O que poderá conter a sede de sangue do governo nazi-sionista de Israel?
Aviões israelenses bombardearam um aeroporto e outras instalações no sul de Gaza, enquanto forças ocupantes ameaçaram hoje com derrubar umas 200 casas em Jerusalém e prosseguiram a repressão e as detenções de palestinos na Cisjordânia. As incursões da aviação militar ocorreram na noite da terça-feira e esta madrugada contra o aeroporto internacional Iasser Arafat, situado na localidade de Dahaniya, em Rafah, fronteiriça com Egito na zona meridional deste enclave.
Fontes do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), que controla a faixa, relataram que as aeronaves dispararam cinco mísseis contra a instalação, sem causar vítimas, como parte de uma ação similar à de dias, quando feriram três pessoas.
Então, os aviões de Tel Aviv também atacaram um túnel subterrâneo localizado na fronteira deste território com Egito, usado pelos palestinos para aliviar as carências provocadas aqui por mais de dois anos e médio de bloqueio israelense.
O comando militar israelense confirmou o bombardeio e justificou-o como a resposta ao lançamento em dias passados de projéteis contra o oeste do deserto de Negev, no sul do Estado judeu, ao mesmo tempo que ameaçou com "continuar firmemente as operações".
Enquanto, fontes palestinas denunciaram que forças de segurança israelenses irromperam de forma violenta no entrada sul do povoado de Jenín e mobilizaram patrulhas ao redor da Universidade Aberta da el-Quds e os bairros de Marah Saad e Sweitat, na Cisjordânia.
Assim, despregaram um grande número de efetivos na rua Jenin e na aldeia Muthalath Al Shuhada, ainda que não realizaram detenções com as da terça-feira, quando detiveram a 16 pessoas durante blitz nas cidades cisjordanas de Tolkarem, Qalqelia, Nablus, Ramalah e Hebron.
Os militares sionistas, apoiados por dezenas de carros militares, também cercaram o acampamento de refugiados ShuÂ�fat, no norte da ocupada Jerusalém, depois dos choques desatados na segunda-feira.
Esses confrontos entre residentes e polícias israelenses deixaram ontem um saldo de dois adolescentes e três jornalistas palestinos feridos, além de que outros sofreram afetações pelos gases lacrimogêneos lançados pelos ocupantes para dispersar os protestos.
Paralelamente, servidores públicos de Jerusalém deram luz verde à iminente demolição de 200 casas palestinas em bairros de Silwan, uma zona superpopulosa por árabes justo afora das muralhas da Cidade Velha e a um custado da mesquita Al-Aqsa.
A municipalidade de Jerusalém ordenou o derrubamento de 100 moradias em Shiyah nas quais residem quatro mil dos 15 mil habitantes.
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