Quando surgiram na imprensa acusações de tráfico de influência contra a família de Erenice Guerra, e associações de seu nome com personagens que tentaram estabelecer negócios com o governo, facilitados por seu filho, ocorreu um verdadeiro bombardeio.
Era momento de tentar envolver a então candidata Dilma Rousseff no escândalo, e tentar mostrar ser impossível que ela não soubesse das supostas ilegalidades cometidas por sua ex-assessora e sucessora na Casa Civil do governo LULA.
As acusações de ilegalidade não se comprovaram até aqui, e, a Polícia Federal continua investigando o caso.
Já em relação a Paulo César Ribeiro, cunhado do governador Geraldo Alckmin (PSDB), a quem o ex-secretário de Finanças de Pindamonhangaba (SP), Silvio Serrano apontou como beneficiário de contrato fraudado para o fornecimento de merenda escolar no município de Pindamonhangaba (SP), através da microempresa da família de Lú Alckmin (irmã de Geraldo), além de possivelmente ter intermediado contratos firmados com estatais paulistas no valor total de R$ 23,5 milhões e ser alvo de inquérito do MP por tráfico de influência em administrações municipais em favor da empresa Verdurama Comércio Atacadista de Alimentos Ltda., ocorre um silêncio quase que total.
O caso é tratado com pequenas inserções, cutucado com “habilidade cirúrgica” para dar à imprensa parcial e tendenciosa, o “álibi” de que aborda todos os casos que indiquem possíveis ilegalidades.
Uma notinha aqui, outra ali, nada de fazer o estardalhaço e linchamento promovido quando era Erenice e família quem estava sob suspeita. Geraldo é família são PSDB, Erenice era do governo do PT, isso explica muito da diferença de conduta dos jornalões e telejornais nos dois casos.
Essa parte da imprensa, (grande parte), uma verdadeira “banda podre” dos monopólios da comunicação, continua a mesma, não muda, não evolui, não se democratiza e não está à altura de ser chamada de imprensa brasileira.
Nem sempre o pau que dá em Chico dá em Francisco... Abraço, parceiro!
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