Não, não estou falando do célebre bandido dos anos 60 que virou personagem do cinema. Estou falando de um dos maiores e mais premiados jornalistas brasileiros vivos em atividade no país. É o paraense Lúcio Flávio Pinto. Prestes a completar 61 anos em setembro, Lúcio já era jornalista no ano em que nasci, 1966. Quando entrei na faculdade, por exemplo, vinte anos depois, ele já tinha passado pelas redações dos principais jornais impressos do Brasil e, desde 1988, escreve o Jornal Pessoal, a partir de Belém. Se há um patrono dos blogueiros nesta luta de resistência contra à mídia tradicional, que tem optado cada vez mais pelo caminho da distorção, da manipulação e do golpe, este patrono é Lúcio. Seu trabalho em defesa da verdade é criterioso, honesto e honrado, reconhecido internacionalmente. Só que, por enfrentar o oligopólio da comunicação no Brasil, Lúcio tem sido vítima de um abandono de dar vergonha. Perseguido e ameaçado, já foi agredido fisicamente e, agora, tentam calá-lo pelo bolso. São duas dezenas de ações na justiça, que têm levado nosso ativista das causas amazônicas e dos Direitos Humanos à exaustão física e financeira. Deixo aqui minha solidariedade e um apelo em nome do professor, que nos ensina com exemplos a não se curvar diante dos poderes político e econômico, nem da intimidação, nem da violência. Estamos diante de um verdadeiro herói da resistência.
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