O judeu preferido dos sionistas
O CICV (Comitê Internacional da Cruz Vermelha) protestou nesta segunda-feira (26/09) contra a prisão, por autoridades israelenses, de Ahmed Attoun, um membro do Conselho Legislativo Palestino, que estava refugiado na sede da ONG em Jerusalém Oriental.
Em comunicado oficial, a Cruz Vermelha pede que o governo israelense cumpra “suas obrigações segundo o Direito Internacional Humanitário” e libertem Attoun, que é ligado ao Hamas. Ele foi capturado por agentes israelenses disfarçados de trabalhadores palestinos.
A organização humanitária, que costuma se manter neutra em relação aos conflitos nos quais presta auxílio às vítimas, reagiu à detenção da autoridade palestina em sua sede, em Jerusalém.
Segundo a Cruz Vermelha, Attoun, junto com Mohammed Totah, outro membro do Conselho Legislativo Palestino, e o ex-Ministro para Assuntos de Jerusalém Khaled Abu Arafeh, vem organizando uma manifestação pacífica nas instalações desde meados do ano passado, para protestar contra a decisão das autoridades israelenses de deportá-los para a Cisjordânia.
A Cruz Vermelha argumenta que, segundo o direito internacional humanitário, Jerusalém Oriental é um território ocupado e “os palestinos que vivem aí estão protegidos segundo o artigo 4º da Quarta Convenção de Genebra”.
Tanto o Hamas, quanto as lideranças do Fatah, condenaram a operação israelense, classificada como uma parte da estratégia de expulsar os palestinos de Jerusalém Oriental.
O porta-voz da polícia israelense, Mickey Rosenfeld, disse que Atun foi preso por “suspeita de envolvimento em atividades do Hamas em Jerusalém”. Muitos palestinos temem que a expulsão dos parlamentares sirvam de precedente para a retirada dos cerca de 270 mil palestinos que vivem em Jerusalém Oriental, território ocupado por Israel em 1967.
Nenhum comentário:
Postar um comentário