![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXXmjtJm8U53HeObtI0VTPJS_0NU_0-wFh1zz58C2gAGLAGs2LmTna5L5VS0tmrMJqgWEqQdb77giRNiGzSBBnUtCE01-UHUKVV_k8KOawHjUoFflk3Dv8VbjCoGsAhH6X2uTQj69dVCl9/s800/90206babies.jpg)
A diferença entre as despesas mensais de famílias chefiadas por brancos e negros no Brasil é de mais de R$ 1.5 mil. É o que revela a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), divulgada nesta quarta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A distância entre os dois grupos aumentou em relação à última pesquisa, baseada em dados coletados entre 2002 e 2003.
O IBGE classifica como negros aqueles que se autodeclaram pretos e pardos. Os entrevistados que se definiram como brancos tiveram gastos familiares de pouco mais de R$ 3.3 mil entre os anos de 2008 e 2009. Já os pretos que participaram da pesquisa informaram um valor médio de R$ 1.7 mil. Os pardos gastaram um pouco mais, R$ 1.8 mil.
A pesquisa coletou informações isoladas sobre gênero. O resultado aponta que os homens que chefiam famílias gastaram R$ 2.8 mil, valor 20% superior às mulheres. De acordo com o IBGE, o aumento da despesa também está relacionado à escolaridade. As famílias que possuem pelo menos uma pessoa com nível superior gastaram até R$ 2.6 mil a mais do que aquelas onde ninguém tem graduação.
As diferenças regionais também continuam acentuadas, tanto nos gastos quanto nos rendimentos. O Nordeste tem o menor rendimento do País, pouco mais de R$ 1.7 mil. Na região Sudeste, o rendimento médio ultrapassa R$ 3.3 mil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário