sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

América Latina: Venda de armas russas ultrapassa E.U.A.




Aí Lulinha, o negócio é comprar armamentos dos russos, nada de ir atrás dos yankees, das latas velhas do Sarkozy, tampouco dos suecos falidos. Os armamentos made in USA só servem para figuração nos filmes do Rambo, ou para abater camponeses no Afeganistão. Os soviéticos, digo, russos, sempre foram melhores.




A Federação da Rússia tornou-se o maior fornecedor de equipamento militar a países latino-americanos, superando os Estados Unidos da América entre 2008 e 2009. No entanto, o Tio Sam interfere no Brasil, nos programas de modernização militar? Se a Força Aérea Brasileira, declarou que prefere o Sukhoi SU-35 BM, porque é que Brasília pondera outras alternativas?

A venda de armas fornece segurança e proteção para o cliente, enquanto projetos conjuntos criam postos de emprego e estimulam as economias do comprador e do vendedor. Para o vendedor, contratos de manutenção e formação fornecem uma porta aberta para o fortalecimento dos laços econômicos e culturais mais a jusante.

América Latina já não o brinquedo de Washington. Na verdade, ela não é de ninguém. Políticas sensatas e socialmente progressistas varreram do poder as oligarquias fascistas assassinas apoiadas pelos EUA na maior parte do continente, e Moscou sempre foi respeitado pelo povo como um amigo e um aliado. Portanto, com a onda de Poder Popular, que recentemente despertou o continente, não constitui surpresa que os governos que deixaram de ser intimidados por seu vizinho do norte viram a Moscou para adquirir equipamento superior a preços melhores e condições mais flexíveis.

Venezuela, Brasil e Peru foram os principais compradores de equipamento russo, seguido por Colômbia e México, enquanto a Argentina está alegadamente considerando as actuais condições interessantes de pagamento de Moscou, e para 2010, Bolívia, Uruguai e Equador estão actualmente a negociar acordos.

Em 2009, a Federação Russa era o segundo maior fornecedor de armas no mundo após os E.U.A. na região latino-americana, e suas vendas de armas totalizaram mais de US$ 5,4 bilhões, após um crescimento de 900 por cento de 2004 a 2009. A Venezuela representou 4 bilhões de dólares, cerca de metade desta quantia a ser convertida em negócios que dão às empresas russas interesses nos campos venezuelanos de petróleo e de gás.

O estranho caso do Brasil

Quanto ao Brasil, o governo desse gigante despertado sensatamente coloca a prioridade sobre os contratos que colocam a ênfase em uma abordagem comum que ajude o país a desenvolver sua indústria bélica, mediante operações de fabrico e de transferência de tecnologia.

O que é estranho no Brasil é o fato de que as fontes Pravda.Ru têm indicado que a grande maioria dos pilotos e estrategistas da FAB (Força Aérea Brasileira) são favoráveis ao investimento na plataforma fantástica de equipamento russo, como a super-caça Yakovlev Yak-130, excelente para programas de treinamento e as operações de patrulha com seus baixos custos de compra e de manutenção. Além disso, o Sukhoi T-50 é a única caça de quinta geração, que pode ser comparada ao F-22 Raptor norte-americano. E por quê foi o Sukhoi SU-35BM, que a FAB preferia, excluído do Programa brasileiro FX-2?

Qual é o jogo que o chefe da FAB, Brigadeiro Junio Sato, joga? Ou seja, o quê está ele fumando? Por quê no seu programa de re-equipamento FX-2 para a Força Aérea Brasileira, ele está considerando o Gripen sueco e Rafale francês quando há alternativas melhores e de menor custo? Alguém está influenciando alguém no Brasil para não comprar o equipamento russo? E o quê é que Junio Sato vai dizer agora, que o Sukhoi não corresponde às normas e procedimentos do governo brasileiro?


3 comentários:

  1. decisões políticas nem sempre são muito racionais...

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  2. Quem enviou esta matéria para o Timothy foi eu, o louco fez uma ou outra modificação e publicou. Lógico, a parte que eu DETONO, numa singela homenagem, o CARPIDEIRA-MOR da caserna saudosa de 64 e 32, Juniti Saito, é todinha minha.

    Brasil no projeto PAK-FA T-50

    Algumas noticias vinculadas na internet deram a entender que o Governo brasileiro haveria assinado com a Rússia um acordo para a construção conjunta de uma aeronave de combate de 5ª geração, que deveria ser desenvolvida pelas empresas Sukhoi russa, Hindustan Aeronautics Limited indiana e Embraer brasileira. O acordo também previa que as empresas brasileiras Embraer e a Avibras seriam as responsáveis pela montagem dos caças no Brasil.

    O projeto, era visto como bastante importante para o Brasil. Ele poderia significar um grande avanço na indústria bélica nacional, uma vez que iria substituir as atuais aeronaves da FAB, consideradas obsoletas, por outras, com aviônica avançada e melhor manobrabilidade. Entretanto, tudo isso foi deixado para trás, pois o Brasil buscou a realização de projetos mais adequados a realidade e necessidade locais.

    O Brasil está oficialmente fora do projeto PAK-FA. A recente viagem do presidente Russo Dmitri Medvedev ao Brasil ocorrida em 25 de novembro de 2008 não resultou na assinatura de nenhum acordo relacionado ao projeto.[2]

    O Comandante da Força-Aérea brasileira, Juniti Saito, justificou: "Não quero denegrir a imagem do Sukhoi, mas o projeto não se encaixou nas nossas necessidades."[2]

    A Força Aérea brasileira alega que a exclusão dos aviões da Sukhoi ocorreram pela falta de comprometimento em repassar tecnologia.

    Contudo, o Itamaraty e fontes russas alegam o contrário,

    que a venda dos aviões Su-35 para o Projeto FX-2 não só resultaria na transferência de tecnologia, como também incluiria o Brasil no desenvolvimento do projeto PAK-FA.[3]

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Programa_russo_Pak-fa_T-50#Brasil_no_projeto_PAK-FA_T-50

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