Abaixo o PSDB
Contra o Derrotismo e o Voto Nulo
José R. Mao Junior (Professor do IFSP e vocalista dos Garotos Podres)
Lincoln Secco (Professor da FFLCH - USP)
Lincoln Secco (Professor da FFLCH - USP)
O Partido dos Trabalhadores (PT) sempre combinou uma enorme capacidade de chegar aos lugares mais recônditos da alma brasileira com uma incompetência estratégica ímpar.
Só assim se explica a disseminação de um sentimento derrotista que recorta o corpo político da esquerda desde a sua base militante e simpatizante até a cúpula da campanha de Dilma Roussef. Os petistas são os únicos capazes de transformar uma vitória esmagadora no primeiro turno numa derrota política, permitindo que as campanhas localizadas do adversário, outrora inúteis, consigam adquirir massa crítica capaz de desencadear uma reação em cadeia contra a candidata petista.
Há em curso uma guerra subterrânea feita particularmente na Internet. Ela dissemina duas idéias daninhas: o voto nulo e a derrota inevitável. Evidentemente, a abstenção eleitoral é decisão autônoma de grupos políticos de esquerda, porém visam apenas o público pequeno (mas por vezes influente) que os conhece. Um público de esquerda e não de direita. Por isso, o voto nulo é um voto no PSDB.
A segunda idéia é a da inevitabilidade da derrota. Pululam boatos de origem duvidosa com críticas à candidata e à Lula e, especialmente, sobre o reacionarismo inato da população paulista, onde o PSDB governa há muitos anos (o que explicaria a impossibilidade de conquistar votos paulistas). Evidentemente, isto só interessa aos adversários. O fato é que não existe povo naturalmente conservador. No Estado de São Paulo Dilma obteve 37,31% dos votos contra 40,66% do adversário. Da diferença de cerca de 14 milhões e meio de votos que ela obteve sobre o segundo colocado, quase nove milhões foram votos paulistas. Nem precisamos lembrar que o PT já governou as mais importantes cidades paulistas, como Ribeirão Preto, Franca e Campinas (para não citar a capital e os municípios da Grande São Paulo).
Os conhecedores das fabulosas histórias sobre as sabotagens na II Guerra Mundial, feitas pela divisão Skorzene, sabem que os falsos boatos eram tão graves que a punição era o fuzilamento. A contra-ofensiva neste campo já vem sendo realizada por Dilma. Ela tem mostrado que a vitória do PSDB significaria a privatização de nossa maior riqueza futura (o Pré-Sal) e uma mudança de grandes proporções na correlação de forças políticas na America Latina a favor de uma corrente política que apoiou recentemente golpes contra Chavez, Zelaya e Corrêa. Não é por acaso que o candidato tucano e seus apoiadores da imprensa tenham feito estranhas reuniões no Clube Militar...
Votar Nulo é Apoiar Serra! Não ao Voto Nulo!
Dilma Presidente!
Desculpa Sérgio mas aí pegô pesado demais...
ResponderExcluirvirei admirador deste blog. eles não passarão! abraços e parabéns!!!!
ResponderExcluirSérgio, quem é Sérgio????
ResponderExcluirSérgio é aquele cara que disse:
ResponderExcluir— "Povo da esquerda, ajudem-me, parece que só a direita comenta minhas postagens, socorro!! Ajudem esse pobre comunista..."
Achei que você pudesse ser do POUM, pelo jeito tava mais pra PCE.
Salud!
EU QUERO SABER DELA!Gostaria de saber onde está a Monica Serra que não aparece acompanhando o maridão na campanha tukanalha.Será que esta com receio de ser questionada sobre o ABORTO?Esconderam a MONICA SERRA!
ResponderExcluirCaro anônimo, como diria Negrin, trata-se de ganhar a guerra, depois discutimos a Revolução. Enquanto trotskistas e anarquistas estão trocando tiros com comunistas em Madri, os falangistas estão mais unidos do que nunca. Desse jeito eles tomam o poder e vão demorar uns quarenta anos para cair.
ResponderExcluirSalud!