sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Oposição a Serra em São Paulo anuncia aliança na segunda




PT, PDT, PRB e PC do B estarão juntos em 2010 para disputar o governo paulista

As cúpulas do PT, PDT, PRB e PC do B formalizam na próxima segunda-feira (9) a aliança de oposição para disputar o governo de São Paulo em 2010. O encontro acontece na sede do PDT na capital paulista, às 16 horas, e o grupo, que pretende adotar a bandeira contra o PSDB, espera ainda, no futuro, a adesão do PR e PSB. A coalizão deve transformar-se numa coligação após as convenções partidárias, em meados de 2010.

Segundo o presidente do Diretório Estadual do PT, Edinho Silva, o encontro discutirá as metas da união para tentar governar São Paulo.

- É a primeira conversa dessa frente política que terá um projeto de governo para o Estado.

Edinho procurou representantes do PR no Estado e disse considerar que as conversas foram "muito boas" e afirmou esperar que o partido participe das próximas reuniões.

Com o PSB, a história é diferente. O PT conversou com o presidente do Diretório Estadual do PSB, deputado Márcio França, e com o deputado Ciro Gomes (PSB-SP).

- O PSB tem um projeto nacional, mas, independente disso, temos certeza que estaremos juntos nas eleições aqui em São Paulo, pois o partido é fundamental para a aliança de oposição.

Na prática, as outras legendas de oposição aguardam a definição de Ciro sobre se será candidato à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que é a intenção dele, ou ainda ser alçado a candidato a governador de São Paulo, Estado para o qual mudou o domicílio eleitoral recentemente. Com Ciro candidato em São Paulo, o grupo poderia até apóia-lo em detrimento de candidatos do PT.

Os pré-candidatos petistas, aliás, começam a ser sabatinados pela executiva estadual da sigla também na segunda-feira, e o primeiro convidado é o prefeito de Osasco, na região metropolitana, Emídio de Souza (PT). Em seguida, devem ser ouvidos o ministro da Educação, Fernando Haddad, os deputados Antonio Palocci (PT-SP) e Arlindo Chinaglia (PT-SP), a ex-prefeita e ex-ministra do Turismo Marta Suplicy (PT) e o senador Eduardo Suplicy (PT-SP).

No entanto, nenhum dos candidatos conseguiu apoio formal dos filiados para formalizar a pré-candidatura a governador. Pelas regras internas, o interessado em ser candidato a candidato a governador pela agremiação precisa reunir ao menos 2.970 assinaturas de petistas - 1% dos 297 mil em São Paulo. As indicações começaram a ser aceitas no domingo.




Um comentário:

  1. Está sendo formada a Frente de Libertação de São Paulo. Lembra um pouco a Frente de Libertação do Maranhão, liderada pelo PDT de Jackson Lago, vitorioso na eleição 2006 para governador, mas que foi arrancado do Palácio pela Roseana, filha do Sarney Pinochet, com as bênçãos do STF.

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