Nada mais surpreende vindo dos sionistas assassinos
O governo de Israel determinou a expulsão de 400 crianças filhas de imigrantes que estão no país, segundo reportagem do canal de TV TeleSur divulgada nesta terça-feira (7/9). A razão exposta por Israel foi que "essas crianças não são judias". O governo ameaçou usar a força para cumprir a ordem, se necessário.
As expulsões devem começar a ser realizadas assim que acabarem as festas de celebração do ano novo judaico, que começam na quarta-feira (8/9).
O ministro do Interior israelense, Eli Yishai, que também é líder do partido religioso Shas, foi o principal defensor da medida. Ele considera que a presença das crianças "ameaça a totalidade da empreitada sionista".
"É preciso dizer adeus a eles, acabou o passeio. Todos têm que voltar para seus países", declarou Yishai, ao mesmo tempo em que acusou os pais de usá-los como "escudos humanos".
A disposição foi aprovada em agosto pelo gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, em princípio, afetaria 1,2 mil filhos de trabalhadores estrangeiros não-judeus, procedentes na maioria das Filipinas, Tailândia e de países de maioria árabe da África, como o Sudão e o Egito.
Uso da força
Depois de varias revisões e apelações, estableceu-se que 400 crianças seriam enviadas de volta para os respectivos países de origem, sem importar que se tenham nascido em Israel. Os 800 menores restantes poderão ficar desde que comprovem que cumprem alguns requisitos exigidos pelo governo.
Entretanto, o Ministério do Interior determinou um prazo de 30 dias para "dar tempo" às crianças para que saiam do país e divulgou que, após esse período, recorrerá a "métodos mais drásticos" para executar a expulsão.
Um deles, afirma a TeleSur, poderia ser a Unidade Oz, braço armado da polícia de imigração de Israel, que tem ordens de usar a força para tirá-los do país.
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