Abaixo a ditadura e o fascismo!
São Paulo cada vez mais se firma como uma espécie de Munique brasileira. Como é bem
sabido, Munique foi o centro do partido nazista, desde o surgimento do movimento,
no começo dos Anos 1920, até a derrocada final do Terceiro Reich, em 1945.
Parece que São Paulo cumpre o mesmo papel nos dias de hoje. Por aqui vemos uma
elite branca e hidrófoba, disposta a tudo (contra o que elas não sabem direito),
igualmente ao que se testemunhou na Alemanha após os levantes espartaquistas,
entre 1918 e 1923. O pior é que no Brasil não vemos nada parecido, as instituições,
a economia e a democracia se encontram sob controle. Contudo, uma gangue de publicistas da barbárie teimam em insuflar os ânimos dos setores mentalmente
doentes de nossa sociedade.
O
ovo da serpente já chocou, e a mídia golpista deixa claro que não recuará em
seus anseios antidemocráticos. Todo mundo sabe como essa história termina, e
assim como se verificou na Alemanha e na Itália, a burguesia acha que pode
controlar a besta depois de parida. Infeliz engano, todos os regimes
extrema-direita levaram a sociedade como um todo rumo a um abismo de barbárie, intolerância
e irracionalidade, jogando populações inteiras no desespero.
Existem extratos
de nossa sociedade – paulista e nacional – sedentos de sangue. Eles querem o
caos, querem ver os aparatos repressivos nacionais ainda mais genocidas, até
mesmo porque eles dificilmente teriam coragem de por mãos a obra para defender
suas ideias criminosas. Sonham em assistir massacres no conforto de suas salas
com ar condicionado, e depois dar salves a PM, como o fazem desde sempre.
Contra
esse tipo de gente precisamos nos organizar. Não pertenço a nenhum movimento
organizado, mas estou disposto a colaborar, da forma que estiver ao meu
alcance. As marchas convocadas pelo Levante Nacional da Juventude são um
primeiro passo, mas precisamos nos organizar de forma efetiva e duradoura, pois
eles não vão desistir.
As primeiras manifestações pedindo golpe, no começo dos
anos sessenta, também foram pequenas como as vistas no sábado, contudo, as
vésperas do assalto ao poder, em 1964, já reuniam meio milhão de pessoas. No
dia 2 de abril de 1964, uma marcha reunindo 1 milhão de pessoas, no Rio de
Janeiro, deu legitimidade aos golpistas para seguir com sua infâmia. Temos que enfrentá-los
a altura!
No
pasarán!
Segue
abaixo um vídeo que dá mostras de como se deve combater o fascismo, apenas uma sugestão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário