A “lista suja” do trabalho escravo atingiu a marca de 251 nomes, depois de serem incluídos mais 48 empregadores que foram autuados por submeter trabalhadores a situações degradantes. Entre os infratores, estão dois prefeitos: José Rolim Filho, de Codó (MA), e Vicente Pereira de Souza Neto, de Toledo (MG).
Sob responsabilidade do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), o cadastro é atualizado a cada seis meses. Os empregadores que pagarem todas as pendências trabalhistas e não reincidirem no crime podem sair da lista após um prazo de dois anos.
Na comparação entre regiões do país, a maior parte dos novos casos ocorreu no Centro-Oeste e no Sul. Com oito inclusões, Goiás aparece na primeira colocação, na divisão por estados.
Desde 2003, as instituições bancárias públicas estão impedidas de conceder empréstimos a infratores relacionados na lista. Alguns bancos privados seguem a recomendação e também dificultam o acesso ao crédito.
No último ano, 2.617 pessoas foram libertadas de trabalho semelhante ao escravo no Brasil. As irregularidades foram identificadas em 305 propriedades. No último mês de maio, deputados federais protocolaram o pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as denúncias.
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