Telavive
Cerca de trezentas mil manifestantes concentraram-se em Telavive para reivindicar aumento dos salários, ensino gratuito, diminuição do valor da habitação e para contestar as privatizações. Em Jerusalém, os indignados mantêm-se acampados há três semanas.
“O aumento do custo de vida, da gasolina, o descontentamento com o governo, a precariedade laboral” motivaram os protestos promovidos este sábado pelos israelitas, e que se tornaram mais expressivos em Telavive.
O aumento do preço da habitação foi uma das contestações mais fortes. Em Telavive, nos últimos seis anos, o aluguer de uma casa subiu 250%, face a um aumento salarial de 1%.
Não sendo objecto de consenso, a questão relacionada com a ocupação dos territórios palestinianos é evitada para não causar rupturas no movimento.
Netanyahu tem-se esquivado a qualquer tipo de encontro com representantes do movimento, que é já considerada a maior ameaça ao seu governo da extrema-direita. O primeiro-ministro israelita já veio anunciar, procurando acalmar os ânimos, que em seis semanas lançará um plano para "mudar a face do país."
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