É só o começo, esse ano a borracha vai cantar em São Paulo, com Serra, Kassab, Grandino Rodas e todo suporte do PIG, a jagunçagem do Zé Alagão terá muito trabalho pela frente. Imagine esse povo na presidência hein... Preparemos nossas costelas.
Manifestação contra aumento da tarifa de ônibus em SP acaba em confusão
Rede Brasil Atual
Policial atira spray de pimenta na cara de manifestante durante protesto, no Parque Dom Pedro, na região central da cidade, contra o aumento da tarifa de onibus, em São Paulo (Foto: Nelson Antoine/Foto Arena/Folhapress)
Cerca de 600 manifestantes saíram do Teatro Municipal em direção ao Parque D. Pedro, no centro de São Paulo, um importante terminal de ônibus com interligação com o Metrô, protestando contra o aumento do ônibus decretado no início do ano pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM).
O protesto foi organizado pela Rede Contra o Aumento da Tarifa. A passagem que era de R$ 2,30, passou para R$ 2,70, um reajuste, de 17,4% na tarifa. Já a integração com o Metrô passa a custar R$ 4.
Ao chegar próximo ao local, os manifestantes foram recebidos com gás pela Polícia Militar. Houve muita confusão e o ato acabou sem que pudesse se chegar ao terminal. De acordo com a assessoria de imprensa da Rede Contra o Aumento da Tarifa, "há feridos e pelo menos cinco pessoas foram presas. Estamos tentando descobrir o número exato", disse Thais Carrança. A Rede Brasil Atual também procurou a Polícia Militar, que informou que não há nem presos nem feridos.
Com apitaço e palavras de ordem, os manifestantes, que incluem estudantes, cantam uma música especial para o prefeito: “Dança Kassab, dança até o chão. Aqui é o povo, contra o aumento do busão”.
"O acréscimo de R$ 0,40 em cada tarifa vai fazer com que gastemos R$ 118 com ônibus todo mês, ou 23% do salário mínimo – isso apenas para ir e voltar do trabalho", expressa a convocatória da manifestação. Segundo eles, São Paulo terá a segunda tarifa de ônibus mais cara do Brasil.
O texto atribui a decisão da prefeitura à pressão de empresários do transporte na cidade. Segundo a São Paulo Transporte (SPTrans), o reajuste corresponde à inflação medida pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) desde novembro de 2006, data do último reajuste.
"Se o transporte é um direito do cidadão, não pode ser pensado enquanto lucro das empresas, mas sim como uma necessidade básica da população", defendem os ativistas. Por isso, os ativistas chegam a defender que não seja cobrada a tarifa para o transporte. "Imagine se os hospitais e as escolas públicas tivessem catracas na porta?", comparam.
De acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos), os custos do transporte coletivo em 2010 vão pesar principalmente no bolso das famílias que vivem com um salário mínimo.
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