Está na hora do mundo todo começar considerar essa possibilidade, a política internacional de combate as drogas é uma imposição do Pentágono. Por que será que é tão interessante para Washington seguir com essa política que tem se demonstrado ineficaz? O principal problema mundial não são as drogas, mas os EUA e sua postura imperialista, contraproducente e desonesta frente aos problemas que assolam o globo.
O presidente mexicano, Felipe Calderón, se disse nesta terça-feira (3/8) disposto a discutir a legalização das drogas no país, após tomar conhecimento de que em 18 dias mais de três mil pessoas morreram em crimes ligados ao tráfico.
"O debate deve ocorrer havendo pluralidade", disse Calderón, em resposta à proposta do responsável pela ONG México Unido contra a Delinquência, Eduardo Gallo.
Para Gallo, este seria um "plano B" frente ao fracasso da atual estratégia que, com os novos dados, eleva a 28 mil o número de homicídios nos últimos três anos e meio, ou seja, desde que Calderón assumiu o poder.
"A sociedade nos exige resultados nessa matéria e não pode ser este resultado nem do improviso e nem do azar, tem que ser resultado de um processo ordenado de diagnóstico e planejamento, mas, sobretudo, de um compromisso e uma vontade firme sem os quais é impossível ter sucesso", complementou o presidente, admitindo que seu governo não sabe explicar o que "tem feito" na luta contra o crime organizado e o tráfico.
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Para Gallo, este seria um "plano B" frente ao fracasso da atual estratégia que, com os novos dados, eleva a 28 mil o número de homicídios nos últimos três anos e meio, ou seja, desde que Calderón assumiu o poder.
"A sociedade nos exige resultados nessa matéria e não pode ser este resultado nem do improviso e nem do azar, tem que ser resultado de um processo ordenado de diagnóstico e planejamento, mas, sobretudo, de um compromisso e uma vontade firme sem os quais é impossível ter sucesso", complementou o presidente, admitindo que seu governo não sabe explicar o que "tem feito" na luta contra o crime organizado e o tráfico.
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Nesse sentido, Calderón, que falou sobre o tema em um evento relacionado à segurança interna do México, lamentou "não ter o controle" da informação dos estados, apontando que em casos de sequestros, por exemplo, a informação "apresenta uma variabilidade assombrosa".
A atualização do numero de assassinatos registrados no país foi apresentada nesta terça-feira (3/8) pelo diretor do Cisen (Centro de Investigação e Segurança Nacional), órgão de inteligência local, Guillermo Valdés.
De acordo com o Cisen, nos últimos 18 dias, foram registrados 3.174 assassinatos relacionados ao tráfico, o equivalente a 176 por dia, ou 13% a mais que a última contagem oficial. Em julho, a Procuradoria Geral havia relatado que o número de vítimas fatais desse enfrentamento chegava a 24.826.
Desde que chegou ao poder, com apoio dos EUA por meio da Iniciativa Mérida, o México tem intensificado as ações contra o tráfico de drogas militarizando grande parte do país. Cerca de 100 mil efetivos das forças locais foram deslocados para essa "guerra". Contudo, os cartéis também parecem ter ampliado sua força.
Ainda em julho foi registrado o primeiro atentado no país com um carro-bomba, que teria sido orquestrado pelo cartel de Juárez, segundo reportes locais.
A agressão - que deixou cinco mortos - foi meticulosamente planejada. Os criminosos deixaram uma pessoa gravemente ferida no ponto em que estava o veículo e acionaram as autoridades. Quando policiais e equipes de resgate chegaram ao local, o carro foi detonado via celular.
Depois desse crime, especialistas apontaram que o país passou da era do narcotráfico à do narcoterrorismo.
São muitas as maneiras solertes para seus fins inconfessos de exploração e escravização permanente da massa humana que agora querem exterminar para manutenção e "chipado" controle das senzalas excedentes. É poder da casa grande ditando nosso pensamento e destino (milenarmente).
ResponderExcluirSinto muito, sou grato.