Blecaute, falta de luz, escurinho, penumbra, breu; diga o que disser o PIG, o apagão tucano de São Paulo é geral.
O “apagão” ocorrido na tarde de terça-feira (8/2) e que deixou mais de 2,5 milhões de paulistanos sem energia elétrica já era esperado e outros devem ocorrer, segundo o secretário de Energia do Estado, José Aníbal. Ele explicou que o principal motivo é a não construção de uma subestação de energia da CTEEP – ex-estatal paulista privatizada pelos tucanos – que deveria ter sido entregue em abril de 2010. As obras só tiveram início no mês passado e devem ser concluídas só em 2012.
A CTEEP informou que os transformadores da Subestação Bandeirantes têm operado próximo à capacidade máxima e que o problema de abastecimento na zona sul da Capital só deverá ser solucionado em fevereiro do próximo ano, quando deve ficar pronta a nova subestação, a Piratininga 2, em Interlagos.
A condescendência dos tucanos com as empresas privatizadas por eles próprios é evidente, desde que o setor energético paulista sofreu um desmonte a partir de 1995. Tanto que o ex-governador José Serra chegou a dizer publicamente que não cobraria investimentos das empresas privatizadas. A Bancada dos deputados do PT denunciou, em vários momentos, os cortes profundos nos investimentos da CTEEP, apesar de ter seu lucro líquido elevado.
Colapso no Estado
A CTEEP informou que os transformadores da Subestação Bandeirantes têm operado próximo à capacidade máxima e que o problema de abastecimento na zona sul da Capital só deverá ser solucionado em fevereiro do próximo ano, quando deve ficar pronta a nova subestação, a Piratininga 2, em Interlagos.
A condescendência dos tucanos com as empresas privatizadas por eles próprios é evidente, desde que o setor energético paulista sofreu um desmonte a partir de 1995. Tanto que o ex-governador José Serra chegou a dizer publicamente que não cobraria investimentos das empresas privatizadas. A Bancada dos deputados do PT denunciou, em vários momentos, os cortes profundos nos investimentos da CTEEP, apesar de ter seu lucro líquido elevado.
Colapso no Estado
O PSDB quando da elaboração do marco regulatório da privatização tucana de 2006 não estabeleceu quem é responsável pelas instalações de transmissão. Com isso, a situação de infra-estrutura é crítica e faz crescer o risco de colapso no setor elétrico no Estado.
A divisão do setor energético paulista se dá em três áreas – geração, transmissão e distribuição de energia – e foi idealizada sob o argumento de que assim se alcançaria mais eficiência, mais investimentos, melhores serviços e mais transparência da fiscalização e no acompanhamento dos serviços públicos por elas prestados. Passado os anos, o que assistimos é a verticalização destas empresas assumindo o formato anterior as privatizações. Exemplos disso é a CPFL - distribuidora, gerando energia - e a CTEEP – transmissora - tentando entrar no setor de distribuição.
O “apagão”, segundo a CTEEP
A CTEEP transmite energia à Eletropaulo, que a distribui aos consumidores. São 102 estações no Estado. A queda de energia de terça-feira (8/2) foi provocada pelo desligamento de um disjuntor de alta tensão dos três transformadores da Subestação Bandeirantes – em março de 2008, houve problema semelhante.
Em nota a empresa informou que “um dos três transformadores de 345/88kv apresentou falha, o que levou à atuação de seu sistema de proteção e, como conseqüência, desligaram-se os outros dois transformadores”.
Em nota a empresa informou que “um dos três transformadores de 345/88kv apresentou falha, o que levou à atuação de seu sistema de proteção e, como conseqüência, desligaram-se os outros dois transformadores”.
O caos para milhões de pessoas
A falta de energia atingiu, no meio da tarde, pelo menos três regiões da Capital (central, oeste e sul), com maior impacto na zona sul. Foram prejudicados mais de 2,5 milhões de paulistanos, 627 mil imóveis residenciais, comerciais e industriais. Oficialmente foram 30 minutos sem luz, em dois períodos, mas há relatos de moradores que ficaram até duas horas sem energia.
Os prejuízos são inúmeros: trânsito caótico com os semáforos apagados, pessoas presas em elevadores, abastecimento de água prejudicado em pelo menos dez bairros, entre muitos outros.
Recorrência
Em novembro passado (22/11), cerca de 1,2 milhão de pessoas também foram afetadas por “apagão” que aconteceu em pelo menos 20 bairros das zonas oeste, norte e central, da Capital. Em setembro de 2010 também ocorreram “apagões” em vários bairros da Capital e parte do litoral – nos municípios de Santos, São Vicente, Praia Grande e Cubatão.
A falta de energia atingiu, no meio da tarde, pelo menos três regiões da Capital (central, oeste e sul), com maior impacto na zona sul. Foram prejudicados mais de 2,5 milhões de paulistanos, 627 mil imóveis residenciais, comerciais e industriais. Oficialmente foram 30 minutos sem luz, em dois períodos, mas há relatos de moradores que ficaram até duas horas sem energia.
Os prejuízos são inúmeros: trânsito caótico com os semáforos apagados, pessoas presas em elevadores, abastecimento de água prejudicado em pelo menos dez bairros, entre muitos outros.
Recorrência
Em novembro passado (22/11), cerca de 1,2 milhão de pessoas também foram afetadas por “apagão” que aconteceu em pelo menos 20 bairros das zonas oeste, norte e central, da Capital. Em setembro de 2010 também ocorreram “apagões” em vários bairros da Capital e parte do litoral – nos municípios de Santos, São Vicente, Praia Grande e Cubatão.
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