Ativistas do movimento nacional de luta contra a aids protestam contra mudança na administração do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo. O Conselho Nacional de Saúde também é contrário às alterações administrativas na instituição.
Menifestantes demonstram indignação com administação Serra na saúde e têm apoio do Conselho Nacional de Saúde
Cerca de 200 pessoas se reuniram em frente ao Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo , com objetivo de protestar contra a presença da Fundação Faculdade de Medicina (FFM) na gestão do instituto. Segundo o presidente do Fórum de ONG/Aids do Estado de São Paulo – entidade que organizou o protesto – Rodrigo Pinheiro, “essa medida que o governo Serra tomou não foi discutida, principalmente com a sociedade civil”. A manifestação foi realizada na manhã desta terça-feira (1/12), Dia Mundial de Luta Contra a Aids.
“Um dos objetivos do protesto é saber a real função da Fundação na gestão do Emílio Ribas. Isso ainda não ficou transparente. Também queremos que a sociedade civil e o Ministério Público acompanhem todo o processo”, explicou Pinheiro.
Aos gritos, manifestantes que usavam nariz de palhaço diziam: “Tenho aids, tenho pressa. Saúde é o que interessa”; “ O Emílio Ribas é do povo, saúde para todos”; “ Serra, vende não, Emílio é do povão”; “ Não ao preconceito, queremos respeito”.
Para Áurea Abbade, advogada e coordenadora do Grupo de Apoio à Prevenção à Aids (Gapa/SP), “a decisão do governo foi um ato escondido, pois ele esperou todos os ativistas viajarem para o Encontro Nacional de ONG/Aids (Enong), no Rio de Janeiro, para divulgar a mudança”.
Durante a manifestação, o ativista José Roberto Pereira (Betinho) declarou que não há o que comemorar no Dia Mundial de Luta Contra a Aids. “Queremos tratamento contra a lipodistrofia e mais respeito para as pessoas que vivem com o vírus e a doença”.
Vermelho
Ativistas do movimento nacional de luta contra a aids protestam contra mudança na administração do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo. O Conselho Nacional de Saúde também é contrário às alterações administrativas na instituição.
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