de envios de dinheiro do exterior a certos grupos da oposição, para tentar desestabilizar o governo da Revolução Cidadã.

"Temos evidências de que a certos grupos se lhes financia de afora (do país), temos os relatórios das conexões", assegurou Correa em entrevista exclusiva ao diário oficial O Cidadão, onde denunciou "um afã conspirativo permanente" desses setores.

Segundo o governante, a estratégia dos grupos de poderes fáticos que não ganham eleições, mas querem manter-se no poder, não é enfrentar nas urnas, que é o que diria o espírito democrático, mas sim desestabilizar o país.

Esses grupos "querem criar conflito depois de conflito para desgastar e desestabilizar o Governo", acrescentou Correa e perguntou-se: "De onde sai o dinheiro para as mobilizações, as campanhas de imprensa, e os rumores que têm circulado contra o regime?".

No entanto, assegurou, essas tentativas se esbarrarão no apoio popular que goza este governo e que lhe permitiu vencer com folga a oposição em seis eleições consecutivas.

Nos três anos de Revolução Cidadã, este foi o Governo que mais cumpriu, afirmou. "Nas poucas coisas que não cumprimos, pedimos desculpas e buscamos a maneira de compensar", manifestou.

"A base de nosso programa foi a nova Constituição para enterrar o neoliberalismo, e aí está. Em seguida a atenção aos setores sociais, e aí está; resgatar os setores estratégicos e recuperar nossos recursos com uma estratégia de soberania, e aí está", afirmou.

"A marcha para o desenvolvimento é dura e não se pode fazer da noite para o dia, porque implica educação e mudança cultural, são coisas que tomam tempo. Mas ao menos já avançamos rápido e vamos na direção correta", enfatizou o presidente equatoriano.



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