quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Novo confronto entre policiais e alagados marca a madrugada de SP




A polícia paulista nunca bateu tanto, daqui a pouco os caras fazem greve por excesso de trabalho, sem bem que eles gostam de baixar o pau, são cães de guarda da burguesia, e estão aí para isso mesmo. O problema, como sempre, não está nos cães, mas naqueles que seguram a coleira.


Brasília Confidencial


Policiais militares reprimiram com uso de bombas de efeito moral uma manifestação contra as enchentes feita por cerca de 250 moradores do Itaim Paulista, nesta madrugada. Revoltados, eles interditaram com barricadas uma estrada e incendiaram dois ônibus. Houve confronto e um manifestante passou mal.

Esta é a quinta vez este ano que protesto de moradores atingidos pelas inundações é reprimido com violência pela polícia. A manifestação começou por volta das 20h de ontem e se estendeu pela madrugada. A forte chuva que atingiu a região durante a noite fez um córrego transbordar e alagou diversas casas. Mais de 40 viaturas policiais foram deslocadas para o local. Para dispersar os moradores, a polícia usou bombas de efeito moral. A revolta só foi controlada por volta das duas horas da manhã de hoje, 24/02.

A zona Leste tem sido uma das mais castigadas pelas chuvas que atingem São Paulo desde dezembro de 2009, mas a prefeitura, que esta semana veiculou propaganda em rádios e TVs com o prefeito Gilberto Kassab (DEM) responsabilizando o excesso de águas pelos alagamentos, tem sido ineficiente para combater seu efeitos. Ao amanhecer, a situação já estava normalizada, mas policiais militares permaneciam em diversos pontos do bairro para evitar novos protestos. Apesar de desbloqueada, a estrada estava tomada pelo lixo e restos de móveis que foram queimados no protesto. “Perdi guarda-roupa, geladeira, tudo. A água chegou na altura do umbigo”, contou o eletricista Romildo Santos Silva, uma das vítimas da enchente.




2 comentários:

  1. É até legal de ir um pouco mais a fundo na questão, quantos policiais (tanto civis quanto militares) paulistas admiram o pensamento nazi? Conheço pelo menos um que deu o nome de Adolf ao filho.

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  2. Tem que ver quantos policias sabem quem foi Hitler e o que é nazismo, o nível dos policias paulistas é baixíssimo, como dizem alguns, o policial é o bandido que deu certo.
    Abs!

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