Justiça condena Tânia Bulhões por formação de quadrilha

                                                                          

Cenas de São Paulo. A esquerda acima vemos uma cosmética operação policial para prender a delinquente de luxo Tânia Bulhões, comparsa de outra ladra, Eliane Tranquese. A direita, vemos a truculência policial de praxe, quando se trata dos pobres. A Dona da boca de luxo Daslu está solta até hoje, e certamente morrerá assim. Bulhões pagará algumas multas módicas, prestará alguns serviços sociais pra inglês ver, e seguirá tranquila. Enquanto isso, camelôs são espancados e presos diariamente nas ruas de São Paulo, e artistas de rua são perseguidos. Esse é o Brasil.

Último Segundo

Empresária já havia admitido fraude em importações de artigos de luxo

A empresária Tânia Bulhões Grendene Bartelle foi condenada hoje a quatro anos de reclusão, convertidos em duas penas restritivas, mais pagamento de multa, segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo. A decisão foi dada pelo juiz federal Fausto Martin De Sanctis, da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo, pelos crimes de falsidade ideológica, descaminho, formação de quadrilha e crimes contra o sistema financeiro nacional.

Segundo o TJ, Tânia está proibida de viajar ao exterior, por mais de dez dias, sem autorização judicial, pelo tempo fixado na sentença de pena privativa de liberdade (quatro anos) e deverá prestar serviço à comunidade na entidade Fundação Dorina Nowill para cegos.

Além disso, foi aplicada 20 dias-multa, mas eles foram considerados pagos em virtude de um acordo no procedimento de delação premiada. A defesa da empresária foi conduzida pelo advogado Marcio Thomaz Bastos, ex-ministro da Justiça.

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O processo é fruto de uma investigação da Polícia Federal iniciada em julho do ano passado, em que a empresária e outras 13 pessoas ligadas ao grupo Tania Bulhões foram acusadas de participar de um esquema de subfaturamento de importações e o uso de uma empresa laranja.

(Com Valor Online)