quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Líder de movimento contra aborto volta a atacar Dilma


 Jared Lee Loughne, atirador do Arizona. A extrema direita e o PIG não desistirão até ver tipos como esse em atuação por aqui.



Estadão


Pró-Vida, movimento católico dos mais radicais do País, divulga nota na internet criticando governo da petista


O padre Luiz Carlos Lódi, presidente do movimento denominado Pró-Vida, divulgou nota pela internet atacando o governo da presidente Dilma Rousseff.
Segundo o padre, ministros recém-empossados estariam defendendo a "descriminalização do aborto e o uso de drogas". O padre também acusa o novo governo de defender a ampliação dos direitos dos homossexuais, usando como escudo para suas propostas o "combate à homofobia" e as resoluções contidas na terceira edição do Programa Nacional de Direitos Humanos - o chamado PNDH3, que provocou polêmicas no período pré-eleitoral de 2010.
O Pró-Vida, sediado em Anápolis, interior de Goiás, é um dos movimentos católicos mais radicais do País contra a descriminalização do aborto. Na campanha eleitoral passada, o padre Lódi fez campanha a favor do candidato José Serra (PSDB), utilizando argumentos do fundador do movimento e arcebispo emérito de Anápolis, d. Manoel Pestana Filho, segundo o qual a eleição do tucano representaria a escolha por um "incêndio limitado", enquanto Dilma seria a "catástrofe incontrolável".
D. Manoel morreu na semana passada. Seu sucessor, o padre Lódi, continua em campanha. Na nota que distribuiu pela internet, ele menciona trecho de uma entrevista da ministra Iriny Lopes, da Secretaria de Políticas para as Mulheres, na qual ela afirma não ver como obrigar alguém a ter um filho que não se sente em condições de ter. Para a ministra, ter filho ou não seria uma decisão individual, que deve ser respeitada.
A nota também menciona entrevistas concedidas pelos ministros José Eduardo Cardozo, da Justiça, e Maria do Rosário, de Direitos Humanos. O primeiro é citado por defender uma discussão pública, de toda a sociedade, sobre a descriminalização do uso de drogas. Já Maria do Rosário é lembrada por ter anunciado em seu discurso de posse que pretende adotar medidas de combate à homofobia.
Na opinião do padre, essas declarações fariam parte de uma escalada contra a vida, que estaria em curso no País: "O governo brasileiro se destaca, desde a ascensão do PT em 2003, por uma campanha ininterrupta e onipresente em favor da corrupção das crianças, da destruição da família e da dessacralização da vida. Para nossa vergonha, é difícil imaginar, em todo o planeta, um governo que mais tenha investido na construção da cultura da morte."
O texto tem várias imprecisões. Atribui ao governo Dilma uma resolução do Conselho Federal de Medicina, publicada no Diário Oficial da União no dia 6, que estendeu a duplas homossexuais o direito à reprodução assistida. Os conselhos federais profissionais são, de acordo com a Constituição, entidades autônomas. Ele também atribui a Dilma medidas adotadas por seu antecessor.
Embora o foco do movimento Pró-Vida seja a luta contra a descriminalização do aborto, a maior parte dos itens abordados no documento distribuído agora refere-se à questão dos homossexuais. "O Ministério da Educação e Cultura pretende forçar as escolas a corromper os adolescentes, apresentando a conduta homossexual como aceitável e a conduta homofóbica como abominável", afirma o padre.




5 comentários:

  1. o aborto no Brasil ainda é proibido...

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  2. Esses padres deveriam estar preoculpado com a pedófilia. Que existem no meio deles . e já caio no esquecimentoDO POVO.

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  3. Lógica simples: Pobre tem é que encher o mundo de mão de obra barata, de consumidores inconsequentes pela falta de educação e também, é claro, abastecer o desejo de pedofilia destes bastardos que usam ou não a batina.

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  4. Ainda não vi padre metido no meio da politica das cidades do interior para tentar junto aos prefeitos resolver os problemas da falta de moradia,emprego,saude,saneamento básico,etc.Padre de cidadezinha pequena não gosta de se intrometer para não incomodar os 'senhores de engenho' que contribuem com altos valores com seu dizimo mensal.A igreja vive dando palpite na politica de ambito nacional e se omite nas cidades pequenas do interior de São Paulo.

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  5. É lamentável se deparar com esse tipo de posicionamento.
    Particularmente, não sou a favor do aborto por motivos muito pessoais, mas essa não é uma discussão ética, é uma questão de saúde pública! Mas não posso ver essa hipocrisia defendendo a vida e criticando o combate a homofobia. Não faz sentido algum.
    Mas como defender a vida, considerando a quantidade de mulheres que sustentam sozinhas famílias inteira com um vergonhoso salário mínimo.
    A Igreja deveria olhar um pouco mais para os seu próprio umbigo, antes de fazer esse tipo de ataque.

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