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Viúvas de Pinochet com a corda toda
O conflito entre estudantes e simpatizantes do governo registrou mais um capítulo de agressão nas mídias sociais. A líder universitária e presidente da Confech (Confederação dos Estudantes da Universidade do Chile) foi alvo de uma página no Facebook que desejava sua morte. A página "Que matem Camila Vallejo" foi retirada do ar. O perfil de seu usuário, Marco Flores Conejeros também não se encontra no ar.
A página foi criada como um evento, marcado para o dia 20 de agosto. A descrição, em espanhol, dizia: "Tem que matar esta infeliz de m..., que se acha legal e está cag... para os estudantes no ano letivo". Até o evento ter saído do ar, catorze pessoas já haviam aderido à página. Camila Vallejo é o rosto principal do movimento estudantil que luta por reformas na Educação chilena. Nos últimos meses, os estudantes chilenos, com o apoio de professores e movimentos sindicalistas, realizaram uma série de passeatas com centenas de milhares de participantes em todo o país contra o projeto de reforma no setor apresentado pelo governo do presidente Sebastián Piñera.
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