domingo, 26 de setembro de 2010

Contra o Golpe, a informação honesta. Lula afirma que Dilma vai unir o país


Para barrar o Golpe

Essa semana vai ser foda, acabo da falar com minha mãe que mora em Santos, e ela me disse que estão distribuindo santinhos na saída da missas com as mesmas acusações absurdas que estão rolando na internet. Estão apelando para a ignorância e o obscurantismo. 
Aqui em São Paulo a campanha via redes sociais também está a todo vapor, e está sendo bem sucedida, a molecada paulista em peso está migrando para Marina, para a alegria dos tucanos. Num eventual segundo turno, essa turma migra para o Serra.
Atenção cristãos conscientes, alertar a todos sobre a mentirada da direita suja. Na internet somos fortes, o problema está nas igrejas, é necessário um contra ponto, só a mobilização pode parar o Golpe. Muita gente que está comprometida de corpo e alma na campanha dos tucanos não sabe o que faz, não tem argumentos e só reproduz o discurso do PIG e dos religiosos comprados. Temos que fazer frente a essas pessoas.
Serra só vence com os votos do povo, a questão é que este mesmo povo que pode dar a vitória a direita será o mais prejudicado com a volta do PSDB ao comando da Nação. Já disse e repito, esse país não aguenta mais quatro anos de governo neoliberal, estaremos todos perdidos. Vamos nos mobilizar nesses dias que faltam.

No pasarán!     


O presidente Lula previu ontem que, após as eleições, Dilma Rousseff unirá o país para governar.
    “Dilma vai conseguir a unidade do país, unindo trabalhadores, empresários, os pobres e a classe média”, afirmou Lula ao encerrar diante de 20.000 pessoas, no centro de Porto Alegre, o último comício da campanha do candidato do PT ao governo gaúcho, Tarso Genro.
    Antes do pronunciamento de Lula, Dilma afirmou que sua vitória no dia 3 de outubro será, novamente, resultado da superação do medo pela esperança, como ocorreu em 2002 na eleição de Lula, mas com um acréscimo:
    “Será uma vitória do amor contra o ódio”.
    Depois de relembrar que “em 2002, eles (a oposição) diziam que eleger Lula seria o caos”, a presidenciável petista observou que “no momento, eles destilam ódio”, reportando-se aos ataques que vem sofrendo nos últimos dias da campanha.
    Dilma reparou também que a votação de 3 de outubro será também uma oportunidade “para derrotar o preconceito. Vamos mostrar que uma mulher pode governar o Brasil”. Recordou que o DEM, aliado do PSDB, trabalhou “para impedir que 700 mil estudantes tivessem acesso à universidade através do Prouni”.

“OS GRINGOS NÃO IAM GOSTAR”

    Outro tema do discurso foi a Petrobras. Dilma foi mordaz com o comportamento dos tucanos durante o Governo Fernando Henrique Cardoso:
    “Diziam que, se não se mudasse o nome da Petrobras, não se conseguiria dinheiro lá fora”, lembrou. “Então, a primeira coisa que pensaram foi tirar aquilo de mais brasileiro que a Petrobras tinha, que era o ‘Bras’ porque senão os gringos não iam gostar”, ironizou, em alusão à idéia do governo do PSDB de trocar o nome da empresa para Petrobrax.
    A petista comparou os recursos obtidos para a estatal sob FHC e agora, com a capitalização.
    “Eles obtiveram US$ 7 bilhões e nós conseguimos hoje US$ 70 bilhões. Aquilo que eles venderam, nós compramos de volta para o Brasil e os brasileiros”, criticou.
    “A Petrobras que eles chamavam de dinossauro é, agora, a segunda maior empresa de petróleo do mundo”. E arrematou: “Eles, quando puderam mais, fizeram menos”.

O PETRÓLEO É NOSSO

    O comício foi encerrado pelo presidente Lula, que também destacou a Petrobras e sua capitalização.
    “Nós capitalizamos o povo brasileiro. O petróleo é nosso”, reiterou.
    “Quem imaginaria que a maior capitalização da história da humanidade não seria feita pelos Estados Unidos, a Inglaterra ou a China e sim pelo Brasil?”, indagou. E desafiou: “A Esso é a primeira (empresa de petróleo), mas é apenas questão de tempo (para a Petrobras superá-la)”.
    Lula enumerou alguns avanços sociais durante seu governo: 99% das categorias profissionais com aumento de salário acima da inflação, salário mínimo de quase 300 dólares e, até o fim do ano, criação de 15 milhões de empregos com carteira assinada.



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