terça-feira, 22 de março de 2011

Israel ataca Faixa de Gaza e faz 17 feridos


Na surdina, como sempre. Ações como as verificadas na Líbia só servem como estímulo ao governo nazi-sionista de Israel. 

A aviação israelita efectuou, na noite desta segunda-feira, cinco ataques à Faixa de Gaza contra instalações do movimento islamita Hamas que provocaram 17 feridos, duas delas são crianças.
Israel ataca Faixa de Gaza e faz 17 feridos
Sete mulheres e duas crianças, estão entre os 17 feridos, na maioria ligeiros, afirmou o porta-voz dos serviços de urgência na Faixa de Gaza, Adham Abu Selmiya. Foto Mohammed Saber/EPA/LUSA
A informação é avançada pela AFP, que citando fontes palestianas, refere que os raides aéreos visaram um centro da polícia do Hamas, no Norte do território, campos de treino do seu braço paramilitar, as Brigadas Ezzedine al-Qassam e uma fábrica de materiais de construção na periferia da cidade de Gaza.
Sete mulheres e duas crianças, estão entre os 17 feridos, na maioria ligeiros, afirmou o porta-voz dos serviços de urgência na Faixa de Gaza, Adham Abu Selmiya.
O exército israelita recusou fazer qualquer comentário sobre a operação.
A aviação de Israel bombardeou ainda ao menos três posições na zona da cidade de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, sem causar vítimas.
Na primeira acção contra Khan Yunis o alvo era um grupo de activistas palestinianos, que conseguiu escapar. Um outro ataque atingiu o governo local e o terceiro visou um terreno sem construções.
A acção ocorre após as Brigadas Ezedin Al Qasam se declararem dispostos a respeitar as tréguas, desde que Israel "cesse a sua agressão" contra o território palestiniano.
"Se o inimigo contiver a escalada e a agressão contra o nosso povo, poderemos agir de acordo com o consenso nacional palestiniano", expressou o Hamas sobre o cessar fogo anunciado pelo movimento islâmico em Janeiro de 2009, após uma grande operação militar de Israel. "Mas o inimigo pagará um alto preço se prosseguir com a agressão e crimes contra o nosso povo na Faixa de Gaza".
Na madrugada desta terça-feira, um disparo procedente de Gaza atingiu o sul de Israel, poucas horas após um foguete explodir na cidade israelita de Ashkelon, na zona da fronteira. Os dois ataques não deixaram feridos.
No sábado, as Brigadas Ezedin Al Qasam fizeram mais de 50 disparos de morteiro contra o território israelita, após a morte de dois de seus militantes nos dias precedentes.
Nesta segunda-feira, o vice-ministro israelita das Relações Exteriores, Dany Ayalon, ameaçou de morte os líderes do Hamas caso estes prossigam com os ataques a Israel.

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2 comentários:

  1. esqueceu-se de dizer que o ato de Israel foi de retaliação, já que houve atentando em Jerusalem.

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  2. Thiago Luiz, Israel ataca todos os dias, há mais de cinquenta anos, a Palestina. Informe-se melhor sobre este tema, não se deixe levar pela mídia corporativa pró sionismo. Mesmo que houve o ataque, é um ato terrorista de algum grupo, a resposta de Israel é terrorismo de Estado, e quem paga é povo, muitas crianças morrem nesses ataques. Procure se informar sobre o movimento dos colonos de Israel, grupo que pões os talibãs no chinelo. Outro ponto, não são todos os judeus que concordam com a postura terrorista de seu governo, sionismo não é sinônimo de judaísmo.
    abs!

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