Marginal Pinheiros
Semana passada houve mais um incêndio suspeito em São Paulo, e como sempre, a sensibilidade social demotucana dá as costas as vítimas. A burguesia paulista é fascista e tem nojo de pobre, já ouvi relatos sobre moradores de bairros "nobres" vizinhos a favela do Real Parque que festejaram o incêndio da semana passada. Tudo o que eles sonham na vida é ver a comunidade carente e seus moradores bem longe de suas cercanias. É assim que pensa a elite paulistana, e seus representantes políticos todo mundo sabe quem são, o complexo Demo-Tucano-PIG.
Revoltados com o descaso das autoridades, hoje os moradores resolveram reagir e bloquearam a Marginal Pinheiros. Na rede OBANdeirantes, Datena insufla os policiais a por fim a baderna. No PIG, nada, silêncio. Os moradores do Real Parque estão abandonados, não tem onde morar, e a única coisa que recebem da prefeitura paulistana é o incentivo para se mudarem para bem longe, de preferência para outro estado. Esse é o Brasil, essa é São Paulo, essa é a nossa elite.
Radioagência NP
300 famílias estão sem local fixo para morar
Cerca de 300 famílias que tiveram suas casas atingidas por um incêndio na favela Real Parque continuam sem local fixo para morar e estão recebendo ajuda e abrigo da própria comunidade. O incêndio aconteceu na última última sexta-feira (24) em São Paulo (SP). Por enquanto a Secretaria de Habitação Municipal ofereceu uma bolsa de R$ 400 por doze meses para famílias cadastradas desde 2008 na Prefeitura e que estão pleiteando vagas em condomínios populares.
Já famílias sem o cadastramento ainda não receberam nenhuma proposta. A integrante da comunidade, Dora Pankararu, conta que das 300 famílias desalojadas, 40 são indígenas da etnia dos Pankararu, expulsos de suas terras tradicionais.
“Meio de subsistência, saúde e atenção pública é falha em qualquer região. Nas áreas indígenas então, isso aparece menos ainda. O nos que o obriga sair para sobreviver. Com R$ 400 não sei o que dá pra alugar. No Real Parque não dá pra alugar nada não. Vão ter que ir para Paraisópolis?”
Segundo o deputado estadual, Simão Pedro (PT), que atua junto a movimentos de moradia, a política do governo estadual é ineficiente por não construir mais do que 20 mil moradias populares no estado por ano.
“O governo do estado resolveu transferir o gerenciamento das demandas para os municípios e dialoga de maneira muito truncada e pontual com os movimentos de moradia. O movimento consegue arrancar alguma conquista com muita pressão, com ocupação de CDHU e assim por diante. Já a Prefeitura tem feito uma política de retirar as famílias pobres do centro e eliminar as favelas em áreas que são interesses da especulação imobiliária.”
A favela Parque Real fica próxima a Ponte Estaiada e a condomínios de luxo e também sofre com a especulação.
De São Paulo, da Radioagência NP, Aline Scarso.
27/09/10
As famílias pedem apoio e doações. Quem quiser ajudar, pode entrar em contato com: Dora (liderança indígena Pankararu): 8156-7367; Paula (Favela Atitude): 9838-5904 e Cris (Favela Atitude): 7503-4948
e é esse povo q quer voltar ao poder federal?q elite pobre(de espírito).sobre o Datena,é um Bobão!
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