terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Pastor dos EUA planeja realizar "julgamento" contra o Corão

E tá cheio de gente aqui no Brasil que considera os EUA um modelo de civilização



O pastor cristão de uma pequena igreja da Flórida (EUA), Terry Jones, que queria queimar cópias do Corão no ano passado, agora planeja realizar um "julgamento" contra o livro sagrado do Islã. 

Jones, pastor da igreja evangélica Dove World Outreach, em Gainsville, no norte do estado, fixou o dia 20 de março como a data do "Dia do julgamento internacional do Corão", às 20h (de Brasília), informou nesta terça-feira (11/01) a imprensa local. 

O religioso divulgou seus planos em um vídeo que publicou no YouTube e no qual informa que "o Corão será julgado" e haverá advogados e testemunhas. 

Veja o vídeo: 

 


"O Corão é o acusado. Nós estamos acusando o Corão de assassinato, violação e de ser responsável por atividades terroristas ao redor do mundo. Estamos acusando o Corão destes atos violentos", disse Jones no vídeo. 

Incenticou os que defendem o Corão a ligarem e indicarem "quem será o advogado de defesa. Desafiamos que o façam. Não falemos, queremos ver ação e que nos demonstrem. Venham nos demonstrar nesse dia, 20 de março, o dia que o Corão será julgado". 

"Nós teremos um juiz, vamos chamar testemunhas e vocês podem chamar testemunhas", precisou. 

"Desafiamos vocês. Da última vez vocês, os islamitas, demonstraram ter uma boca muito grande. Falaram muito e seguiram falando para dizer o quão pacífico era o Corão. Bom, venham e demonstrem", acrescentou. 

Se o livro sagrado do Islã, detalhou, for considerado culpado poderá ter quatro castigos: "ser queimado, se essa for a vontade das pessoas, afogado, picado ou fuzilado". 

Em setembro de 2010, Jones chamou a atenção da comunidade internacional após anunciar que queimaria cópias do Corão, mas voltou atrás em seus planos depois que governantes do mundo advertiram que sua ação poderia incitar a violência. 

O pastor previa queimar exemplares do livro sagrado do Islã no nono aniversário dos atentados de 11 de setembro. 

A iniciativa de Jones suscitou a ira do mundo islâmico e a condenação do governo americano, do Vaticano e da União Europeia, entre outros. 





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