sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Nobel da Paz para a guerra da austeridade



A União Europeia foi galardoada com o Prémio Nobel da Paz na fase da sua história em que a política de austeridade, instituída como política única da instituição, criou mais de 25 milhões de desempregados, lança milhões na miséria, reprime e suprime direitos humanos elementares.
Merkel e Barroso estão em guerra, não em paz com os eurpeus.

"A União Europeia e as suas antepassadas contribuem há seis décadas para promover a paz, a reconciliação, a democracia e os direitos humanos na Europa", declarou Thorbjoern Jagland, presidente do Comité Nobel.
Nos fundamentos da atribuição, o Comité Nobel afirma que "a União Europeia atravessa actualmente graves dificuldades económicas e considerável inquietação social. O Comité Nobel", acrescenta, "deseja salientar o que vê como mais importante resultado da UE: a luta com êxito pela paz e reconciliação e pela democracia e direitos humanos". Ainda segundo a explicação oficial, "o papel estabilizador desempenhado pela UE ajudou a transformar a maior parte da Europa de um continente de guerra num continente de paz".
O Comité salienta como contributos para a paz as integrações de Portugal, Grécia e Espanha, a integração dos países de Leste a seguir à queda do Muro de Berlim, o papel desempenhado pela pacificação dos Balcãs, traduzido pela próxima entrada da Croácia e os progressos que a Turquia tem registado em matéria de direitos humanos.
Os fundamentos da atribuição do Prémio Nobel da Paz, anteriormente atribuído a Barack Obama mal acabara de tomar posse do cargo de presidente dos Estados Unidos, omitem o papel da União Europeia e de países membros no desencadeamento das guerras nos Balcãs, nas guerras do Iraque, Afeganistão, Líbia e Síria, onde a Turquia, que ocupa o norte de Chipre, persegue os curdos, é o agente que mais alimenta a guerra civil e a agressão externa.
O presidente do Parlamento Europeu, o social democrata alemão Martin Schulz considera "uma grande honra que a União Europeia tenha vencido este ano o Prémio Nobel da Paz". Presidente da única instituição diretamente eleita pelos cidadãos, e que por isso tem um papel secundário nas decisões da União, Schulz entende que "este prémio é para todos os cidadãos da União Europeia".

Exemplo de paz e tolerância na Grécia
Respeito a democracia na Espanha
Louvação a paz e a dignidade humana na Líbia

Nota do Blog: primeiro eles contemplaram Obana e seu complexo militar apocalíptico  Agora eles premiam a UE. Quem sera o próximo, o Mossad?



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