As divergências sobre a permanência das tropas holandesas no Afeganistão tiveram o seu auge em Fevereiro, com a queda do primeiro-ministro, Jan Peter Balkenende. Sem acordo para o prolongamento da missão holandesa, que desde 2006 mobilizado cerca de 1950 soldados integrados na Isaf (Força Internacional de Assistência à Segurança, sob comando da NATO) e destacados sobretudo para a província de Uruzgan, os holandeses serão substituídos pelas forças norte-americanas e australianas.
Com início em Agosto de 2006 a operação holandesa no Afeganistão custou cerca 229 milhões de euros e a vida de 24 soldados holandeses, estima-se que mais 140 soldados ficaram feridos. A NATO defendia o prolongamento da missão holandesa até Janeiro de 2011. Através de um comunicado, o ministro holandês dos Negócios Estrangeiros, Maxime Verhagen, afirmou que “a Holanda assumiu a sua responsabilidade e bateu-se pela segurança e reconstrução do Afeganistão”. O governo ainda vai decidir se participará na formação de militares e polícias afegãos, adiantou o Ministério dos Negócios Estrangeiros.
O contingente canadiano também deve se retirar já em 2011, por sua vez, Barack Obama já agendou para Julho do próximo ano o início da retirada das tropas americanas, dois terços da força internacional de mais de 140 mil soldados estrangeiros no Afeganistão, movimento que deve seguido pelo Governo britânico.
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