O presidente do Banco do Vaticano, Ettore Gotti Tedeschi, e outro funcionário de alto escalão da instituição estão sendo investigados como parte de uma um inquérito sobre lavagem de dinheiro, informaram nesta terça-feira fontes da polícia em Roma.
Segundo o correspondente da BBC em Roma, David Willey, o inquérito foi aberto depois que duas transações suspeitas, envolvendo o banco e duas outras instituições italianas, foram descobertas pela unidade de inteligência financeira do Banco da Itália, que informou no ano passado o achado à polícia.
Como parte das investigações, a polícia apreendeu cerca de 23 milhões de euros que o Banco do Vaticano depositou em um pequeno banco chamado Credito Atigianato.
Em um comunicado, a Santa Sé afirmou que está “perplexa” diante da abertura da investigação e que tem confiança total em Tedeschi.
O banco, conhecido oficialmente como Instituto para Trabalhos Religiosos, administra contas bancárias de ordens religiosas católicas, cardeais, bispos e outros sacerdotes. Ele só tem uma agência, que fica dentro do Vaticano.
A instituição já foi pivô de um escândalo de lavagem de dinheiro em 1982, quando esteve envolvida no colapso do Banco Ambrosiano, que na época era o maior branco privado italiano.
Pois é capacete, eu não dúvida alguma da desonestidade milenar do Vaticano
ResponderExcluirPerplexa por que? Os bancos católicos sempre estiveram envolvidos em escândalos. O Banco Ambrosiano (controlado pela Máfia) se uniu com Banco Católico de Veneto, passou a chamar-se Banco Ambrosiano Veneto, quebrou escandalosamente envolvendo a loja maçônica P2, ou seja, a Santa Igreja era sócia da máfia e seu banco dirigido por maçons. Tudo de bom! O Banco Ambrosiano era o principal parceiro do Banco do Vaticano. Os senhores da confissão auricular não sabiam de nada? Misericórdia!
ResponderExcluirSe ele(o vaticano), tem tanta certeza da honestidade do Tedeschi, é porque o vaticano ,é conivente com ele. Q UE isso não é novidade , pelo seu histórico, seus envolvimentos anteriores.
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