segunda-feira, 30 de novembro de 2009

UNE rebate acusações de jornal e acusa mídia de criminalizar movimentos sociais




Pro Estadão movimento social bom é o Cansei, ou, voltando um pouquinho no tempo, as Marchas Com Deus Pela Família e Pela Liberdade. Podemos recuar um pouquinho mais no tempo, talvez o movimento integralista tenha sido a menina dos olhos do Estadão. Pra não falar de outros movimentos gringos, como o nazi-fascismo, a Ku Klux Klan, o Triplo A, dentre tantos...



Para o presidente da instituição, acusação é mais uma estratégia da grande mídia para desarticular os movimentos sociais


A União Nacional dos Estudantes (UNE) divulgou nota no domingo (29) em que rebate a acusação de ter convênios mantidos com o governo federal sob suspeita. Em nota, a entidade sustenta que as acusações do jornal O Estado de São Paulo são uma tentativa de criminalizar os movimentos sociais.

"A afirmação 'UNE é suspeita', não veio de nenhum órgão de polícia ou de controle de contas públicas, é uma afirmação de autoria e responsabilidade de O Estado de São Paulo", protesta Augusto Chagas, presidente da UNE.

De acordo com Chagas, a instituição sequer chegou a contratar as empresas citadas pela matéria. "O fato é que a UNE nunca contratou nenhuma das duas empresas, apenas fez orçamentos, ao contrário do que a matéria, de modo ladino, faz crer", afirma.

O líder estudantil também questiona a intenção do jornal ao dar espaço à denúncia contra a UNE e pequena importância às denúncias comprovadas contra o governador do Distrito Federal. "Com muito menor destaque, denuncia os vídeos e gravações de um escândalo de compra de parlamentares, operadas pelo próprio governador do Distrito Federal", cita Chagas.

Para Chagas, a acusação do jornal é uma estratégia de desqualificação e criminalização dos movimentos sociais. "A grande imprensa oscila entre atacar os movimentos sociais ou ignorá-los – como fez recentemente com a marcha de mais de 50 mil trabalhadores reunidos em Brasília reivindicando a redução da jornada de trabalho. Este jornal, por exemplo, não achou o fato importante a ponto de noticiá-lo", critica.



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