quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Tucanos não olharam para a saúde da população



Até Quando São Paulo?


Os tucanos se apresentam como os campeões mundiais da saúde, no entanto, basta uma breve investigação para saber que isso é mais uma falácia do partido da elite decadente nacional. O discurso dos tucanos remete a época do "Adhemar rouba mas faz", ou do "Maluf estupra mas não mata", é de um paternalismo tosco. O país mudou, o povo mudou. O curioso é que a saúde tem sido o carro chefe das campanhas do PSDB paulista. Nem disso eles cuidam, nem maquiagem se dão ao luxo de fazer mais, como o Maluf nos tempos do PAS. Apostam todas suas fichas na ignorância do povo. A saúde em São Paulo vai como sempre foi, muito mal.




Alta da mortalidade infantil na Baixada Santista demonstra fracasso tucano na saúde.

A taxa da mortalidade infantil, de 18,4 por mil nascimentos, na Baixada Santista é superior a de países como Vietnã, Bósnia, Líbia, Peru e Tunísia, segundo dados do Unicef.

A taxa da mortalidade infantil registrada em 2009 na Baixada Santista, uma das principais regiões do Estado, é superior a de países como Vietnã, Bósnia, Líbia, Peru e Tunísia, conforme dados do Unicef– Fundo das Nações Unidas.

O índice da região, segundo dados da Diretoria Regional de Saúde (DRS-4), de 18,4 mortes para cada mil nascimentos, é a demonstração mais gritante do fracasso da gestão da saúde feita pelo PSDB em São Paulo, segundo o deputado estadual Fausto Figueira, presidente da Comissão de Saúde e Higiene da Assembleia Legislativa. No Estado de São Paulo, a média da mortalidade infantil é de 12,1 mortes para cada mil nascimentos.

“Venho denunciando há tempos os péssimos indicadores de saúde na Baixada Santista. Em maio de 2009, levamos à Agem (Agência Metropolitana da Baixada Santista) os alarmantes índices de mortalidade infantil, de tuberculose, mortalidade materna e incidência de câncer na região, mostrando a relação entre esses dados negativos e os baixos investimentos do Estado no setor. Qual foi a atitude do Governo do Estado? Tentou desqualificar o alerta, em vez de enfrentar a realidade. Resultado: os índices pioraram”, afirmou o deputado.

Os altos índices de mortalidade infantil na Baixada é um problema que se arrasta há. Se houvesse um campeonato para a região do Estado com o pior dado desse indicador, a Baixada Santista seria a campeã: de 1980 a 2008, venceria a competição por 11 vezes.

Falta investimento

A falta de padronização de atenção à gestante e ao recém-nascido e pouca adesão à práticas de humanização contribuem muito para justificar esses números. Segundo o professor e pediatra da Universidade Federal de São Paulo (programa UNICEF), Renato Nabas, “para reduzir os indicadores, a injeção de mais recursos na assistência é essencial”. Também o professor de Obstetrícia do curso de Medicina do Centro Universitário Lusíada, Sérgio Floriano de Toledo, destacou que um dos problemas constatados é má qualidade do pré-natal realizado pelos serviços de saúde.

O orçamento da saúde no Estado está diminuindo e só atinge o índice previsto em lei (12% da receita) porque o governo tucano inclui gastos de outras pastas no setor. “São inseridos no orçamento da saúde gastos com assistência médica de policiais, alimentação de presos e o programa Viva Leite. Não que os programas não devam existir ou que o preso não deva ser alimentado, mas os gastos têm ser computados nas suas devidas pastas”, explicou Figueira.



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