terça-feira, 5 de outubro de 2010

Eleito no sufoco, Alckmin inicia vingança contra José Serra

Será que Alckmin não irá aproveitar a chance de dar o troco?


O novo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), foi eleito por uma margem mínima de votos, apenas 0,66% dos votos o livraram de ter que disputar um segundo turno. Agora, ele deve trocar quase todo o secretariado montado pelo presidenciável tucano José Serra quando comandava o Estado e mantido até hoje pelo atual governador Alberto Goldman no Estado.



Tucanos fiéis a Alckmin na campanha da prefeitura em 2008, quando parte do partido não deu apoio a ele, devem ganhar força no novo governo. Este é o início do que muitos observadores do mundo político avaliam como a "vingança" de Alckmin pelas várias apunhaladas que ele já sofreu de José Serra.

Deixou cicatrizes na relação dos dois tucanos a traição que Serra operou contra Alckmin em 2008. Naquele ano, Serra apoiou a reeleição do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que havia sucedido Serra depois que ele abandonou a prefeitura para se candidatar ao governo do estado. Alckmin, que disputava a prefeitura pelo PSDB, acabou ficando em terceiro lugar na disputa, numa situação de humilhante derrota política.

Agora, reeleito governador, não precia mais manter as aparências que manteve no primeiro turno da disputa e deve começar sua vingança anti-Serra expurgando do governo estadual os aliados do presidenciável. 

Os deputados federais Duarte Nogueira, Edson Aparecido e José Aníbal, que trabalharam em 2008 e 2010 com Alckmin, são cotados para secretarias importantes. 

Entre os poucos secretários serristas que podem ser mantidos por Alckmin, estão Andrea Matarazzo, que assumiu a secretaria da Cultura neste ano e trabalhou na campanha do governador, e Paulo Renato, atual secretario de educação e cotado para continuar em outra pasta. 



Campanha presidencial



Oficialmente, o discurso que predomina entre aliados de Alckmin é o de que o governador eleito se dedicará integralmente à campanha de Serra neste mês. Nos bastidores, entretanto, alckmistas admitem que ele não tem motivos para se "desdobrar" pelo presidenciável. 

Se Serra perder a eleição presidencial, Alckmin pode se sobressair entre os principais líderes do PSDB, ao lado do senador eleito por Minas, Aécio Neves, que também aposta na derrota de Serra para assumir o posto de novo líder da oposição e, assim, fortalecer sua pretensão de disputar a presidência em 2014.







3 comentários:

  1. Kassab, Serra, Alckmin, Mercadante, qual é a diferença, moro na periferia, muda, goverdo de dois em dois anos, e tudo continua igual...

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  2. o Alkimin e o Aécio vão(e já estão)dando uma banana para o"Mr Burns"ou o"cérebro"!serra só tem a"grande imprensa"!além do eleitor"escolarizado"de são paulo q o elegeu com mais de 40%!

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  3. Coyot:a culpa não é sua.é em grande parte da elite de são paulo.q se expressa na imprensa!essa imprensa,quer q voce pense dessa forma.

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